2o. Neurociências do Comportamento

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Toda a matéria de neurociência do 2o semestre. 2017/2
Paola Wildner
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Paola Wildner
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P1 - Neuroanatomia

Córtex. Lobo frontal: funções executivas e motoras. Lobo parietal: integreção da informação (somestésica). Lobo temporal: audição. Lobo occiptal: visão. Lobo insular: olfato e degustação.

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P2 - Neuroanatomia

Medula Espinal. Nervos: formados por neurônios que transmitem informações sensoriais e motoras. – raiz sensitiva: dorsal, recebe informações (via aferente) e tem gânglios. – raiz motora: ventral, envia informações (via eferente).  H medular: – substância cinzenta: processa informações. – substância branca: transmite informações. Tronco Encefálico. Bulbo: transmite informações motoras e sensoriais, que vão e voltam do córtex. – pirâmides do bulbo: transmites as infos. que são cruzadas na decussação. – olivas: controle cardiorespiratório.   Ponte: leva e busca informações motoras e sensoriais para o cerebelo. – pedúnculo cerebelar: une a ponte ao cerebelo (localizada na parte dorsal).   Mesencéfalo: recepção e coordenação de informações motoras e sensoriais que vêm da medula. Divididos pelo aqueduto: – no teto: colícolos responsáveis pelo direcionamento da visão e audição. – no tegmento: pedúnculo cerebral que une o mesencéfalo ao cérebro. Cerebelo. Responsável pelo controle e monitoramento motor e equilíbrio. Diencéfalo. Tálamo: recebe informações motoras e sensoriais e redistribui para o córtex. – aderência intertalâmica: une as partes esqueda e direita.   Hipotálamo: responsável pelas funções vegetativas (controle hormonal, sono, regulação da temperatura). – glândula pineal: produz e secreta melatonina. Telencéfalo. Hipocampo: responsável pela consolidação da memória (curto > longo prazo).   Amigdala: responsável pela expressão emocional.

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P1 - Neurofisiologia

Comportamento. A complexidade do comportamento se relaciona ao tamanho do cerebelo, quantidade de giros e proporção cérebro/corpo. Neuroplasticidade: capacidade do sistema nervoso de se transformar a partir da experiência, criando novas conexões sinápticas. Primatas: possuem movimentos habilidosos, percepção de profundidade e controle visual das mãos. Hominídeo: aumento do encéfalo devido à variação climática e procura de alimentos.   Neurônio. Função: adquirir informações a partir de receptores sensoriais e passá-los a diante, organizando processos (respiração, batimentos cardíacos, controle vigília-sono) Dendrito: recebe as informações de outros neurônios. – espinhas dendríticas: desenvolvem-se nas ramificações e aumentam a capacidade sináptica como resposta à variação de estímulos ambientais.   Corpo celular: soma e processa as informações e passa para o axônio a resposta sintetizada.   Axônio: envia as informações (impulso nervoso) para medula.   Células da Glia. Ependimárias: produz e secreta líquor (amortece impactos). – hidrocefalia: acumulo de líquor nos ventrículos.   Astróglia: transporta nutrientes dos vasos sanguíneos para os neurônios; recupera tecido cerebral lesado.   Micróglia: monitora o funcionamento neuronal e fagocita tecido morto.   Oligodendrócito (SNC) e Célula de Schwann (SNP-regenera): fornecem mielina para que a bainha de mielina seja produzida (garante o isolamento elétrico) – esclerosa múltipla: doença autoimune que deteriora a bainha e causa maior dissipação e lentidão cognitiva.

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P2 - Neurofisiologia

Funcionamento Interno do Neurônio. Os neurônios transmitem informações por meio da eletricidade (fluxo de elétrons de um corpo com carga maior para um com carga menor). O movimento de íons como onda no meio intracelular e extracelular cria carga elétrica. – cátions: Na+ e K+. – ânions: Cl- e A- (carga negativa interna). – Hiperpolarização: carga maior (mais -); entrada de Cl- ou saída de K+. – Despolarização: carga menor (mais +); entrada de Na+. Atividades elétricas: O estímulo elétrico influencia os canais das membranas a abrir ou fechar, fazendo com que o potencial mude. Potencial de Repouso. Axônio não estimulado. Extra: canais de Cl- abertos; canais de Na+ fechados. Intra: A- (ânios de proteína); canais de K+ abertos para o equilíbrio. Bomba de Na+/K+: mantém a negatividade. – Canais de Na+ fecham para impedir sua entrada. – A bomba troca 3 Na+ por 2 K+. 10x mais de Na+ fora do que dentro contribui p/ potencial de repouso. – K+ está livre para entrar e sair; Na+ não pode entrar após ser bombeado para fora. Intracelular -70mv: a distribuição desigual de íons diferentes faz com que o interior do axônio fique carregado negativamente em relação ao exterior (0mv). Potencial Limiar. Nível de voltagem que aciona o potencial de ação (30mv). Abertura de canais de Na+; K+ continua livre para entrar e sair. Intracelular: -50mv. Potencial de Ação. Abertura de canais de Na+, fazendo com que o meio intraceular fique cada vez mais positivo. Intracelular: 30mv. Despolarização: após o potencial de ação, canais de Na+ fecham e abrem de K+ (menos positivo do que Na+); meio intracelular do axônio volta a ter -70mv.    Impulso Nervoso: movimento do potencial de ação ao longo do axônio, que libera o neurotransmissor na fenda sináptica (para o próximo neurônio). O potencial de ação mantem sua força pois o neurônio é mielinizado (camada de gordura e proteína).    Condução Saltatória: participaçao da bainha de mielina na transmissão elétrica. Somatória de Estímulos: como o neurônio integra as informações? O corpo celular juntas as informações e a proeminência axônica decide se o potencial pós-sináptico será excitatório (PPSE) ou inibitório (PPSI). PPSE= entra Na+, despolariza; aumenta frequência cardíaca. PSSI= entra Cl- e sai K+, hiperpolariza; diminui frequência cardíaca. Somatória Espacial. Neurônio recebe informações (pot. ação) de dois ou mais neurônios, que podem ser contraditórias e pode liberar neurotransmissores opostos e com mecanismos de ação contrários.         2. Somatória Temporal. Neurônio recebe dois ou mais pot. ação de um único neurônio, em tempos diferentes.    Sinápse. Local de comunicação de um neurônio com outro ou com células efetoras. – Elétrica: necessita fusão entre as membranas pré e pós, não pode haver fenda sináptica. – Química: 4 etapas Síntese e armazenamento dos NT. Transporte vesícula sináptica até membrana pré-sináptica; liberação do NT na fenda sináptica. Interação NT - receptor. Ativação dos locais receptores: NT liga-se com moléculas receptoras que se encontram na membrana pós-sináptica (chave e fechadura) Tipos de receptores: – Ionotrópico: canal iônico que se abra quando NT se ligam a ele.  – Metabotrópico: NT liga-se ao receptor que desencadeia diferentes ações à partir da proteína G.          4. Inativação do NT. Fim da sinápse para que novas informações possam ser recebidas e para que não ocorra dessensibilização ao NT.  – Difusão para fora da fenda sináptica. – Degradação ou inativação por enzima.   Neurotransmissores. As consequências do comportamento ocorrem pelo desequilíbrio da homesostase, quando há alteração na quantidade liberada e ou na área cerebral.  Acetilcolina: frequência cardíaca, vigília atenta, consolidação da memória e movimento muscular. Noradrenalina: comportamentos instintivos (medo). Dopamina. Serotonina.

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