Crises convulsivas recorrentes e
espontâneas não necessariamente
provocadas por um fator reversível ou
evitável. É preciso que tenha havido duas ou
mais crises convulsivas dentre de 24 horas
para fechar o diagnóstico de epilepsia
Crise Convulsiva
Alteração aguda e transitória da função cortical
cerebral caracterizada por descargas neuronais
anômalas, excessivas e sincronizadas, podendo
gerar abalos musculares, sensoriais e psíquicos
Tipos de crises convulsivas
Focais
Apenas um hemisfério
cerebral é afetado inicialmente
Sem sintomas
discognitivos
Paciente tem seu estado de consciência
preservado, podendo ter apenas
alterações motoras e aura, e paralisia de
Todd pós-ictal.
Com sintomas
discognitivos
Paciente perde a consciência, além de
ter aura, automatismos durante a crise
e amnésia e afasia pós-ictal.
Que generalizam
Paciente inicia com alguma manifestação
focal que logo evolui para uma crise
generalizada, geralmente do tipo
tônico-clônica.
Generalizadas
Ambos os hemisférios são
afetados desde o início do quadro
Ausência
Típica
Episódios súbitos e breves de perda de
consciência sem perda do tônus postural. A
consciência retorna de maneira súbita e sem
manifestações pós-ictais.
Atípica
Lapsos de consciência mais duradouros e
com início e fim não tão súbitos, também
sem manifestações pós-ictais.
Tônico-clônica
É o tipo mais comum de crise convulsiva induzida por
fatores desencadeantes. A fase tônica tem curta
duração, sendo seguida pela fase clônica. No período
pós-ictal o paciente encontra-se inconsciente, com
paralisia flácida generalizada, sendo comum haver
relaxamento esfincteriano e incontinência urinária e/ou
fecal.
Clônica
Variante da crise tônico-clônica, em
que predomina o componente clônico
Tônica
Variante da crise tônico-clônica, em
que predomina o componente tônico
Atônica
Caracterizada por uma súbita e breve perda
do tônus postural, geralmente acompanhada
de perda de consciência, com recuperação
rápida e sem manifestações pós-ictais.
Mioclônica
Contração muscular involuntária súbita
e breve, que envolve apenas uma parte
do corpo ou o corpo inteiro e em geral
coexiste com outras formas de crise
convulsiva.
Não classificáveis
Aluno: Miguel Alves Ribeiro Júnior
Referência: TAKAYANAGUI, O., NETO, J.
Tratado de Neurologia, 1 Ed. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2013.