Diagnóstico PsicoPedagógico

Conceitos
1. Alícia Fernãndez
  1. Um diagnóstico psicopedagógico busca responder a interrogações particulares como:
    1. Com que recursos conta para aprender?
    2. O que significa o conhecimento e o aprender no imaginário do sujeito e sua família?
    3. Que papel foi-lhe designado por seus pais em relação ao aprender?
    4. Qual é sua modalidade de aprendizagem?
    5. Qual é a posição do sujeito frente ao não dito, ao oculto,ao secreto?
    6. Que função tem o não aprender para ele e para o seu grupo familiar?
    7. Qual é o significado da operação particular que constitui o sintoma?
    8. Como aprende e como não aprende?
    9. O não aprender responde a um sintoma, ou é uma resposta reativa ao meio socioeducativo?
2. Sara Pain
  1. Diagnosticar o não aprender como sintoma consiste em encontarr sua funcionalidade, isto é, sua articulação na situação integrada pelo paciente e seus pais
    1. Acredita que o não aprender esta associado a fatores como a constituição orgânica e a outro originado da história pessoal do sujeito.
      1. A oligotimia -transtorno Transtorno caracterizado por emotividade muito baixa. = HIPOTIMIA- é um lugar onde o sujeito pode vir a ocupar, tornando possível a existência de uma estrutura equilibrada na qual sua propria existência torna-se possível.
        Acredita ser importante conhecer o tipo de vínculo que o paciente preternde criar com o terapeuta.
        saber como ele foi encamnhado para o consultório e se ele está lá por vontade própria.
        Ansiedade da demanda por horários e honorários
3. Maria Lúcia Weiss
  1. O objetivo do D.P é identificar os desvios e os obstáculos básicos no Modelo de aprendizagem do sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem no nível esperado pelo meio social
    1. O diagnóstico psicopedagógico possibilita a compreenção da forma individual do aprender, da singularidade do sujeito
      1. Importância da intervenção psicopedagógica ocorrer a partir das características individuais
4. Jorge Visca
  1. A epistemologia convergente criada por Visca possibilita a análise do homem em seu processo do aprender em uma abordagenm pluridimensional. A Epsemologia Convergente é constituída por fundamentos da Psicanálise, da Psicologia Genérica e da Psicologia Social
    1. Não propoõe no diagnóstico uma sequência rígida e que não deva ocorrer por anamnese.
      1. O processo começa com a Entrevista Operativa centrada na Aprendizagem (EOCA)
        Usa um esquema sequêncial no diagnóstico baseado na Epstemologia Convergente
Processo
1. Chamat
  1. O principal instrumento do Psicopedagogo é sua competência e criatividade.
    1. Não pode usar duas linhas de atuação: Trabalhar com técnicas psicológicas e técnicas psicológicas.
      1. Se houver necessidade, encaminhar para o psicólogo
2. Alícia Fernãndez
  1. Elaborou um modelo próprio de diagnóstico: DIFAJ - diagnóstico interdisciplinar familiar de aprendizagem em uma só jornada.
  2. Observar como o conhecimento é concebido por todos integrantes da família.
    1. O paciente-problema de aprendizagem requer a intervenção de diferentes especialistas.
      1. A criança e a família compartilham de 4 horas em uma visita ao hospital e são atendidos por diversos especialistas que emitem opiniões.
        O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos famliares, que se entrecruzam com uma também estrutura individual.
  3. O lugar analítico do terapeuta possibilita que o paciente, ao falar e sere ouvido, possa organizar-se.
  4. Atitudes clínicas.
    1. Conhecimento sobre como se aprende, organisnmo, inteligência e desejo.
    2. Matriz teórica interpretativa.
    3. Saber sobre o aprender e o não aprender.
    4. Método de análise. Guia para conseguir uma escuta psicopedagógica.
3. Maria Lúcia Weiss
  1. Sequência Diagnóstica
    1. Anamnese só com os pais
    2. Sessão com toda a família.
    3. Avaliação da produção pedagógica e de vínculos com objetos de aprendizagem escolar.
    4. Busca da construção e funcionamento das estruturas cognitivas (Diagnóstico operatório)
    5. Testes de inteligência e visiomotores.
    6. Análise de aspectos emocionais por meio de testes expressivos.
    7. Sessões de brincar e criar
  2. Contrato e enquadramento.
  3. Resumo do processo: Escuta psicopedagógica ; o papel da família no processo diagnóstico; os momentos do diagnóastico;o contrarto e o enquadramento.
Entrevista
1. Maria Lúcia Weiss
  1. Entrevista inicial de anamnese com os pais, (EFES) Entrevista Familiar Exploratória Situacional, (EOCA) Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem.
    1. Anamnese com os pais
      1. Se teve outros tratamentos; Dúvidas sobre diagnóstico anterior; discordância entre pais e escola; pais separados e em atritos; idade cronológica e o ano escolar
    2. EFES
      1. Compreensão da queixa nas dimensões familiar e escolar; relaçoes e expectativas familiares centrada na aprendizagem escolar; expectativa da atuação do terapeuta; aceitação e engajamento pelo paciente e seus pais no processo diagnóstico; contrato e enquadramento.
2. Jorge Visca
  1. EOCA
    1. Consigna; material exposto : régua, tesoura, folhas, lápis, etc.
    2. Observar: A temática, adinâmica e o produto.
      1. Temática.
        Tudo aquilo que o sujeito diz.
      2. Dinâmica
        Tudo que o sujeito faz que não é estritamente verbal
      3. Produto
        O o sujeito registra no papel
3. Sara Pain
  1. Entrevista a fim de reconstruir a história do paciente ocorrendo por meio de jogos e provas psicométricas.
    1. A 'história vital'detecta o grau de individualização que a criança tem com relação a mãe e a conservação de sua história nela.
      1. Devem ser indagadas sobre:
        Antecedentes natais; doenças; desenvolvimentos; aprendizagem.
4. Alícia Fernândez
  1. Na anamnezia não realizar acúmulo de questões envolvendo as possíveis causas do problema.
    1. O importante é identificar uma situação e poder analisar em função do sintoma.
      1. Exemplo: primeiro contato do bebê com o peito; edixou de dar de mamar por acreditar que o leite não era bom influenciado por pessoas; circunstâncias pré-natais, perinatais e neonatais.
Testes e provas
1. Maria Lúcia Weiss
  1. Aceita o uso quando pontos não ficam claros e exigem um estudo em pouco tempo
    1. Apenas um meio auxiliar; é fundamental a observação acurada; escuta e a leitura psicopedagógica.
      1. Grupos de testes e provas.
        Diagnóstico Operatório.
        Estruturas cognitivas; As dificuldades escolares podem estar ligadas à ausencia de estruturas cognitivas adequadas que permitam a organização de estímulos.
        Testes psicométricos
        Os testes psicométricos são utilizados como uma medida de desempenho e se baseiam em amostras estatísticas de comparação, sendo aplicados sob condições padronizadas.
        Provas projetivas.
        Verifica o grau de recursos cognitivos que o paciente organiza para expressar suas emoções e seus afetos, diante do estímulo.
2. Sara Pain
  1. Provas e técnicas fazem uso do desenho da figura humana.
    1. Grafias e recursos simbólicos e relatos (inventar história ou antecipar seu final).
      1. Estímulos gráficos ou verbais são oferecidos ao paciente.
        Prova denominada desiderativo
        Escolha e rejeite três níveis de realidade: vegetais, animais, objetos, devendo se transformar em um dos elementos.
        Provas de lateralidade.
        Olho, pé e mão
        Prova de lecto-escrita
        Reconhecimento de letras e fonemas, ditado, escrita espontânea e leitura.
3. Alícia Fernândez
  1. Questiona a utilização de técnicas psicosométrica com relação aos transtornos de aprendizagem.
    1. Valorizar a escuta, os significados que estabelece em seu discurso.
      1. O importante é a escuta psicpedagógica, se precisar usar testagem, analisar a ideologia da mesma
    2. Sujeito epistêmico. Interage com o meio construindo o conhecimento
Devolução diagnóstica
1. Sara Pain
  1. Ensinar o diagnóstico no sentido de tomar consciência da situação e providenciar sua transformação.
2. Alícia Fernãndez
  1. Explicar como o problema foi originado, verificando se alguém possui algum sentimento de culpa.
    1. Uso de técnicas dramáticas.
  2. por 'devolução' entendemos recuperação do pensar, afetos sepultados, circulação do conhecimento e do saber, reencontro com os aspectos sadios, devolução em um espelho da identidade do paciente, e não caracterizamos como entrega diagnóstica onipotente.

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