VISÃO GERAL: Sob influência do Positivismo e do Evolucionismo, na
segunda metade do séc. XIX, ganha força um discurso em prol da
modernidade chamada de República.
As leis restritivas do tráfico provocaram uma grande vinda de imigrantes como mão de obra para suprir a necessidade da
indústria cafeeira em expansão, é também possível entrever a ideia do branqueamento como solução para o atraso
econômico, e assim sob a batuta de Barão de Mauá, houve o primeiro surto industrial brasileiro. Os grupos contrários ao
regime imperial se articulam, viram partidos e agem na cena política sendo que já dominavam a economia e recebem apoio
da burguesia cafeeira que apostam na mudança de regime. Essas instabilidades somadas com a questão militar e religiosa e
com a abolição da escravidão tornaram inviável a manutenção da monarquia.
TRANFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Em 1727 o militar luso-brasileiro Francisco de Mello Palheta trouxe as primeiras mudas de café para o brasil e eventuamente se estabeleceram no sudeste
A Agricultura teve notável expansão e crescimento no mercado exterior, surgindo no RJ a primeira grande região
produtora
café do país e uma das maiores do mundo, Vale do Rio Paraíba. O CAFÉ NO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL:
Repetia o modelo de produção colonial, o plantation cujas principais características são: • A grande
propriedade (latifúndio) • A mão de obra escrava • O caráter monocultor • A produção voltada para a
exportação Técnicas bastante simples e regime extensivo aumentava-se a produção aumentando a área,
causando assim grande impacto ao solo e vegetação nativa. • Inexistência de técnicas de manejo para
aumentar a produtividade • O beneficiamento dos grãos por meio de técnicas pré-industriais • O
transporte em lombo de burro ou carro de boi até RJ
Apesar da precariedade ↑ impulsionou a economia do país nas primeiras oito décadas do séc. XIX.
“O Brasil é o Vale”.
Envelhecimento dos cafezais;
manejo irracional; escassez de
terras virgens; tradição de formas
pré-capitalistas de produção;
aboliçaõ e mudanças que levaram à
República.
Exaustão nas terras do Vale do Rio Paraíba
O Vale é substiuído pelo Oeste Paulista; SP
Tomou o lugar da cana; Ainda havia pouco
trabalho escravo, mas sua escassez e
pouca eficiência levaram os cafeicultores à
introdução de mão de obra imigrante
assalariada. Inicialmente por iniciativa
privada, se tornou política pública.
A maioria dos imigrantes fugia da escassez de terras,
desemprego pela mecanização agrícola e dos conflitos
políticos que tomavam o velho continente nas décadas
finais do séc. XIX
Vieram como substitutos
após o fim do tráfico;
branqueamento...
Se iniciou pela iniciativa de Nicolau Pereira, trouxe 80
famílias europeias para sua fazenda em SP, outrso
seguiram o exemplo.
SISTEMA DE PARCERIA: fazendeiros
custeavam a viagem e a manutenção das
famílias, porém os deixavam endividados, os
deixando presos aos fazendeiros.
Submetidos a esse regime de
semi escravidão, houveram
revoltas, o sistema de parceria
fracassou.
O Governo passou a
subsidiar a imigração.
Assim, teve início um novo
modelo:
Imigração Subvencionada; cujas
principais características eram:
O Estado se responsabiliza pela
propaganda e garantias aos
imigrantes: O Estado assumiu os
custos de viagens e alojamento;
Poderiam escolher a fazenda em
que trabalhariam; O Governo
estabeleceu regras claras para
evitar novas revoltas.
Os recursos para esse
financiamento viam da Lei
de Terras (Venda de terra à
altos preços, sendo possível
a venda apenas àos mais
ricos, garantindo o modelo
latifundiário), além de
impostos
Diferente da elite canavieira, a elite cafeicultora vivia
luxuosamente na cidade e eram bastante ativos na
política, os do Oeste Paulista tinham uma visão mais
capitalista do que os do Vale. Assim diversificaram e
ampliaram seus negócios.
Presença de uma visão mais empresarial (capitalista) sobre a
produção; Mão de obra livre e assalariada; Investimentos na
infraestrututra de armazenamento e de transporte (ampliação
da malha ferroviária para transportar café)
Grande importância política e econômica no país,
suas diferenças com o império foram definitivas à sua
queda.
A Era Mauá
Visava criar no país condições
para o desenvolvimento de
indústrias, entrando para a
história do brasil.
Aprovação da Tarifa Alves Branco, que aumentou os
impostos sobre produtos entrangeiros; Medidas
restritivas ao tráfico negreiro, Bill Aberdeen e Eusébio
de Queirós, que propiciaram a vinda de imigranters e
difusão do trabalho assalariado, aumentando o
mercado consumidor.
A reinauguração do
Estabelecimento de Fundição e
Estaleiros da Ponta da Areia; A
companhia de Navegação e
Transportes da Amazônia; A
Companhia de Rebocadores a
Vapor para o Rio Grande do Sul;
A Companhia de bondes do RJ; A
construção de ferrovias.
Foi um surto indústrial impulsionado pelo
capitalismo mundial contido pela visão
retrógrada de um Brasuil agrário e
exportador.
Mauá
faliu
A CRISE DO ESCRAVISMO
Havia tanto no cenário
externo quanto interno,
forças que impunham uma
necessidade de
modernização, adequação à
nova ordem econômica
mundial onde o escravismo e
outras bases não cabiam
mais.
Era a base do brasil porém ia contra os
interesses ingleses, que buscava
extinguir o escravismo no brasil. A
pressão inglesa que controlavam mais
da metade das exportações, nesse
contexto surge a lei Eusébio de Queirós
combatendo o tráfico efetivamente
Suscedidas pela lei
do sexagenário e do
vetre livre.