A CRIANÇA COMO SUJEITO
HISTÓRICO E DE DIREITOS E A
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Pedagogia Marista
: Educação Infantil.
Formação continuada
BRINCAR: EXPRESSÃO DO PROTAGONISMO
INFANTIL
A criança, quando se envolve nesta brincadeira, assume papéis da vida adulta, e isso
proporciona que ela faça mediação entre o real e o imaginário. [...] esse “fingimento” da
realidade, vivenciado no faz-de-conta, distingue-se da imitação e constituise em uma
recriação das percepções da criança. Nesta perspectiva, devemos considerar o
brinquedo um fator de extrema relevância no desenvolvimento infantil (SANTOS, 1
que acredita e concebe a criança como corresponsável pela construção do seu
conhecimento, que compreende sua competência e que transforme a ação pedagógica em
uma atividade compartilhada, despertando desejo e curiosidade, reconhecendo nosso
compromisso ético e político com a infância e com as aprendizagens significativas e
contextualizadas (REDE MARISTA
A CRIANÇA E O DIREITO À
INFÂNCIA
É preciso ver a vida inteira como no tempo em que se era criança, pois a perda desta condição nos
priva da possibilidade de uma maneira de expressão original, isto é, pessoal (MATISSE apud HOLM,
2007).
A EDUCAÇÃO INFANTIL E O DIREITO À
APRENDIZAGEM
A palavra creche [do francês crèche, significa presépio, berço, infantário]
está associada ao assistir as crianças, ao cuidar. Mas se cuidassem já era
uma grande coisa, né? Seria maravilhoso. O cuidar diz respeito às
relações humanas e nós estamos falando de crianças com quatro meses
que estão chegando ao mundo e indo para uma instituição. Então, se
cuidassem, perfeito. O problema é que antes e também agora nós
estamos longe de falar de um trabalho em que se cuide das crianças no
sentido legítimo da palavra cuidar (FOCHI, 2018)
FORMAÇÃO CONTINUADA DO EDUCADOR MARISTA: A ILHA GRANDE DOS MARINHEIROS COMO PONTO
DE PARTIDA
Às margens do Guaíba, a Ilha Grande dos Marinheiros contrasta com Porto Alegre. Sem saneamento básico e
com o risco constante de remoção para outro local, as famílias que vivem no bairro Arquipélago seguem com a
esperança de ter condições básicas para seguir em suas moradias e com suas formas de sustento, como criação
de animais e reciclagem. Querem continuar na ilha e para isso lutam para não serem mais esquecidas
(JORNALISMO AMBIENTAL, 2017).
Abrem-se caminhos para uma educação diferenciada, mais viva, palpitante, significativa e inquieta,
que não visa mais a conformação da criança a um tipo de ser humano e sociedade, mas busca, por
meio de encontros verdadeiros entre crianças e adultos, o surgimento de intensidades criadoras e
revolucionárias (REDE MARISTA, 2015, p. 27).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver menos meninos sem escola,
mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor
para a formação do homem (ANDRADE, 1976).