Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é
repassada através da comunicação ou imitação às gerações seguintes.
Dessa forma, a cultura representa o patrimônio social de um grupo sendo a soma de padrões dos comportamentos humanos e que
envolve: conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia, relações espaciais, noção de tempo,
conceitos de universo.
A cultura na sociologia representa o conjunto de saberes e tradições de um povo. Estes são produzidos pela interação social entre os
indivíduos de uma comunidade ou sociedade. A partir das necessidades humanas vão sendo moldados e criados padrões e
comportamentos que geram uma determinada estrutura e organização social. Vale lembrar que nenhuma cultura deve ser considerada
superior à outra. O que existe são diferenças culturais entre os diversos grupos. Ao fazer juízo de valor sobre algum aspecto externo à sua
cultura, podemos estar sendo etnocêntricos. O etnocentrismo ocorre quando consideramos nossos hábitos ou condutas superiores aos de
outrem e isso pode gerar preconceitos não fundamentados.
Pertencer a um lugar significa ter uma conexão com a organização ou com o grupo de
pessoas que faz com que você sinta que pode ser você mesmo. Isso não está relacionado
apenas ao local de trabalho, por exemplo, mas também a uma necessidade psicológica.
Estimular o pertencimento, no entanto, leva um tempo, e nem sempre o processo é linear.
É preciso se concentrar na diversidade e criar uma cultura inclusiva para que possa se
chegar ao pertencimento.
Apesar da palavra diversidade ser utilizada para denotar o processo de inclusão cultural e de gênero nas empresas, na
política, nos relacionamentos e na sociedade, a diversidade também pode se referir ao meio ambiente. “Escolhemos duas
formas de diversidade para ser abordarmos durante o mês de setembro: a diversidade cultural que diz respeito à nossa
responsabilidade em conciliar diferentes pessoas no ambiente em que estamos , unindo-as em colaboração, e à
biodiversidade que diz respeito à nossa responsabilidade com o meio ambiente e como isso impacta nosso modo de
viver”
O Brasil, com toda a sua dimensão territorial e sua pluralidade cultural, religiosa e étnica, poderia ser um exemplo de
diversidade cultural. Porém, nem tudo são flores. Há muito a fazer no que se refere à inclusão de afrodescendentes
no mercado de consumo; na diminuição dos casos de violência contra mulheres, negros e homossexuais; para
minimização da desigualdade de gênero.
Direitos humanos são direitos e liberdades fundamentais que pertencem a cada uma e cada um de nós, em todas
as partes do mundo. Liberdade, vida e respeito são temas essenciais para entender o assunto.
As noções e normas básicas para uma uma boa convivência entre os seres humanos permeia as sociedades desde
muito tempo e de diversas maneiras. Mas diante de diferenças culturais, atrocidades e tragédias vivenciados em
diversos períodos da nossa história, um acordo entre as nações que garantisse, de maneira igualitária, universal e sem
distinções, direitos fundamentais para todas as pessoas era necessário.
Direitos humanos não são apenas leis presentes em um documento. Eles refletem decisões que tomamos e situações que
vivenciamos diariamente, sobre nosso cotidiano, nosso dia-a-dia. Por exemplo, se algo que um político faz nos incomoda, a
maioria de nós não pensa duas vezes antes de falar sobre isso com nossa rede de amigos. Quando você faz isso, você está
exercendo um direito humano – o seu direito à liberdade de expressão. Aí está uma ponto importante de ser lembrado sobre
direitos humanos: quando estão sendo respeitados, eles passam quase despercebidos. A maioria das crianças não acorda de
manhã comemorando a possibilidade de exercer seu direito à educação. Mas aqueles que fugiram de países em que lhes foi
negado o direito de ir à escola podem muito bem apreciar isso um pouco mais. .