Podemos
perceber que do
início do século
XIX até os dias de
hoje houve
grandes
modificações na
instituição família.
A família na atualidade vem ressaltando também as
responsabilidades destas famílias e seu compartilhamento
com as escolas, sem deixar de enfatizar todos os problemas
relacionados à violência.
às formações familiares se modificaram ao longo dos
tempos devido à vários fatos relacionados ao
desenvolvimento da sociedade moderna, não seguindo
mais aos padrões patriarcais.
A sociedade moderna caracteriza-se por
grandes mudanças nos campos da economia,
da política e da cultura, afetando
significativamente todos os aspectos da
existência pessoal e social.
Essas mudanças repercutem fortemente na vida
familiar, desde o modelo de formação até o
provedor do sustento, entre outros aspectos.
A formação familiar era ligada aos laços sanguíneos
e a habitação em comum cujos membros se
limitavam ao pai, mãe e filhos, sendo que o pai era o
provedor do sustento, tinha contato com a vida social
e o mercado de trabalho, já a mãe tinha como
obrigações os cuidados domésticos e com os filhos,
desta forma a esposa e filhos deviam obediência
irrestrita ao seu provedor, esse modelo de formação
familiar era conhecido como patriarcal e nessa
época o casamento era ligado aos negócios e tido
como união eterna.
Os pais são para os filhos os primeiros
modelos de como os adultos se comportam,
de como ser homem ou ser mulher, a
criança incorporará a cultura que a família
reproduzir em seu interior.
A sua origem está no inicio da
humanidade.
A família tem um papel primordial na transmissão da
cultura.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica é considerada um problema universal
que não distingue sexo e nem classe social, contudo
geralmente acontecem com mulheres, crianças e adolescentes
e podemos dizer que se divide em quatro tipos diferentes,
sendo, violência sexual, física, psicológica e a negligência
familiar, esta considerada a mais fácil de ser detectada.
VIOLÊNCIA SEXUAL É entendida como atos de natureza sexual
impóstos a um indivíduo, sob assédio verbal, abuso dos limites
corporais ou psicológicos. Várias são as conseqüências de um abuso
sexual e podemos classificar como físicas e psicológicas, na questão
física as mais frequentes são: hematomas, queimaduras, lesões nas
genitais, doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), e na questão
psicológica são: dificuldades de adaptação afetiva, interpessoal,
depressão entre outras.
VIOLÊNCIA FÍSICA Caracteriza-se por uma ação proposital por parte de um agente agressor, que
provoque dano físico à criança ou adolescente, famílias que tem esta prática em seu meio
costumam ter algumas características: a violência é usada para disciplinar, a criança ou
adolescente é visto como objeto ao demonstrar seus desejos sofrem agressões, há grandes
conflitos familiares, guarda-se um segredo sobre este tipo de ato, esse tipo de violência traz
conseqüências físicas e picológicas terríveis que costumam levar a mais violência. Apesar de não
haver estudos que comprovem tal teoria o chamado “tapinha disciplinar” é considerado pela
opinião pública, pais e educadores como positivo.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA É o ato cometido por um adulto em elação a uma criança ou adolescente
de forma constante que vem desvalorizá-la, bloqueá-la, interferindo de forma negativa e causando-lhe
sofrimento mental, É comum mas ao mesmo tempo a mais difícil de ser detectada, principalmente por
não deixar marcas visíveis e fáceis de perceber. Não se pode assegurar com precisão as conseqüências
da violência psicológica, no entanto ela compromete o desenvolvimento da criança e do adolescente
como um todo.
NEGLIGÊNCIA FAMILIAR Este tipo de violência ocorre com freqüência e é fácil de ser detectado,
trata-se da falta de ações por parte da família perante aos aspectos médicos, educacionais,
higiênicos, de supervisão e físicos e pode ser manifestada de maneiro moderada ou severa, outra
maneira de se eercer a negligência é o abandono por parte do responsável e as consequências
também são físicas e psicológicas e de acordo com o tipo de negligência cometido.
TIPOS DE FAMILIAS.
A família consangüínea — intercasamento de irmãos e irmãs
carnais e colaterais no interior de um grupo;
A família sindiásmica ou de casal — o casamento entre casais,
mas sem obrigação de morarem juntos. O casamento existia
enquanto ambos desejassem;
A família patriarcal — o casamento de um só homem com diversas mulheres;
A família punaluana — o casamento de várias irmãs, carnais e
colaterais, com os maridos de cada uma das outras; e, os irmãos
também se casavam com as esposas de cada um dos irmãos.
A família monogâmica, que se funda sobre o casamento de duas pessoas, com obrigação de
coabitação exclusiva... a fidelidade, o controle do homem sobre a esposa e os filhos, a garantia de
descendência por consangüinidade e, portanto, a garantia do direito de herança aos filhos legítimos,
isto é, a garantia da propriedade privada.
O modelo de
família consistia
em pai-mãe- prole.
Nesta compreensão de família
há, sem dúvida, um julgamento
que não é científico, mas
moralista, pois utiliza um padrão
como referência e considera os
outros inadequados.
Existem muitas e inúmeras formas de estrutura familiar:
A família de pais separados que realizam novas uniões das quais resulta uma
convivência entre os filhos dos casamentos anteriores de ambos e os novos filhos
do casal.
A família chefiada por mulher (em todas as classes
sociais)
A família nuclear,É um tipo de família projetada ao contrário de famílias
grandes. Neste caso (família grande), além dos parentes da família
nuclear, se incluem mais parentes.
As famílias de pessoas com orientações sexuais diferentes à
heterossexual. Eu me refiro particularmente à família homossexual.
A família disfuncional alude a um tipo de família conflituosa ou onde
acontecem conflitos, isto é o que a faz não funcional na sociedade na que se
encontra.
Para entendermos as mudanças na concepção de família, a função
social desta instituição (a família é uma instituição social) e a
produção de subjetividade que ocorre em seu interior, é
necessário (como sempre!) recorrer à história.
As funções da família são repartidas com
outras agências socializadoras, como as
instituições educacionais.as instituições
educacionais — creches, pré-escolas,
Jardins-de-infância, escolas — e os meios
de comunicação de massa
A família reproduz, em seu interior, a
cultura que a criança internalizará.
A importância da primeira educação
é tão grande na formação da pessoa
que podemos compará-la ao alicerce
da construção de uma casa.
A REPRESSÃO DO DESEJO
Ao nascer, a criança encontra-se numa
fase de indiferenciação com o mundo
— não existe mundo externo (o outro)
nem interno (o eu).A marca desta
relação é a fusão.
A diferenciação do ego magistralmente
descrita por Freud em A Psicologia de
massa e a análise do ego — é um
processo em que, ao princípio do
prazer (que rege o funcionamento
psíquico), interpola-se o princípio da
realidade, isto é, surgem os limites
impostos pela realidade.
A frustração marca a experiência humana desde o
nascimento e é algo constitutivo da humanidade de
todos nós.
A interdição — lei social que se ancora na subjetividade ao
marcar a repressão do desejo, seja dos impulsos
agressivos,seja dos impulsos eróticos.
A linguagem é uma ferramenta necessária e imprescindível para a troca e
comunicação com o mundo e, também, para a relação consigo mesma.
A linguagem é o instrumento privilegiado que possibilita a
compreensão dessa realidade.