Efeito local; a substância é aplicada
diretamente onde se deseja a sua
ação
Cutânea
Auricular
Ótica
Nasal
Vaginal
Pulmonar
Intranasal
Sistémicas
Entéricas
Efeito sistémico (não-local); recebe-se a
substância via trato digestivo
Oral
Vantagens: maior segurança, comodidade: estabelecimento
de esquemas terapêuticos fáceis de serem cumpridos pelo
doente; absorção intestinal favorecida pela grande superfície
de vilosidades intestinais
Desvantagens: aparecimento de efeitos adversos (náuseas,
vómitos e diarreia) pela irritação da mucosa; acção de enzimas
digestivas; interacção com alimentos; tempo de latência médio
longo
Retal
Vantagens: evita o efeito de primeira
passagem no fígado
Desvantagens: não é pratico; velocidade e
extensão de absorção irregulares; pode induzir
irritação da mucosa
Parentéricas
Efeito sistémico; recebe-se a substância
por outra forma que não pelo trato
digestivo
Intramuscular
Efeito rápido, devido ao músculo ser
bastante irrigado; risco de lesões
Intravenosa
Absorção muito rápida; utilização
de grandes volumes; riscos
envolvidos
Subcutânea
Efeito mais lento; maiores volumes;
menores riscos de complicações
Intradérmica
Via limitada; pequenos
volumes
Intratecal
Via muito dolorosa; injeção de substâncias no
canal raquideano, diretamente no espaço
subaracnoide
Transdérmica
Administração não-invasiva; libertação continua de
fármaco; aumento da adesão ao tratamento
Sublingual
Retenção do fármaco por mais tempo; área de
absorção muito pequena, não aplicável para fármacos
com sabor desagradável
Fatores que influenciam a escolha da via de
administração: objectivo da terapêutica,
fármaco, rapidez de ação pretendida, doente.