FARMACOS ANTIPARASITÁRIOS

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FARMACOS ANTIPARASITÁRIOS
  1. FARMACOS ANTIPROTOZOÁRIOS
    1. Antagonistas de ácido fólico
      1. inibe a sintese de acido folico. Ex: sulfamidas, pirimetamina e trimetoprina. Ind: Toxoplasmose, Paludismo.
      2. Análogos Quinolínicos/ aminoquinolinas
        1. interferem na replicação do DNA. se unem a ferroprotoporfirina IX e aumentam o pH intravesicular interferindo na digestão da hemoglobina. IEx: Cloroquina,ocorrer náusea, vômitos, tonteira, visão turva, cefaléia e sintomas de urticária. Em altas doses pode provocar retinopatias, é considerada segura para gestantes; mefloquina - Quando a mefloquina é utilizada no tratamento agudo, ocorrem distúrbios gastrintestinais em 50% dos pacientes. Pode ocorrer toxicidade transitória do SNC – vertigem confusão, disforia, insônia. A mefloquina é contra-indicada para gestantes e mulheres propensas a engravidar; quinina - seu mecanismo de ação está associado à inibição da heme polimerase do parasita, Dentre os efeitos adversos náusea, tonteira, zumbido, cefaléia e visão turva, vômitos, liberação de insulina com hipoglicemia agravada pelo consumo de glicose por parte do parasit. Ind: Profilaxia da malaria.
        2. Compostos de arsenio e derivados do antimonio
          1. TIACETARSAMIDA (ARSENAMIDA) SÓDICA E DIIDROCLORIDRATO DE MELARSOMINA: São drogas de uso praticamente exclusivo para o combate da dirofilariose canina. A arsenamida sódica é bastante hepato e nefrotóxica, principalmente quando o animal já tem outras alterações nestes órgãos. O tratamento deve ser interrompido se surgirem vômito, urina escura e icterícia. Outro problema sério é seu grande efeito sobre as filárias, fazendo com que a morte de muitas delas simultaneamente possa levar o animal a desenvolver um quadro de embolia e morrer. O diidrocloridrato de melarsomina é mais eficaz do que a arsenamida sódica e chega a ser até três vezes mais seguro, sendo atualmente a droga mais utilizada neste caso.
          2. Nitroimidazois
            1. interage com o DNA inibindo o metabolismo de glicose e função mitocondrial. Ex: Metronidazol, Tinidazol. INd: Amebiase, Giardia e Tricomoniase.
            2. Inibidores da síntese proteíca
              1. inibe a sintese dentro dos ribossomos. Ex: clindamicina, espiramicina, paromomicina, tetraciclina e doxiciclna. Ind: Paludismo e amebiase
              2. Metais pesados
                1. Sua atividade antimalárica é atribuida ao transporte de eletrons na cadeia respiratoria, P. vivax e P. ovale. Sendo assim, a primaquina exerce ação gametocida, constituindo o agente antimalárico mais eficaz na prevenção da transmissão da doença por todas as quatro espécies de plasmódios. É quase invariavelmente usado em combinação com outra droga, geralmente a cloroquina.
              3. FÁRMACOS ANTIHELMINTICOS
                1. Fenóis
                  1. Ex: Niclosamida. É um tenicida que inibe a Inibe a produção de energia; Aumenta a sensibilidade dos vermes; Desprendimento do escólex; Expulsão dos cestódeos ,praticamente não é absorvida, e como exige contato com o parasita, tem que ser administrada com o animal em jejum. Praticamente não ocorrem efeitos tóxicos. Hoje, devido ao seu espectro reduzido, está praticamente fora de uso. Reações adversas: Náusea; Vômito; Diarréia; Desconforto abdominal. Contra-indicação: Mulheres gravidas; Crianças menores de 2 anos
                  2. Benzimidazóis
                    1. Inibem a polinerização da tubulina livre, interferindo na captação de glicose dependente de microtúbulos. Adm v.o. Ef indesejáveis – distúrbios gastrointestinais . Ex:Albendazol - Metabolizado no fígado; Forma metabólitos ativos (sulfóxido de albendazol); Meia vida de 8-12 horas;excretados na urina, Administrado com estômago vazio para Parasitas intraluminais. Administrado com alimentação: Parasitas teciduais. Tiabendazol e Mebendazol - Mais de 90% convertido em metabólitos inativos. Meia vida de 2 a 6 horas. Ingerir com refeição gordurosa. Excretado na urina. . Ind. terapeutica: Amplo espectro, Nematodo e cestodo.
                    2. Tetrahidropirimidina
                      1. inibem a fumarato redutase, ação Nicotínica causa relaxamento do musculo e desprendimento do parasita. em associação com mebendazol. Ex: palmoato de pirantel, tartarato de morantel, pamoato de oxanteI. ind: em associação com o mebendazol é útil no tratamento infestações causadas por lombrigas, oxiúrus, ancilóstomos..
                      2. Piperazinas
                        1. Inibem a ação agonista do GABA provocando paralisia muscular. Ex: Citrato de dietilcarbamazepina (tratamento de filariose/ elefantiase): A. lumbricoides e E. vermiculares; Duração: 2 dias. Infecções maciças 3-4 dias ou é repetido depois de 1 semana. Administração: Via oral Níveis plasmáticos: 2-4 horas. Excretado na urinaContra-indicações: Mulheres grávidas; Pacientes com comprometimento dos rins ou do fígado; Pacientes com epilepsia ou doença neurológica crônica. Interações: Piperazina e Clorpromazina – EVITAR.
                        2. Ivermectinas
                          1. São antagonista do GABA. Paralisa nematódeos e artrópodes; Bloqueia a liberação de microfilária. Ex: ivermectina. Ind: infecção por filarias. Fármaco de escolha para tratamento da oncocercose (cegueira dos rios) – Onchocerca volvulus e strongiloidíaseContraindicada em pacientes que usam barbitúricos e benzodiazepínicos e na gravidez. Reações adversas: Fadiga, tontura, nauseas, vomitos, dor abdominal e exantema. De 5% a 30% dos pacientes apresentam reação de mazotti(febre, cefaleia, tonteira, exantema, taquicardia, diarreia, etc)
                          2. Conhecido com Vermifugo!!Promove a paralisia do verme, lesão na cutícula do verme e podem interferir no metabolismo do verme
                            1. helmintos patogenos nematódeos (elefantiase e ascaridiase) cestódeos (tenias),trematódeos (vermes acgatados) e acanthocephalia
                              1. Nematódeos: Cilíndricos, alongados. Infecções de intestino, sangue e tecido. Ovos embrionados Tecidos contendo larvas. Espécies: Ascaris lumbricoides (ascaridiase) Ancylostoma duodenalis Necatur americanus Enterobius vermiculares Trichuris trichiura Strongyloides stercoralis Wuchereria bancrofti (filariose/ elefantiase)
                            2. Fármacos atuam: No metabolismo energético; Na coordenação neuromuscular; Na função microtubular; Na permeabilidade celular
                              1. praziquantel - paralisa e mata o verme por influxo de calcio na membrana, trata esquistossomose (Agente - Schistossoma mansoni; Transmissão: caramuo de água doce) Dose oral: única.Rápida absorção Biodisponibilidade 80%(v.o.) Concentração sérica máxima 1-3 horas Meia-vida de 0,8-1,5 hora Excreção pelos rins e bile Interações medicamentosas: concentração plasmática – cimetidina biodisponibilidade – alguns antiepilépticos e corticosteróides. Efeitos Adversos Mais frequentes: cefaléia, tonteira, sonolência e cansaço; Menos frequentes: nauseas, vomitos, dor abdominal, prurido, urticária, febre baixa; Contra Indicação: Cisticercose ocular; Crianças com menos de 4 anos de idade; Gravidez Em casos de resistencia ao praziquantel usar a Oxamniquina, Reações adversas Mais frequentes: tonteira, cefaleia, sonolência, Náuseas, vômitos, diarreias, cólicas, prurido e urticária. Menos frequentes - Febre baixa, pigmentação laranja a vermelho da urina, proteinúria
                              2. FÁRMACOS ANTIPROTOZOÁRIOS
                                1. Sesquiterpenos
                                  1. Reage com o grupamento heme e lesiona a membrana, possuem a ação mais rápida de todos os medicamentos atuais contra Plasmodium falciparum da malária. Terapias que combinam artemisinina com algum outro medicamento antimalárico são o tratamento preferido para a malária e são eficazes e bem tolerado em pacientes .. Ex: Artemesina.cloroquina, quinina, mefoclina.
                                  2. Fenantrenometanois
                                    1. Se une a ferroprotoporfirina IX afeta as mitocondrias.O fármaco mostra-se ativo contra cepas de P. falciparum resistentes a cloroquina, à pirimetamina e à quinina. É eficaz contra a forma eritrocítica de P. vivax, mas não contra hipnozoítas. Seu mecanismo de ação permanece desconhecido. Como efeitos indesejáveis podem ocorrer dor abdominal, distúrbios gastrintestinais, cefaléia, elevação transitória das enzimas hepáticas, prurido, alteração no ritmo cardíaco e tosse. Ex: Halofantrinas. Ind: malaria e paludismo
                                    2. Quinolonas
                                      1. Inibe a DNA GIRASE. Ex: Ciprofloxacino. Ind: malaria
                                      2. Análogo da ornitina
                                        1. Inibe a ornitina descarboxilase interferindo na metabolizaão das poliaminas Os tripanosomatídeos sintetizam ou captam do meio celular as poliaminas necessárias para seu crescimento e proliferação celular a partir da ornitina, envolvendo enzimas fundamentais como a ornitina descarboxilase . Ex: Ind: P. falciparum e Trypanosoma brucei
                                        2. Naftilamina sulfato
                                          1. inibe a glicerol-fosfato oxidase e aglicerol 3 fosfato desidrogenase provocando declinio de ATP. Ex: Suramina. Ind: Tripanossoma africana
                                        3. MECANISMO DE AÇÃO
                                          1. são direcionados para os canais iônicos como os benzamidazois que se ligam a β –Tubulina e bloqueiam a formação do Microtúbulo no parasita.
                                            1. Antihelminticos que atuam em canais iônicos dos parasitas
                                              1. receptores nicotínicos. Por exemplo, o levamisol e pirantel1 são ligantes de receptores nicotínicos que promovem uma despolarização da membrana plasmática fazendo com que o músculo do parasita fique paralisado.2 O fato dos receptores nicotínicos de helmíntos serem diferentes dos receptores de mamíferos possibilitando uma ação seletiva das drogas somente para o parasita, fazendo com que o hospedeiro sofra poucos efeitos adversos.
                                                1. os receptores GABA, que são metabotropicos (acoplados a proteína G). Agonistas deste receptor do parasita ira atuar nos músculos somáticos, fazendo com que aumente a entrada de cálcio na célula causando uma Hiperpolarização. Por consequência, esta mudança de potencial elétrico da membrana fará com que ocorra uma paralisia muscular no helminto.
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