A civilização árabe se desenvolveu na
península arábica, no deserto. Os semitas
fixaram-se próximo ao Mar Vermelho e às
terras férteis. Mas no interior da
península os nômades continuaram a
predominar.
Os árabes eram encontrados em mais de 300
tribos, algumas nos núcleos urbanos de Meca e a
maioria no interior da península. As tribos eram
independentes e governadas por SHEIKS, não
haviam governo organizado, em guerras, o chefe
tribal comandava.
Os árabes eram politeístas e seus ídolos
ficavam em um santuário, o Caaba, na
cidade de Meca.
Meca era a parada dos mercadores, uma das
características da cidade era o intenso comércio e
também as visitas dos peregrinos, os coraixitas se
beneficiavam com o comércio e com os visitantes.
A cultura árabe
Durante a expansão territorial árabe,
eles entraram em contato com
civilizações e absorveram a sua cultura.
Na arquitetura se sobressaem os
palácios, as mesquitas de cúpulas
singulares, minerates, arcos em
ferradura, colunas torcidas e o reboco
como revestimento.
Na medicina avançaram na produção de
medicamentos e no desenvolvimento de
tratamentos, introduziram o uso de anestesia e
estabeleceram a origem de algumas doenças.
Na ciência, os árabes desenvolveram
conhecimentos de matemática, física, química,
astronomia e descobriram muitas substâncias.
A literatura é rica em sensualidade, cor e
imaginação, tem muitas histórias árabes
famosas, como “As mil e uma noites”.
A formação do império muçulmano
Os califas começaram a expansão
da civilização árabe e a difusão do
ISLÃ por meio da "Guerra
Santa".Quando Maomé morreu os
árabes ocupavam apenas um
terço da península arábica.
A partir do século IX disputas pelo
poder entre cristãos e turcos
desintegraram o império. A
religião muçulmana continuou a se
expandir.
O islamismo também exerceu
forte influência sobre os povos
da península Ibérica e,
consequentemente, sobre povos
da América conizados por
portugueses e espanhóis.
Gibral Tarik atravessou o estreito que
separa a África da Europa. Aquele estreito
passou a chamar-se Gibraltar, pôde, então,
entrar na Península Ibérica e subjugar os
visigodos.
Os árabes passaram a controlar o Mar
Mediterrâneo dificultando ainda mais a
pequena atividade comercial , assim, a
expansão árabe contribuiu para a ruralização,
característica marcante no feudalismo.
Maomé e a
unificação árabe
A civilização árabe passou por transformações,
com Maomé no comando.Maomé começou a
pregar uma nova religião, o ISLÃ.
As pregações de Maomé conquistavam mais
seguidores, os muçulmanos ou islamitas.Também
defendia os pobres e, pedia doações dos ricos para
ajudá-los.
Maomé mudou de Meca com
seus seguidores, para Yatreb,
acontecimento chamado
hégira.
Maomé quando voltou
para Meca iniciou a
Unificação Religiosa e
Política da Arábia.
Antes de morrer, Maomé
encarregou seus seguidores para
estabelecer a predominância
religiosa do ISLÃ.
Difusão do islã
Depois de Maomé, o mundo árabe passou a ser
governado por califas, as discordâncias nas
questões de quem deveria ser califa e como
interpretar os ensinamentos de Maomé, deram
origem a seitos religiosos.
A religião criada por Maomé tem seus
fundamentos registrados no CORÃO, nele se
encontram as práticas do culto islâmico,
como por exemplo, orar 5 vezes ao dia por
Meca, visitar Meca pelo menos uma vez na
vida, jejuar no mês de Ramadã.
Os sunitas defendiam que o califa deveria ser eleito de acordo com o
antigo costume árabe de escolher o chefe de cada tribo, e também o
corão teria que ser complementado pelo SUNNA, o livro com as
pregações de Maomé.
Para os xilitas, o califa deveria ser
um descendente direto de Maomé,
eles só admitiam o corão, seguindo
os aiatolás, os líderes espirituais.