Tromboembolismo Pulmonar

Description

Pneumologia Note on Tromboembolismo Pulmonar, created by Rafael Magalhães on 26/05/2020.
Rafael Magalhães
Note by Rafael Magalhães, updated more than 1 year ago
Rafael Magalhães
Created by Rafael Magalhães over 4 years ago
8
1

Resource summary

Page 1

Tromboembolismo Pulmonar

Introdução Tríade de Virchow - estase + lesão endotelial (libera substância para cascata de coag.) + hipercoagulabilidade (plaquetose, trombofilia) Quanto mais fatores, maior a chance de TEP TEV - Tromboembolismo Venoso = TVP + TEP TEV - Doença crÔnica (com o passar do tempo, aumenta-se o risco de ter novo episódio) Epidemiologia 3ª causa de morte cardiovascular (IAM e AVC) Uma das principais causas de morte súbita Muitas vezes nem se é pensado, e na verdade pode contribuir para óbito Grande subnotificação TEV - Causas Provocada Fator transitório - Cirurgia, AC Fator permanente - TEV prévio, trombofilia hereditária Não provocada CA oculto, trombofilia desconhecida Idiopática - 30% Fatores de risco: >10x - Fratura de MI, Artroplastia joelho, Trauma maior,IAM (3m), TEV prévio 2-9x: CA/quimioterapia, ACO/TRH, Trombofilia, Gestação/Puerpério (estado de hipercoagulabilidade) <2x: Imobilização por até 3 dias, DM/HAS, Obesidade, Idade avançada, Posição sentada prolongada (estase e diminuição do retorno venoso D-dímero alto - aumenta risco de recorrência (mesmo quando fora de episódio) Fisiopatologia: Sítio + comum de desprendimento do trombo: Veias íleofemorais Não é incomum parte do trombo se soltar (êmbolo), mas continuar tendo TVP em MI - US mostra Caminho normal: VCI -> AD -> VD -> A. Pulmonar Quanto + central, mais a pressão retrogradamente afeta o VD e este sofre falência A depender do estado do VD há tratamentos específicos Quadro clínico Dispneia de Início Súbito - sintoma + frequente (84% dos casos) e SEMPRE pensar em TEP Dor torácica (74%) - ventilatório dependente, quando atinge Aa. q nutrem a pleura Tosse (53%) Hemoptise (30%) - quando associado a IAM EF Taquipneia (FR > 20) - sinal clínico + comum Estertoração pulmonar (58%) - associado a IAM Hiperfonese de 2ª bulha (53%) - quando falência de VD Sinais de TVP MMII (20%) Febre (10%) - pode dar infarto pulmonar -> reação inflamatória -> Febre (ou até devido ao derrame pleural) DD - Pneumonia (Rx viria alterado) Exames complementares: Padrão ouro - Arteriografia (2% de complicação) - pouco usado ANGIO TC de Tórax - exame de eleição (+ usado) - vejo trombos em A. central, lobar, segmentar... US de MMII - ver TVP Rx de Tórax - alterado em menos de 15% dos casos Sinais Clássicos: CORCOVA DE HAMPTON E SINAL DE WESTERMARK Sinal de Palla - dilatação da A. pulmonar no Rx Corcova de Hampton: triângulo lateral com ápice apontando para coração - sinal de infarto pulmonar Sinal de Westermark - ausência de vasos no parênquima pulmonar, o que torna um lado mais preto que o outro na área após o hilo ECG: alterado em 70% dos casos Mais comum: Taquicardia sinusal S1Q3T3 (inversão de onda T em D3 (DI e DIII)) - SINAL CLÁSSICO que demonstra Insuf. de VD Gasometria - normalmente com hipocapnia devido à hiperventilação Cintilografia Faz inalação e também perfusão - comparam-se as áreas Feita em quem tem fobia de TC, histórico de anafilaxia ao contraste Ecocardiograma Dilatação de VD e AD Hipocinesia de VD PS. A. pulmonar aumentada Retificação ou desvio do septo à esquerda - sinal de gravidade (VD cresceu tanto que causou isso no VE) D- Dímero - produto da degradação da fibrina Alto valor preditivo negativo - serve para descartar doença Se positivo - continuar investigando Situações em que tambem aumenta: Idade >50a - valor normal da idade x 10 (80x10 = 800, ao invés de 500) Sangramento CA  Inflamação Trauma Cirurgia Gestante Pensei em TEP - Critérios de Wells para avaliar probabilidade Hemoptise TVP/TEV prévio Imobilização ou cirurgia nas últimas 4 semanas Sinais clínicos de TVP FC > 100 Outro diagnóstico é menos provável Câncer COMO AVALIAR: 0-1 Pontos é improvável; >=2 TEP provável DIAGNÓSTICO: Probabilidade Clínica + Critérios de Wells Provável = ANGIO-TC Direto Improvável = D-dímero Se positivo - Angio TC Feito o diagnóstico, preciso estratificar o paciente para saber onde tratar Estratificação de Risco - PESI simplificado Comorbidades (cada um vale 1) - CA, DPOC ou IC Idade >80a  Sat. <90% PAS <100 FC > 110 Se 0 ou 1 - baixa probabilidade Se >=2 - probabilidade intermediária Tratamento - Algoritmo SE CHOCADO - INTERNAÇÃO + TROMBÓLISE Se estável + diagnóstico de TEP: PESIs 0 ou 1 - alta hospitalar + AC >1  Fazer Eco VD + Provas laboratoriais de sofrimento de VD (TROPONINA E Pró-BNP) Uma alterada - Risco intermediário baixo Internação + AC 2 Alterados (eco + laboratório) - Risco intermediário alto Internação + considerar trombólise Medidas terapêuticas  

Show full summary Hide full summary

Similar

Pneumologia (Clínica)
manoel junior
Simulado de Fisioterapia Pneumológica
Arantes Cristian
Infecções Respiratórias
Guilherme Nisiyama
Derrame Pleural
Charles Bruno Trujillo
Espirometria
Thamyle Moda
Distúrbios Respiratórios do RN
NATALIA CRUZ RABELO
Etiologias: Atelectasia
Heloísa Carvalho
DIAGNÓSTICO DE TEP
Nicoly Quezada
Síndromes da tuberculose
Beatriz Mota Ferreira Faria
TABAGISMO
Eduarda Mello