As tecnologias e as Tecnologias da
Informação e Comunicação.
Na década de 1960, Marshall
McLuhan afirma que as ferramentas
são extensões do próprio homem.
Rosenblueth (1980, apud SANCHO 1998, p.
31),classifica em:
1. a) Materiais – Físicas: engenharia civil, elétrica, eletrônica, nuclear e espacial;
Químicas: inorgânica e orgânica; Bioquímica: farmacologia, bromatologia; Biológicas:
agronomia, medicina, bioengenharia).
2. b) Sociais – psicológicas: psiquiatria e pedagogia, psicossociológicas, psicologia
industrial, comercial e bélica; Sociológicas: sociologia e ciências políticas aplicadas,
urbanismo e jurisprudência; Econômicas: ciências da administração, pesquisas
operacionais e bélicas.
3. c) Conceituais – Informática
4. d) Teorias de sistemas – teoria de autômatos, teoria da informação, teoria dos sistemas
lineares, teorias do controle, teorias da otimização, etc.
QUATRO CORRENTES DE ESTUDOS NO SECULO XX,
1) A teoria instrumental.
Corresponde a visão do senso
comum, segundo a qual as
tecnologias são ferramentas
que têm objetivo de servir aos
fins dos que delas fazem uso.
2) A teoria substantiva. A
tecnologia não é um simples
meio, mas transformou-se em
um ambiente e em uma forma
de vida: esse é o seu impacto
“substantivo.”
3) A teoria crítica. A
tecnologia seria um
“campo de luta social ou
talvez uma metáfora,
melhor seria um
parlamento das coisas em
que formas alternativas
são debatidas e discutidas”
(CARVALHO, 2007).
4) A teoria
construtivista. Para
essa corrente de
pensamento, não
há como separar
tecnologia de
sociedade,[....] pois
o processo de
criação e produção
é, de cada
sociedade.
Analisando essa classificação, podemos concluir que existem dois campos: tecnologias dos materiais
(duras) e tecnologias dos processos de gestão (flexíveis)
As primeiras referem-se aos processos
técnicos de produção dos instrumentos
utilizados pelo homem, desde os
artefatos mais simples até o mais
sofisticado
As segundas designam os
processos de gestão e
controle das relações que se
estabelecem na sociedade,
desde as mais superficiais e
circunstanciais, até as mais
complexas e sofisticadas.
“[...] com a escrita, as representações perduram em outros formatos que não
o conto ou a narrativa, tendência ainda maior quando se passa do
manuscrito ao impresso e à medida que o uso dos signos escriturários
torna-se mais intenso e difundido na sociedade” (LÉVI, 1999, p. 89 e 92).
A telecomunicação e a comunicação via tecnologias digitais
encurtaram distâncias e comprimiram o tempo. A nova noção de
espaço e tempo, gerada pela velocidade das alterações tecnológicas
aplicadas aos processos informativos e comunicativos, é uma
realidade e uma das alterações mais significativas.
Essa cultura, ou essas culturas, vêm
modificando também os sistemas de
funcionamento da produção material e de
conhecimento dessas sociedades, afetando
diretamente os mecanismos de controle da
produção, as políticas públicas, o mercado de
trabalho, a produção científica entre outros. E
esse é um processo que avança não apenas nas
sociedades desenvolvidas, mas também nas
sociedades em desenvolvimento, nos lugares
mais longínquos e imaginados.