Reabilitação fisioterapêutica no pós
operatório de fratura de fêmur
FASE 3: FASE EXTERNA
2 a 8 semanas
Objetivos
1. Aumentar o limear de dor
Modalidades eletrotermofototerapêuticas
(calor superficial pode ser incluido)
2. Estabelecer a ADM do quadril em 70 a 90° de flexão
Iliopsoas; Quadríceps e reto femoral; Gastrocnêmio e sóleo; Isquiotibiais
3. Alcançar equilíbrio e propriocepção se a capacidade de sustentação de peso permitir.
Treinamento neuromuscular (prancha e equilíbrio)
4. Obter força em 3 ou 4 nos teste de força (teste
de Trendelenburg + indica fisioterapia adicional
para fortalecimento e treinamento da marcha.
Membros Superiores
Iniciados de acordo com a necessidade.
Membros Inferiores
Exercícios sem sustentação de peso, como deslizamentos do
calcanhar, abdução do quadril em supino, elevação da perna
reta e agachamentos de arco curto.
Exercícios com sustentação e transferência de peso,
agachamentos modificados contra a parede em
aproximadamente 45° de flexão do quadril, investidas
modificadas (anterior e lateral) e subida e descida de escadas.
Condicionamento
Cardiovascular
Terapia Manual
Mobilização do tecido mole do quadril póstero ou ântero-lateral;
Técnicas de contração-relaxamento dentro dos limites das
restrições do quadril; Alongamento passivo lateral do quadril, do
joelho e da coluna lombar dentro dos limites das restrições.
5. Obter independência em todas as transferências.
7. Atingir um padrão normal de macha com
uma bengala quadrangular ou reta, usada
no lado oposto, em superfícies niveladas.
Treinamento Funcional
Superfícies planas e escadas com dispositivos
auxiliares até todos os tipos de superfícies
6. Evitar o máximo de aderências na cicatriz
FASE 4: FASE FINAL a
partir da 9º semana
Objetivos
1. Aumentar o limear de dor durante os exercícios
2. Estabelecer a ADM do quadril em 90° de flexão
3. Atingir uma força do músculo da MI envolvido
para 5 com o teste muscular manual.
Progressão dos
exercícios (aumento da
resistência). Programa
de exercícios
terapêuticos (1-2 anos),
até que a força do
membro afetado esteja
igual à do não afetado
Condicionamento de
baixo impacto,
quando aplicável.
4. Obter independência
Subir escadas sem usar dispositivos auxiliares
Funcionalidade (AVDs).
Locomoção, sem disfunção da marcha
5. Alcançar equilíbrio e propriocepção
Treino neuromuscular (propriocepção+equilíbrio)
6. Retornar ao emprego ou aos lazeres anteriores, de acordo com as indicações.
FASE 1
FASE INTERNA
24h para alta
4-8 sessões (2x dia) 1º dia P.O.
Avaliações diárias
TRATAMENTO
DOMICILIAR 1 a 7 dias
Verificar segurança, incluindo movimentação
e ajuste da altura dos móveis, remoção de
tapetes, revisão das posições de sentar e
dormir, cuidados com o quadril e progressão
do programa de exercícios domiciliares.
Objetivo:
1. Evitar complicações P.O.
Infecções, efeitos nocivos da imobilização, embolia pulmonar, TVP
Mudanças de decúbito (2 em 2h) e orientações
2. Aumentar o limear de dor e reduzir edema
Modalidades eletrotermofototerapêuticas
Gelo, elevação, eletroterapia
3. Atingir um nível funcional independente com supervisão mínima
Deitar e levantar da cama, entrar e sair de um cômodo, sentar e levantar de
cadeiras de alturas variadas
Programa de exercícios terapêuticos e domiciliares.
Resistência para as extremidades não envolvidas;
Bombas de tornozelo; Fortalecimento de quadríceps,
glúteos e isquiotibiais da perna envolvida; Abdução
ativa e isométrica do quadril da perna envolvida (não
realizar se for osteotomia da perna envolvida); Flexão
assistida ativa do quadril e do joelho; Agachamento de
arco curto usando a perna envolvida
Exercícios de
sustentação de
peso, como
elevação do
calcanhar e
miniagachamentos
contra uma parede
5. Obter independência
nas AVDs em domicílio
Intensidade de
sustentação do peso
(médico cirurgião)
4. Assegurar treinamento
domiciliar da marcha com
aparelho de assistência
Treino funcional de mudanças
de decúbito, posição sentada