DROGAS IMPORTANTES NA UTI

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Gabriela Aline Herberts Breunig
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DROGAS IMPORTANTES NA UTI
  1. NORADRENALINA
    1. O QUE É? É um precursor endógeno da adrenalina, interage predominantemente com receptores alfa adrenérgicos, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor. É utilizada principalmente para correção de alterações sistêmicas no estado de choque, com o intuito de oferecer suporte hemodinâmico e restabelecer a perfusão tecidual.
      1. Apresentação da noradrenalina: A Noradrenalina é utilizada por via endovenosa, sendo comercializada em ampolas de 4ml/4mg. A dose usual utilizada é 0,01 a 3 mcg/Kg/min. Pode ser administrado sem diluição em bomba de seringa em acesso central ou diluição de 4 amp (16 mg) em 234 ml de SG 5% (recomendado) na concentração de 64 mcg/ml.
        1. Mecanismos de ação: Droga que tem capacidade de agir nos receptores alfa 1 (principalmente) e também no beta 1, exercendo de maneira significativa um efeito vasopressor. Também apresenta efeito inotrópico positivo, em decorrência da estimulação beta- adrenérgica, contudo, apresenta taquicardia menos pronunciada. Em baixas doses, promove aumento da pressão arterial, do índice de trabalho do ventrículo esquerdo, do débito urinário e do índice cardíaco. Em doses superiores a 2 mg/min, ocorre incremento da vasoconstrição periférica com aumento da resistência vascular sistêmica e diminuição da perfusão renal, esplâncnica, pulmonar e musculatura esquelética.
          1. Indicações: A noradrenalina é uma droga muito efetiva no aumento da pressão arterial, em razão de sua ação predominantemente vasopressora. É utilizada como droga vasopressora no tratamento do choque séptico, na síndrome da resposta inflamatória sistêmica, e na síndrome inflamatória pós circulação extracorpórea em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Também pode ser utilizada no choque cardiogênico, principalmente como decorrência do infarto agudo do miocárdio assim como no tratamento inicial do choque hipovolêmico grave, até que ocorra o restabelecimento da volemia, com a terapia de reposição de fluido.
            1. Efeitos adversos: A tentativa de melhorar a oxigenação tecidual mantendo uma pressão arterial média que permita a auto-regulação orgânica através do uso de drogas vasopressoras pode trazer consequências hemodinâmicas graves. Os principais efeitos colaterais são semelhantes aos da adrenalina, tais como arritmias cardíacas, hipertensão, cefaléia e vômitos. A taquicardia é a manifestação mais freqüente, principalmente em pacientes com hipovolemia, isquemia e necrose de extremidades, úlceras de estresse, íleo e má absorção, isquemia mesentérica, deterioração da barreira da mucosa gástrica e entérica vasoconstrição coronariana (vasopressina). Há possibilidade de associada à disfunção miocárdica o uso de vasopressores provocarem diminuição no índice cardíaco e no transporte de oxigênio. Nos pacientes que receberam noradrenalina em doses superiores a 0,5 µg/kg/min e naqueles que apresentavam falências prévias em dois ou mais órgãos, verificou-se aumento da mortalidade. Nesta situação é d
            2. VASOPRESSINA
              1. Definição: A vasopressina é o nome convencionalmente dado ao hormônio antidiurético (ADH), que é um hormônio nonapeptídico secretado pela neuro-hipófise em resposta a um aumento da osmolalidade plasmática ou à presença de hipovolemia grave. É importante por sua ação antidiurética sobre o rim, mas também é um vasoconstritor potente na pele e em alguns outros leitos vasculares. Análogos da vasopressina são utilizados para tratamento de choque vasodilatador e em condições em que os mecanismos antidiuréticos estão alterados, como no diabetes insipidus.
                1. Mecanismos de ação: A vasopressina, em doses terapêuticas usadas para choque vasodilatador, estimula o receptor AVPR1a (ou V1) e aumenta a resistência vascular sistêmica e a pressão arterial média. Em resposta a esses efeitos, pode ser observada uma diminuição na frequência cardíaca e no débito cardíaco. Quando o receptor V2 é estimulado, o monofosfato de adenosina cíclico (cAMP) aumenta, o que por sua vez aumenta a permeabilidade à água no túbulo renal, resultando em diminuição do volume de urina e aumento da osmolalidade. A vasopressina, em doses pressoras, também causa contração do músculo liso no trato GI, estimulando os receptores V1 musculares e a liberação de prolactina e ACTH via receptores V3.
                  1. Farmacocinética e farmacodinâmica do vasopressina A vasopressina não é absorvida por via oral, pois é destruída pela tripsina no trato gastrointestinal. Por isso, deve ser administrado por via parenteral. O efeito máximo da vasopressina é alcançado com 1 a 2 horas após sua administração. Quando administrado por via endovenosa, o pico ocorre dentro de 15 minutos do início da infusão IV contínua. O efeito antidiurético dura até 8 horas, mas o efeito vasopressor dura cerca de 20 minutos após o fim da infusão. A metabolização ocorre principalmente no fígado e rins. A droga é eliminada pela urina, sendo que cerca de 5% é eliminada em sua forma original. A meia-vida é cerca de 10 a 20 min.
                    1. Indicações A principal indicação é para aumentar a pressão arterial em adultos com choque vasodilatador (por exemplo, sepse) que permanecem hipotensos apesar da ressuscitação com fluidos e catecolaminas. Para uso off-label, ou seja, fora das recomendações oficiais, é utilizada no diabetes insípido central (agudo) e na hemorragia de varizes gastroesofágicas.
                      1. Contraindicações A principal contraindicação são hipersensibilidade conhecida à vasopressina ou a qualquer componente da formulação.
                        1. Efeitos adversos Ocorrem poucos efeitos adversos, sendo a maioria de natureza cardiovascular. Já foram relatados casos fibrilação atrial, bradicardia, doença cardíaca isquêmica, isquemia de membro (distal), baixo débito cardíaco, insuficiência cardíaca direita, choque (hemorrágico). Embora a vasopressina administrada por via endovenosa possa causar espasmos das artérias coronárias, levando à angina, porém esse risco pode ser minimizado se os peptídeos antidiuréticos foram administrados via intravenosa. Outras alterações relatadas incluem: lesão cutânea (isquêmica), hiponatremia, isquemia mesentérica, contagem de plaquetas diminuída, hemorragia (intratável), aumento da bilirrubina sérica e insuficiência renal.
              2. MIDAZOLAN
                1. Indicado para: Tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos
                  1. Quais as contraindicações do Maleato de Midazolam? Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente da formulação.
                    1. Reações adversas: Distúrbios do sistema imunológico Reações de hipersensibilidade e angioedema podem ocorrer em indivíduos suscetíveis. Distúrbios psiquiátricos Estado de confusão, desorientação, embotamento emocional, distúrbio emocional e do humor. Esses fenômenos ocorreram predominantemente no início do tratamento e geralmente, desaparecem na administração das doses seguintes. Mudanças da libido foram reportadas ocasionalmente. Depressão Depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de benzodiazepínicos. Reações paradoxais, como inquietação, agitação, hiperatividade, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, agressividade, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer. Nesse caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. A ocorrência desses efeitos é mais provável em idosos. Dependência O uso mesmo em doses terapêuticas pode ocasionar o desenvolvimento de dependência física.
                2. FENTANILA
                  1. Fentanila é indicada nestá indicado: - para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para administração conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.
                    1. Quais as contraindicações do Fentanila? Fentanila é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade à Fentanila ou aos adesivos presentes no sistema terapêutico. Fentanila é contraindicada para o tratamento da dor aguda ou da dor pós-operatória, pois não permite ajuste de dose durante uso em curto período e porque pode ocorrer hipoventilação grave ou de risco à vida. Fentanila é contraindicada em pacientes com depressão respiratória significativa. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
                      1. Como usar o Fentanila? Fentanila é um adesivo terapêutico transdérmico que proporciona uma liberação sistêmica contínua de Fentanila, um analgésico opioide potente, durante 72 horas. Fentanila é uma unidade retangular, transparente, composto de duas camadas, o suporte oclusivo e a camada contendo a Fentanila. Fentanila está disponível em quatro concentrações diferentes, mas a composição por unidade de área de cada uma delas é idêntica. Os adesivos são projetados para liberar aproximadamente 12, 25, 50 e 100 mcg/h de Fentanila base na circulação sistêmica, o que representa aproximadamente 0,3; 0,6; 1,2 e 2,4 mg por dia, respectivamente. A dose inicial apropriada de Fentanila deve ser baseada no histórico de administração de opioides dos pacientes. Recomenda-se que Fentanila seja administrado em pacientes que tenham demonstrado tolerância aos opioides.
                        1. Indicação: - para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação). - para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional. - para administração conjunta com neuroléptico, como o droperidol, na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional. - para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. - para administração espinhal no controle da dor pós-operatória, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal.
                  2. ROCURÔNIO
                    1. Bloqueador neuromuscular não despolarizante
                      1. Indicação ​É indicado como adjuvante à anestesia geral para facilitar a intubação endotraqueal em procedimentos de rotina e de indução de sequência rápida de anestesia bem como para relaxar a musculatura esquelética durante intervenções cirúrgicas. Também é indicado como adjuvante na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para facilitar a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.
                        1. Administração ​Endovenoso (bolus ou infusão contínua).
                          1. Reações adversas3 > 1%: Cardiovasculares: hipertensão, hipotensão. < 1% (limitação importante ou risco de vida): ECG anormal, reação anafilactoide, anafilaxia, arritmia, broncoespasmo, edema no local da injeção, soluços, prurido, náuseas, resistência vascular pulmonar (aumento), erupção cutânea, ronco, choque, taquicardia, vômitos, sibilos. Toxicologia: Em caso de superdose e prolongamento do bloqueio neuromuscular, o paciente deve continuar a receber suporte ventilatório e sedação. Tratamento: Inibidor da acetilcolinesterase (neostigmina): 0,5-2mg EV em bolus associado a 0,6 a 1,2mg de de atropina para reduzir os efeitos colinérgicos. Repetir, se necessário. Raramente a dose de neostigmina deverá exceder 5mg. Agente reversor de bloqueio neuromuscular de ligação seletiva (sugamadex): Reversão de rotina: 4mg/ kg é recomendada quando a recuperação atinge 1-2 contagens pós-tetânicas (PTC) após bloqueio induzido pelo rocurônio. O tempo médio para a recuperação da razão T4/T1 de 0,9
                            1. Contraindicação ​Hipersensibilidade ao rocurônio, ao íon brometo ou a qualquer um de seus componentes.
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