Pesquisa sobre crianças e adolescentes em situação de rua e em acolhimento institucional com
trajetória de vida nas ruas identificou violações de direitos sofridos por essa população, incluindo a
luta pela sobrevivência, o racismo estrutural, o trabalho precoce, a baixa escolaridade, a violência
vivenciada nas ruas e também no âmbito familiar. Tais situações são agravadas ainda pelo contexto
da pandemia de covid-19 no país, e esses grupos tornam-se mais vulneráveis, segundo avaliação de
especialistas.
A cidade de São Paulo, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem uma
população estimada em 12,2 milhões de habitantes, com renda per capita anual de R$ 57,7 mil, o que a
coloca no posto de uma das cidades mais ricas da América Latina. Por outro lado, existem 437 crianças
de zero a 11 anos de idade e 228 adolescentes de 12 a 17 anos que vivem nas ruas da metrópole
mesmo em meio à pandemia da Covid-19, o novo coronavírus.
Soluçao
Torna-se evidente, portanto, que a situação das crianças moradoras de rua vem agravando-se no Brasil.
Para atenuar o problema, é necessário que a Receita Federal em parceria com os municípios, torne
eficaz o atendimento às crianças e adolescentes, através de verbas destinadas aos conselhos tutelares,
para melhorar a infraestrutura e garantir direitos básicos, como alimentação e moradia.