Created by Vitor Coelho
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Pneus gastos e não adequados ao terreno e ao carro põem em risco as vidas do motorista e dos passageiros. Não basta comprar pela aparência ou pela marca, e verdadeiramente é preciso trocar os pneus sempre que o desgaste se mostra excessivo – ou seja, bem antes do pneu ficar “no arame”. Recauchutar, ressulcar (“frisar”) e re-vulcanizar pneus também não são boas ideias. Pneus novos são relativamente baratos e, se trocados de forma planejada, não vão ficar carecas justamente quando você está sem dinheiro – portanto seja previdente. E como saber a hora de trocar? Fácil: o próprio pneu avisa. E nem precisa ficar careca pra isso, veja: TWI – Tire Wear Indicator Absolutamente todos os pneus possuem um indicador de desgaste chamado de TWI, ou Tire Wear Indicator.
Há dois tipos básicos de TWI, e a maioria dos pneus vêm com os dois tipos. O primeiro deles é um ressalto de borracha dentro dos sulcos maiores do pneu. À medida que o pneu vai gastando, o sulco vai diminuindo de profundidade. Quando o asfalto estiver encostando no TWI (ou seja, quando a borracha tiver gasto até ele), está na hora de trocar o pneu. O segundo tipo de TWI está na faixa lateral e é formado por sulcos que, aparentemente, não têm razão de ser porque não encostam no solo. Mas eles também são indicadores: quando o desgaste chegar neles, é hora de trocar o pneu. O rodízio de pneus é importantíssimo. Ele previne, por exemplo, o desgaste irregular. Não fazer o rodízio aumenta o consumo, o barulho produzido pelo pneu (e portanto o conforto na cabine de passageiros) e o perigo de derrapagem. Além disso, se você não fizer o rodízio, terá que trocar os pneus mais cedo e gastar mais dinheiro em menos tempo. Há várias formas de combinar e permutar os pneus para rodízio. Como elas mudam de carro para carro, não vamos indicá-las aqui. Mas qual a correta, então? Simples: a que está no manual do seu carro. Calibragem dos pneus Mantenha seu pneu sempre com a pressão recomendada – normalmente, ela está estampada no próprio pneu e no manual do veículo. Na pressão certa, o pneu produzirá menos calor em seu eterno atrito com a estrada, aumentando a economia de combustível e diminuindo o desgaste. Já pneus com excesso ou falta de ar se desgastarão desigualmente. Além disso, é perigoso! Um pneu com calibragem baixa (murcho) perde a dirigibilidade nas curvas porque a parede externa está mais flácida, menos rígida. Um pneu cheio demais tem menos área de contato com o asfalto e por isso derrapa mais facilmente. Se você usa seu carro com carga, calibre o pneu algumas libras acima do normal, para compensar. Sem esse cuidado, o consumo de combustível e desgaste dos pneus é maior, a estabilidade menos e o pneu pode se deformar irremediavelmente. Por melhores que sejam, os pneus vão perdendo ar com o passar do tempo. Recomendamos a verificação e recalibração mensal do pneu – ou semanal, se for um veículo “de rua” que “pega no batente”.
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