tuberculose

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primeira atividade de doenças
Geh Duran
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tuberculose
  1. QUADRO CLÍNICO: tuberculose pulmonar pode ser em 3 tipos de manifestações: TB primária: ocorre no primeiro contato com o bacilo, geralmente na infância Febre, sudorese noturna, inapetência. Radiografia e tomografia: geralmente normais, e quando alteradas apresentam adenopatia hilar, infiltrados pulmonares, derrame pleural, complexo de Ranke e Nódulo de Ghon. TB secundária: recorrente da reativação dos bacilos que ficaram latentes dentro dos macrófagos após a infecção, mais comum em adultos e adolescentes Febre, sudorese noturna, perda ponderal, inapetência, tosse com ou sem hemoptise. Radiografia e tomografia: geralmente alterada, envolvendo com frequência os lobos superiores. Os achados mais importantes são cavidades e infiltrados, podendo haver padrão de árvore em brotamento na TC de tórax. TB miliar: bacilo alcança a corrente sanguínea e dissemina para vários órgãos, como resultado da TB primária ou da reativação de um foco latente de TB com disseminação hematogênica, mais comum e
    1. AGENTE ETIOLÓGICO: Mycobacterium tuberculosis (MTB).
      1. DEFINIÇÃO: doença infectocontagiosa causada por uma das sete espécies de micobactérias que fazem parte do complexo Mycobacterium tuberculosis (MTB) ou bacilos kock (BAAR).
        1. TRANSMISSÃO: é transmitida pelos bacilos expelidos por um indivíduo contaminado quando tosse, fala, espirra ou cospe, se dissemina através de aerossóis no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram. Contactos próximos (pessoas que tem contato frequente) têm alto risco de se infectarem. A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa activa (e não de quem tem a doença latente). A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência.
          1. DIAGNOSTICO: é realizado a partir do quadro clínico do paciente, associado ao exame de imagem compatível com o caso e uma pesquisa bacteriológica que evidencie a presença do MTB. A pesquisa bacteriológica, baciloscopia, consiste na pesquisa do bacilo pela coloração de Ziehl-Neelsen, e deve ser feita em todos os pacientes sintomáticos respiratórios durante a estratégia de busca ativa. Pode ser realizado também um teste rápido molecular (TRM), que utiliza a técnica PCR em tempo real para detectar o material genético do MTB, ou uma cultura para micobactéria, o padrão ouro para diagnóstico da tuberculose. A cultura é mais sensível que a baciloscopia, pois permite a detecção de outras micobactérias e a realização de teste de sensibilidade aos antibióticos. Sua desvantagem é devido à demora do tempo de resultado, que pode ser de até 8 semanas.
            1. PREVENÇÃO: A imunização com vacina BCG dá entre 50% a 80% de resistência à doença. Em áreas tropicais onde a incidência de micobactérias atípicas é elevada (a exposição a algumas "micobactérias" não transmissoras de tuberculose dá alguma proteção contra a Tuberculose), a eficácia da BCG é bem menor.
              1. CONTROLE: Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) está integrado na rede de Serviços de Saúde. É desenvolvido por intermédio de um programa unificado, executado em conjunto pelas esferas federal, estadual e municipal. Está subordinado a uma política de programação das suas ações com padrões técnicos e assistenciais bem definidos, garantindo desde a distribuição gratuita de medicamentos e outros insumos necessários até ações preventivas e de controle do agravo. Isto permite o acesso universal da população às suas ações.
                1. TRATAMENTO:é feito em 2 fases: Fase intensiva (ataque): rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol → durante 2 meses. Fase de manutenção: rifampicina + isoniazida → iniciado após a fase de ataque e cura, no mínimo, 4 meses, a depender da apresentação clínica da tuberculose. Pacientes alcoólatras, portadores de HIV, diabéticos e gestantes devem receber piridoxina em associação ao esquema básico. Existem algumas variações no tratamento da tuberculose com pacientes hepatopatas, com coinfecção de HIV e TB, ou nos casos de TB drogarressitente e as tuberculoses extrapulmonares, além de seus efeitos colaterais. No material completo do Estratégia MED você tem acesso a todas essas variações, não deixe de conferir! Caso o paciente trate adequadamente a tuberculose, receba alta por cura e posteriormente desenvolva novo quadro de tuberculose, definimos esse novo quadro como recidiva. A suspensão do tratamento por mais de 30 dias consecutivos é considerada como abandono.
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