Sistema de atividade Lev Vygotsky , psicólogo, criou a Teoria da Atividade. Esta teoria diz que a nossa aprendizagem não se reduz ás capacidades cognitivas que possuímos mas também a aos instrumentos que utilizamos no mesmo processo. Portanto, o processo individual mental do ser humano está dependente do contexto social em que o mesmo se encontra. A relação entre o sujeito e o objecto da sua atividade ( ex: no caso de uma criança, o seu objecto de atividade é aprender) não é direta pois é , como referi anteriormente, mediada pelos instrumentos utilizados na mesma. (Imagem que mostra a relação entre o sujeito (que é para além das suas qualidades individuais), o instrumento e o objecto)Yrijo Engestrõm criou a Teoria Cultural-Histórica da Atividade/ Cultural-Historical Activity Theory (CHAT).Teve como base a teoria de Lev , pois também considera o sujeito, o objecto e o seu mediador, os instrumentos. Yrijo acrescenta uma dimensão colectiva da atividade, ou seja, para além dos que referi anteriormente, acrescenta a comunidade. É de notar que o objecto pertence á comunidade, esta é constituída por n sujeitos.
Tem de haver um equilibro entre os vários intervenientes neste sistema, no entanto, esse mesmo equilíbrio é incansável logo deve se sim aperfeiçoar até chegar ao mais próximo da perfeição. Pode haver contradições nos mediadores de atividade ( instrumentos + divisão de trabalho+ Regras). Uma organização não se limita apenas a um sistema de atividade mas sim a uma network de sistemas de atividade. Isto todo para percebermos melhor o que fazemos, como fazemos e como melhorar. É necessário ter a noção que o equilíbrio é apenas temporário. Mudança em sistemas de atividadeO aparecimento de tensões e contradições são o momento em que se toma consciência de que é necessário encontrar de novo o equilíbrio. Re-mediação significa ajustar os diferentes mediadores de atividade. Mudança = Re-mediaçãoExiste dois tipos de mudança a este nível:- Mudança incremental(a mais comum) em que apenas se realiza alguns ajustes- Mudança disruptiva (por outras palavras, radical), em que se realiza mudanças a todos os níveis da organização A mudança já não é de cima para baixo, mas sim uma combinação entre global e local.
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