Reservatório: alimentos (mel, conservas, queijo,
carne suína), solo, água
Porta de saída: trato gastrointestinal
Suscetível: aves e mamíferos
Porta de entrada: trato digestório superior e mucosas
Notificação compulsória
Animais
Transmissão: intoxicação após a ingestão de matéria
orgânica em decomposição
Sinais clínicos: Paralisia flácida motora ascendente,
que varia de uma leve incoordenação motora à
incapacidade completa de movimentação e dificuldade
respiratória
Bovinos
Forma endêmica: afeta principalmente vacas em lactação ou gestação, criadas em pastagens
deficientes em fósforo e sem adequada suplementação minerais. Osteofagia, intoxicação pela toxina
botulínica.
Forma esporádica: fornecimento de alimentos contaminados, contaminação de silagem, feno ou
ração com qualquer matéria orgânica em decomposição que permita a multiplicação bacteriana e
produção de toxinas, principalmente cadáveres de roedores e aves, reservatórios de água
Humanos
Transmissão: ingestão da toxina
pré-formada em alimentos,
contaminação de feridas ou pela
infecção intestinal
Toxina pré-formada em alimentos: Produtos
cárneos cozidos, curados ou defumados
(principalmente carne suína), conservas , queijo
e pastas de queijo, carne enlatada
Infantil: Crianças com até 1 ano de idade através da ingestão de
esporos. O mel normalmente possui esporos carrreado pelas
abelhas durante o processo de obtenção do néctar
Sintomas: Paralisia flácida motora descendente e
disfunção dos nervos cranianos. Inicialmente, ocorre
visão turva, diplopia, ptose palpebral e dificuldade de
deglutição.
Diagnóstico: Soroneutralização celular em camundongos
Prevenção e controle: armazenamento adequado dos alimentos, não ingestão de
mel por crianças com menos de 1 ano de idade. Para os bovinos é recomendado a
suplementação mineral, vacinação, retirada de carcaças de pasto e cuidados na
preparação e fornecimentos de alimentos