Corrente linguística que estuda a língua no contexto social ao qual ela
ocorre, não se interessa apenas com a estrutura gramatical da língua,
mas também os diferentes contextos comunicativos entre os usuários
da fala.
A língua é um conjunto complexo de atividades
comunicativas sociais e cognitiva, reflete
processos gerais de pensamentos adaptado-os
conforme suas necessidades de interação com
outros indivíduos. Atrelados à época , a cultura, e
até mesmo a individualidade de cada um
apontam para o fato de que a língua é dinâmica e autônoma
analisar seu uso depende principalmente da
trilogia,falante,ouvinte e contexto social,é inevitável a
linguagem fora de suas relações com a sociedade.
As funções externas, o uso dos interlocutores é que define
as categorias gramaticais , não precisa de categorias
autônomas como a sintaxe, seria baseada apenas nos
princípios comunicativos.
Seguindo esse raciocínio, destaca-se os trabalhos de Du
Bois(1985) estrutura dos argumentos preferida em uma
dada língua. Hopper e Thompson (1980) A transitividade
sendo derivada do discurso, Dik e Halliday o propósito da
semântica, da pragmática e análise sintática, ambos tem
uma postura moderada, reconhece a inadequação do
formalismo.
Funcionalismo europeu
Movimento a parte dentro do estruturalismo, destacando a fonologia e o papel
dos fonemas (seguimentais e supra seguimentais) na distinção e demarcação das
palavras; na sintaxe a estrutura da sentença no contexto. Eram contrários a
alguns pontos de vista Saussurianos, agregam o termo função/funcional para
estabelecer fundamentos teóricos básicos, análises de parâmetros pragmáticos e
dicursivos.
Foi no círculo linguístico de praga, depois com nome de escola que se inicia a
linha funcionalista. Fundada em 1926, pelo linguísta Vilém Matheusius.
Estudos fonológicos obtiveram maior projeção nesta escola .
século xx outras escolas surgiram como Genebra e seus representantes principais são:
Charles Bally, Albert Sechehaye e Henri Frei,depois a escola de Londres com Michael K.
Halliday em 1970 e a tese de conceito amplo de função.Malinowski, John
Firth,-Sapir-Whof,Brasilav. O linguísta holandês Simon Dik e seguidores chamado grupo
holandês.
Principais representantes: os russos Nikolaj
Trubetzkoy, com desenvolvimento da teoria
estruturalista do fonema, contraste funcional na
distinção entre fonética e fonologia. Jean Firbas,
teoria da estrutura informacional da sentença,
Jakobson e André Martinet considerados os mais
importantes da escola de praga análises fonéticas
e fonológicas dos sons, fonemas em traços
distintos e noções correlatas de binário e
marcado.
Funcionalismo Norte
Americano
Dulight Boliger é o precusor dessa teoria destacava em seus estudos
os fatores pragmáticos em alguns fenômenos linguísticos estudados
pelos estruturalistas e gerativistas. contribuiram também Leonard
Bloomfield, e os trabalhos do etnoliguísta, Franz Boas, Edward Sapir
e Benjamin Lee Whof.
principais epresentantes e suas obras: Talmy Givón em
1979, sob influência das descobertas de Sankoff e Brown,
publica From Discurse to syntax, texto antigerativista,
Thompson, Paul Hopper em coautoria publica
Transitiviry in grammar ande discouse (1980) A
aproximação entre a linguistica funcional e a cognitiva
representada por Ronald Langacker,(1991) Geoege
Lokoff(1987)Michael Tomasello psicolinguísta (1999)e John
Taylon(1995)
No Brasil destaca-se grupos de pesquisadores
que costuman relacionar diferentes
perspectivas em suas pesquisas. O pioneiro foi
Rodolfo Ilari (1987) com a obra Perspectiva
funcional da frase portuguesa, Na linha da
escola de praga,Grupos brasileiros que tiveram
destaque: pesquisadores do projeto Norma
urbana culta,em várias capitais, projeto estudo
do uso da língua da federal RJ, (Peul-UFRJ),
Grupo de estudos discurso e gramática,em
várias universidades, E ainda Anthony Julius
Naro coautoria com Sebastião Votre publicou
muitos artigos orientados por Givón, que
mantinha um grupo de estudos Discurso e
Gramática com pesquisas em processo de
gramaticalização.
Em 1975 começa a expandir as análises linguísticas funcionalistas
norte Americanas, contrariando as ideias impróprias nas análises
formais. As regras gramaticais são maleáveis,modificadas,moldadas
pelo uso as línguas variam e mudam,por isso é necessário observá-las
como é falada. O texto que originou o desenvolvimento das teorias
dessa escola é The Origens of Syntax in discurse, de Gillian Sankoff e
Penelope Brown em 197. Estudos sobre a língua Tok pisin de origenm
pidgin de Papua-Nova Guiné, ilha da Austrália.
As categorias centrais da corrente funcionalistas Norte
americanas são : informatividade, iconicidade,marcação,
trasitividade e plano de discurso,e gramaticalização.