O autor tece uma
interessante discussão
sobre a pedagogia de uma
perspectiva do oprimido
Preconiza um trabalho
educativo que respeite o
diálogo e a união
indissociável entre ação e
reflexão
Que
privilegie
a práxis
Um trabalho que NÃO se funde
No ativismo (ação
sem reflexão)
Na sloganização
(reflexão sem ação)
Numa concepção de
homem como “ser vazio”
Dependente de
“depósitos” de
conhecimento
Pedagogia de
perspectiva
opressora
Denominada
de “educação
bancária”
Pautada numa
comunicação
verticalizada,
contrária ao diálogo
traz a marca da opressão, da invasão
cultural camuflada, da falsa “ad-miração”
do mundo, como lança mão de mitos para
manter o status quo e manter a desunião
dos oprimidos
instrumento de
desumanização
e domestificação
do oprimido
O "ato de
dissertar"
uma prática de dominação,
pois se disserta sobre a
realidade como se fosse
algo estático e sem vida
"educador bancário” tenta
“depositar”, “encher”, o
educando com conteúdos
Em oposição à educação
bancária, o educador-educando
se compromete com um
conteúdo programático que não
caracteriza doação ou imposição
busca-se juntos, educador e
povo, mediatizados pela
realidade, o conteúdo a ser
estudado, através de
programas e materiais
didáticos elaborados por
ambas as partes
Paulo Freire reforça a
imprescindibilidade de uma
educação realmente dialógica,
problematizadora e
marcadamente reflexiva,
combinações indispensáveis
para o desvelamento da
realidade e sua apreensão
consciente pelo educando.