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Isaque Costa
Curso por Isaque Costa, atualizado more than 1 year ago Colaboradores

Descrição

Concurso - Ensino médio.

Informações do módulo

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Conceito Estuda o som das palavras.   Composição A fonologia é composto por:  - Fonema; - Encontros vocálicos; - Encontros consonantais; - Sílaba; - Sílaba - acentuação gráfica.
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Conceito de letra É a representação gráfica do fonema.   Conceito de fonema É o menor elemento sonoro do sistema fonológico de uma língua.   Diferenças entre letra x fonemas (exemplos) 1) Táxi: - 4 letras (t-á-x-i); - 5 fonemas (t-a-ks-i). 2) Hoje: - 4 letras (h-o-j-e); - 3 fonemas (o-j-e). 3) Manto: - 5 letras (m-a-n-t-o); - 4 fonemas (m-ã-t-o) 4) Exame: - 5 letras (e-x-a-m-e); - 5 fonemas (e-z-a-m-e).   Classificação dos fonemas - Vogais; - Semivogais; - Consoantes.      Vogais São aqueles fonemas que, quando produzidos pelas pregas vocais, o ar sai livremente do pulmão para a boca ou para o nariz e, por fim, para o ambiente. Elas são: 1) Orais: O ar sai pela boca. Elas são: - A; - E; - I; - O; - U. 2) Nasais: O ar sai pela boca e pelo nariz. Elas são: - Ã. Ex.: fã, canto; - ~E (til no e). Ex.: dente; tempero; - ~I (til no i). Ex.: lindo, mim; - Õ. Ex.: bonde, tombo; - ~U (til no u). Ex.: nunca, algum. 3) Átonas: Pronunciadas com menor intensidade. Ex.: até, bola. 4) Tônicas: Pronunciadas com maior intensidade. Ex.: até, bola.    Semivogais 1) Regra geral: São as vogais "i" e "u" que vem acompanhadas de outras vogais e não podem ser separadas na separação silábica. Ex.: - Saudade; - História; - Série 2) Exceção: São os fonemas "i" e "u" que aparecem com letra "e", "o" ou "m". Ex.: - Pães --> pãis; - Mão --> mãu; - Cem --> c~ei (o e tem til).    Consoantes São aqueles fonemas que, quando produzidos pelas pregas vocais, o ar sai, encontrando obstáculos, do pulmão para a boca ou para o nariz e, por fim, para o ambiente. Elas são: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Y, Z.
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Conceito É o encontro de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias.   Tipos de encontros - Ditongo; - Tritongo; - Hiato.      Ditongo É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser: 1) Crescente: Semivogal + Vogal. Ex.: série. 2) Decrescente: Vogal + Semivogal. Ex.: pai. 3) Oral: Quando o ar sai apenas pela boca. Ex.: pai, série. 4) Nasal: Quando o ar sai pela boca e pelo nariz. Ex.: mãe.    Tritongo É o encontro de uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, nessa ordem, numa mesma sílaba. Ex.: Paraguai, quão.    Hiato É quando duas vogais estão juntas, porém em sílabas vizinhas.  Ex.: sa-í-da, po-e-si-a, e-go-ís-ta, ge-lei-a, io-iô.
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Conceito É o encontro de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária. Ex.: - Dragão; - Assado;   Dígrafo Ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Existem dois tipos de dígrafos: - Dígrafos consonantais; - Dígrafos vocálicos.      Dígrafos consonantais São eles: lh, nh, ch, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc.    Dígrafos vocálicos São eles: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un.
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Conceito da sílaba Grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz. Obs.: - Não existe sílaba sem vogal; - Nunca há mais de uma vogal em cada sílaba.   Divisão silábica Regras para fazer a separação silábica: 1) Não se separam os ditongos e os tritongos. Ex.: - Foi-ce; - A-ve-ri-guou. 2) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. Ex.: - Cha-ve; - Ba-ra-lho; - Ba-nha; - Fre-guês; - Quei-xa. 3) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba. Ex.: - Psi-có-lo-go; - Re-fres-co. 4) Separam-se as vogais dos hiatos. Ex.: - Ca-a-tin-ga; - Fi-el; - Sa-ú-de. 5) Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. Ex.: - Ap-to; - Bis-ne-to; - Con-vic-ção; - A-brir; - A-pli-car.   Classificação das sílabas      Quanto ao número de sílabas Podem ser: 1) Monossílabas: Possuem apenas uma sílaba. Ex.: - Mãe; - Flor. 2) Dissílabas: Possuem duas sílabas. Ex.: - Ca-fé; - I-ra. 3) Trissílabas: Possuem três sílabas. Ex.: - Ci-ne-ma; - Pró-xi-mo. 4) Polissílabas: Possuem 4 ou mais sílabas. Ex.: - A-ve-ni-da; - An-ti-cons-ti-tu-ci-o-na-lís-si-ma-men-te.    Quanto à intensidade das sílabas 1) Sílaba tônica (T): É a sílaba pronunciada com maior intensidade. Ex.: - Be-bê.    A    T 2) Sílaba átona (A): É a sílaba pronunciada com menor intensidade. Ex.: - Be-bê    A   T 3) Sílaba subtônica (S): É a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Ex.: - Be-be-zi-nho.    A   S   T   A   Conceito de palavra Conjunto de letras ou sons, bem como um significado associado a eles.   Classificação das palavras      Quanto à posição da sílaba tônica As palavras que contêm pelo menos duas sílabas são classificado em: 1) Oxítonos: São aqueles cuja sílaba tônica é a última. Ex.: - A-vó; - U-ru-bu; 2) Paroxítonos: São aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. Ex.: - Dó-cil; - Su-a-ve. 3) Proparoxítonos: São aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima. Ex.: - Má-xi-mo; - Pa-rá-bo-la.
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Acento prosódico / acento tônico É o acento implícito que tem na sílaba com maior intensidade.   Acento gráfico É o acento explícito que tem na sílaba com maior intensidade. Eles são: 1) Acento agudo (´): É utilizado nas letras "a", "e", "i", "o", "u" e sobre o "e" em "em" para representar vogais com timbre aberto. Ex.: - Café; - Pé; - Pitiú; - Herói; - Música; - Também. 2) Acento grave (`): É utilizado no "a" craseado (à). Ex.: - Àquela mulher; - Em relação à sacola. 3) Acento circunflexo (^): É utilizado nas letras "a", "e" e "o" para representar vogais com timbre fechado. Ex.: - Cânhamo; - Bêbado; - Camelô.   Regras de acentuação      Proparoxítonas Todas são acentuadas. Ex.: - Sádico; - Amazônico; - Médico.    Paroxítonas 1) Não são acentuadas as terminadas em: - "A(s)". Ex.: fada; - "E(s)". Ex.: plebe; - "O(s)". Ex.: carro; - "M/ens". Ex.: miragem, hifens; - Prefixo terminados em "i" ou "r". Ex.: semi, super. 2) São acentuadas as terminadas em: LÃ NIRUM XÃO USOMPS DITONGO - L (plural também). Ex.: lavável; - Ã(s). Ex.: ímãs; - N. Ex.: hífen; - I(s). Ex.: lápis; -R. Ex.: cadáver; - UM/uns. Ex.: álbum; - X. Ex.: tórax; - Ão(s). Ex.: órfão; - Us. Ex.: ônus; - Om/on/ons. Ex.: iândom, íon, prótons; - Ps. Ex.: bíceps; - Ditongo. Ex.: fáceis.    Oxítonas São acentuadas as terminadas em: - A(s). Ex.: será; - E(s). Ex.: filé; - O(s). Ex.: dominó; - Em/ens. Ex.: amém, parabéns.    Monossílabas tônicas Possuem autonomia fonética e são acentuados os terminados em: - A(s). Ex.: pá; - E(s). Ex.: pé; - O(s). Ex.: pó.    Acentuação de hiatos 1) Apenas os hiatos "i" ou "u" sozinhos ou seguidos de s. Ex.: - Carnaúba; - Saída; - Egoísta; - Balaústre. 2) Os hiatos "i" e "u" não são acentuados nos seguintes casos: - Seguidos de nh. Ex.: rainha; - Precedidos de ditongo numa paroxítona. Ex.: feiura, bocaiuva; - "i" ou "u" duplicados. Ex.: xiita, uuçango. Exceção: friíssimo, iídiche.    Ditongos abertos na oxítona Os ditongos "éi(s)", "éu(s)" e "ói(s)", sempre que tiverem pronúncias abertas e que estiverem em palavras oxítonas, são acentuados. Ex.: - Anéis; - Troféu; - Heróis.    Ditongos abertos na paroxítona Os ditongos abertos, "ei(s)" e "oi(s)", e que estiverem em palavras paroxítonas não serão acentuadas, salvo se a palavra cair em alguma regra que deve ser acentuada. Ex.: - I-dei-a; - Pro-so-po-pei-a; - Des-trói-er (paroxítona terminada em -r, logo deve ser acentuada).    Formas verbais com hífen Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta. Ex.: - Contar-lhe; - Sabê-la; - Convidá-la-íamos.    Verbos ter e vir Empregados na 3ª pessoa do singular ficam sem acento. Empregados na 3ª pessoa do plural ficam com acento circunflexo. Ex.: - O homem tem; - A mulher vem; - Os homens têm; - As mulheres vêm.    Verbo derivados de "ter" e "vir" Empregados na 3ª pessoa do singular ficam com acento agudo. Empregado na 3ª pessoa do plural ficam com acento circunflexo. Ex.: - João mantém; - O frasco contém; - Os homens mantêm; - Os frascos contêm.    Acentos diferenciais Acento para diferenciar palavras homógrafas (de mesma grafia). Ex.: - Pôr (verbo) / por (preposição); - Pôde (pretérito perfeito) / pode (presente); - Fôrma (substantivo - recipiente) / forma (verbo formar / substantivo - formato).
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Conceito Estudo das estruturas e classificação das palavras.   Composição - Estrutura e formação das palavras; - Classes de palavras.   Classes de palavras - Substantivo; - Artigo; - Adjetivo; - Numeral; - Pronome; - Verbo; - Advérbio; - Preposição; - Conjunção; - Interjeição.   Palavras que se vinculam ao substantivo - Artigo: determina o substantivo; - Adjetivo: caracteriza ou qualifica o substantivo; - Numeral: quantifica, ordena ou fraciona o substantivo; - Pronome: acompanha o substantivo ou o substitui.
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Morfemas São unidades mínimas de caráter significativo. Obs.: - Existem palavras que não comportam divisão em unidades menores. Ex.: mar, sol, lua.      Elementos mórficos - Raiz; - Radical; - Tema; - Afixos (prefixos e sufixos); - Desinência; - Vogal temática; - Vogal de ligação; - Consoante de ligação.   Raiz É o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, considerados do ângulo histórico. Obs.: - Uma raiz pode sofrer alterações. Ex.: at-o, at-or, at-ivo, aç-ão, ac-ionar.   Radical É o elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático. É encontrado com outras palavras que tenha o mesmo radical. Ex.: cert-o, cert-eza, in-cert-eza.   Afixos São elementos secundários que se agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas.      Prefixo Agrega-se antes do radical. Ex.: - Microfilme; - Retrovisor.    Sufixo Agrega-se depois do radical. Ex.: - Felizmente; - Lealdade.   Desinências São os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos de desinências.      Desinências nominais Indicam as flexões de gênero e número dos nomes. Só se fala em desinências nominais em palavras que admitem tais flexões. Ex.: - Alun-o, aluno-s; - Alun-a, aluna-s.    Desinências verbais Indicam as flexões dos verbos (número, pessoa, modo e tempo). Ex.: - Compr-o; - Compra-s; - Compra-mos; - Compra-is; - Compra-m; - Compra-va; - Compra-va-s   Vogal temática É a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Ex.: - Buscar; - Romper; - Proibirá.   Tema É o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Ex.: - Buscar; - Romper; - Proibirá   Derivação É o processo pelo qual se obtém uma palavra nova (derivada) a partir de outra já existente (primitiva). Ex.: - Primitiva: mar; derivada: marítimo, marinheiro, marujo; - Primitiva: terra; derivada: enterrar, terreiro, aterrar.      Derivação prefixal ou prefixação É o acréscimo de uma palavra nova a partir do prefixo à palavra primitiva. Ex.: - Crer --> descrer; - Ler --> reler; - Capaz --> incapaz.    Derivação sufixal ou sufixação É o resultado de uma palavra nova a partir do acréscimo de sufixo à palavra primitiva. Ex.: - Alfabeto --> alfabetizar --> alfabetização; - Papel --> papelaria; - Feliz --> felizmente.    Derivação prefixal e sufixal É o resultado de uma palavra nova a partir do acréscimo não simultâneo de sufixo e prefixo à palavra primitiva, ou seja, deve ser permitido retirar pelo menos um dos afixos e ainda existir alguma palavra. Ex.: - Leal --> deslealdade; - Feliz --> infelizmente.    Derivação parassintética ou parassíntese É o resultado de uma palavra nova a partir do acréscimo simultâneo de sufixo e prefixo à palavra primitiva. Ex.: - Alma --> desalmado; - Mudo --> emudecer.    Derivação regressiva É o resultado de uma palavra nova a partir da redução de algumas letras da palavra primitiva. Ex.: - Comprar --> compra; - Comunista --> comuna; - Âncora --> ancorar.    Derivação imprópria É quando a palavra primitiva muda de classe gramatical sem sofrer acréscimo ou supressão em sua forma. Ex.: - Os bons serão contemplados. ("bons" virou substantivo); - O funcionário fantasma foi despedido. ("fantasma" virou adjetivo); - Não entendo o porquê disso tudo. ("porquê" virou substantivo).   Composição É o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos:      Composição por justaposição É quando não ocorre alteração fonética ao juntar os radicais. Ex.: - Passatempo; - Quinta-feira; - Girassol; - Couve-flor.    Composição por aglutinação É quando ocorre alteração fonética ao juntar os radicais. Ex.: - Embora (em boa hora); - Hidrelétrico (hidro + elétrico); - Planalto (plano alto); - Aguardente (água ardente).   Redução É o processo de reduzir algumas palavras, ou seja, algumas palavras possuem uma forma reduzida. Ex.: - Fotografia --> foto; - Automóvel --> auto; - Cinema --> cine; - José --> Zé.   Abreviaturas É um recurso convencional que consiste em representar de forma reduzida certas palavras ou expressões.      Regra geral de abreviação Basta escrever a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguidas de ponto abreviativo. Ex.: - Administração --> adm.; - Pessoa --> pess.; - Brasileiro --> bras.   Hibridismos São palavras formadas por elementos pertencentes a línguas diferentes. Ex.: - Automóvel --> auto (grego) + móvel (latim); - Burocracia --> buro (francês) + cracia (grego); -Bicicleta --> bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ett, francês).   Onomatopeias São vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres ou de coisas. Ex.: - Miau (miado do gato); - Bum! (som de explosão); - Auau (latido de cachorro); - Grrr (rugido de raiva).
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Conceito Determina o substantivo. Onde há artigo, há substantivo.   Tipos de artigos São 2: - Artigo definido; - Artigo indefinido.      Artigo indefinido Determina o substantivo vagamente. Eles são: - Um; - Uma; - Uns; - Umas. Ex.: comprei um carro ontem.    Artigo definido Determina exatamente o substantivo. Eles são: - O; - A; - Os; - As. Ex.: conquistei a moto.
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Conceito Palavra que indica uma quantidade de pessoas ou coisas ou assinala o lugar que elas ocupam.   Numeral adjetivo Acompanha o nome.   Numeral substantivo Substitui o nome.   Numeral cardinal Indica contagem, é o número básico. Ex.: dois, cem, mil etc.   Numeral ordinal Indica ordem. Ex.: primeiro, segundo, centésimo etc.   Numeral fracionário Indica fração, parte de algo. Ex.: meio, um dez avos, dois terços etc.   Numeral multiplicativo Indica multiplicação, quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, quíntuplo, décuplo etc.   Numeral coletivo Refere-se ao conjunto de algo, indicando o número exato de seres que compõe esse conjunto. Ex.: dezena, dúzia, milheiro etc.   Flexão dos numerais Variam em gênero e número. Ex.: primeiro(s), milésima(s), dois terços etc. Obs.: - Os numerais multiplicativos são invariáveis. Ex.: fizeram o dobro do esforço; - Os numerais coletivos flexionam apenas em número. Ex.: uma(s) dúzia(s).   Alguns empregos dos numerais - Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo. Ex.: João Paulo II (João Paulo segundo), século X (século décimo), capítulo XI (capítulo onze) etc.; - Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal em diante. Ex.: artigo nono (9º), artigo 10 (dez) etc.; - Ambos/ambas são consideradas numerais, eles significam "um e outro" ou "os dois" ou "uma e outra" ou "as duas", eles são amplamente empregados para retomar dois elementos já citados. Ex.: Pedro e João parecem ter finalmente a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
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Conceito Palavra que nomeia os seres em geral: - Pessoas; - Animais; - Vegetais; - Lugares; - Sentimentos; - Fenômenos; - Coisas.   Substantivo comum É aquele que nomeia os seres de uma espécie de forma genérica. Ex.: cidade, menino, homem etc.   Substantivo próprio É aquele que nomeia os seres de uma espécie de forma particular. Ex.: Brasil, Naruto, Samsung etc.   Substantivo concreto É aquele que nomeia o ser que existe sem depender de outros seres. Ex.: pedra, cobra, porta etc.   Substantivo abstrato É aquele que nomeia o ser dependendo de uma manifestação de outro ser. Ex.: beleza, vida, sorriso etc.   Substantivo coletivo É o substantivo comum que nomeia um grupo de seres da mesma espécie, mesmo estando no singular. Ex.: - Enxame: grupo de abelhas; - Classe: grupo de alunos; - Quarteirão: grupo de casas quando unidas em retângulos.   Substantivo simples É aquele formado por um único elemento. Ex.: tempo, sol, sofá etc.   Substantivo composto É aquele formado por mais de um elemento. Ex.: beija-flor, passatempo, microondas etc.   Substantivo primitivo É aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa. Ex.: pedra, limão, ferro etc.   Substantivo derivado É aquele que se origina de outra palavra. Ex.: pedreira, limoeiro, ferreiro etc.   Flexão (variação) dos substantivos Os substantivos podem variar em: - Gênero; - Número; - Grau.      Flexão de gênero Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar sexo real ou fictício dos seres. Há dois gêneros: masculino e feminino. 1) Pertencem ao gênero masculino os que podem ser: - Precedidos dos artigos o/os. Ex.: o velho, os reis etc.; - Precedidos dos artigos um/uns. Ex.: um natal, uns copos etc. 2) Pertencem ao gênero feminino os que podem ser: - Precedidos dos artigos a/as. Ex.: a história, as tartarugas etc.; - Precedidos dos artigos uma/umas. Ex.: uma cidade, uma noites etc.    Flexão de número Há dois números gramaticais: - Singular: que indica um ser ou um grupo de seres). Ex.: ímã, homem, raiz etc.; - Plural: que indica mais de um ser ou grupo de seres. Ex.: ímãs, homens, raízes etc.    Flexão de grau Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres. É dividido em dois: aumentativo e diminutivo. 1) Grau aumentativo: a) Analítico: - O substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Ex.: casa grande, homem grande, voz alta etc.; b) Sintético: - É acrescido ao substantivo um sufixo de aumento. Ex.: casarão, homenzarrão, vozeirão etc. 2) Grau diminutivo: a) Analítico - Substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Ex.: casa pequena, homem pequeno, voz baixa etc.; b) Sintético: - É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição. Ex.: casinha, homenzinho, vozinha etc.   Substantivos biformes e uniformes      Substantivos biformes (= duas formas) Tem 2 gêneros. Ex.: gato/gata, homem/mulher, prefeito/prefeita etc.    Substantivos uniformes (=uma forma) Tem 1 gênero. É dividido em 4: 1) Substantivo epiceno:  Tem 1 gênero e nomeia bichos (deve usar macho ou fêmea depois do substantivo, por exemplo). Ex.: cobra macho, cobra fêmea, jacaré macho etc. 2) Substantivo sobrecomum: Tem 1 gênero e nomeia pessoas. Ex.: a criança, a testemunha, o indivíduo etc. 3) Substantivo de 2 números: É que nem o substantivo sobrecomum, a diferença é que o plural e o singular desse aqui são iguais. Ex.: o lápis, os lápis, o práxis, os práxis etc. 4) Substantivo comum de dois gêneros: Indica o sexo das pessoas por meio do artigo. Ex.: o colega, a colega, o artista etc.    Plural de lugar / plural de títulos de obras Vão para o plural apenas se vierem precedidos de artigos. Ex.: - Os Estados Unidos são uma grande potência; - Estados Unidos é uma cidade um pouco liberal; - Os Maias são um livro de Eça de Queirós; - Suspiros Poéticos e Saudades é a obra que inaugurou o Romantismo brasileiro.   Plural dos substantivos compostos sem hífen Basta acrescentar o "s", tal como acontece na maioria das palavras. Ex.: passatempo(s), claraboia(s), ferrovia(s) etc.   Plural dos substantivos compostos com hífen 1) Substantivo + substantivo que especifica o primeiro: Apenas o 1º elemento passa para o plural. Ex.: caneta(s)-tinteiro, salário(s)-família etc. 2) Palavras unidas por preposição: Apenas o 1º elemento passa para o plural. Ex.: estrelas(s)-do-mar, mula(s)-sem-cabeça etc. 3) Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo: Apenas o 2º elemento passa para o plural. Ex.: abaixo-assinado(s), beija-flor(es) etc. 4) Palavras repetidas ou onomatopaicas: Apenas o 2º elemento passa para o plural. Ex.: pingue-pongue(s), tique-taque(s) etc. 5) Palavra variável + palavra variável: Os 2 passam para o plural. Ex.: segunda(s)-feira(s), mão(s)-bola(s), cota(s)-parte(s) etc.
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Conceito Serve para caracterizar os seres nomeados pelo substantivo. Ex.: alegre, velho, mavioso etc.   Locução adjetiva Conjunto de palavras (no mínimo, preposição+substantivo) que exerce função de adjetivo. Ex.: amor de mãe,  amor materno, janela de vidro etc.   Adjetivo simples Formado por um só radical. Ex.: brasileiro, escuro etc.   Adjetivo composto Formado por mais de um radical. Ex.: amarelo-canário, castanho-escuro etc.   Adjetivo primitivo É aquele que dá origem a outros adjetivos. Ex.: bom, belo, feliz, puro etc.   Adjetivo derivado É aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo de outro adjetivo. Ex.: bondoso, belíssimo, felizinho, purinho etc.   Adjetivo pátrio Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Ex.: as pessoas brasileiras, em geral, são coletivistas.   Adjetivo pátrio composto Indica a nacionalidade tendo dois elementos, geralmente o primeiro elemento aparece na forma reduzida e erudita. Ex.: acordos luso-brasileiros (PT com BR), acordos sino-japoneses (CN com JP).   Flexão dos adjetivos      Flexão em gênero 1) Adjetivos biformes: Possuem duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex.: homem mal, mulher má. 2) Adjetivos uniformes: Possuem apenas uma forma para o masculino e feminino. Ex.: homem feliz, mulher feliz.    Flexão em número - Possuem dois: singular e plural. Ex.: mau(s), boa(s) etc.; - O plural de adjetivo composto que tenha cor no adjetivo composto, esse, então, será invariável, pelo menos o elemento da cor. Ex.: camisa(s) rosa-claro, calças azul-escura(s), telhados marrom-café etc.    Flexão em grau É para indicar a intensidade da qualidade do ser. Possuem dois: 1) Comparativo: Comparam-se a mesma característica atribuída a um ou mais seres. O comparativo pode ser: a) De igualdade. Ex.: sou tão alto como você; b) De superioridade. Ex.: sou mais alto do que você; c) De inferioridade. Ex.: sou menos alto do que você. 2) Superlativo: Expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O superlativo pode ser: a) Absoluto: - Analítico: precisa de outra palavra para aumentar o grau. Ex.: Paula é extremamente inteligente; - Sintético: aumenta o grau na própria palavra, ou seja, faz-se uso de sufixo. Ex.: Paula é inteligentíssima); b) Relativo: - De superioridade: o grau aumenta em relação a outro ser. Ex.: Clara é a mais bela da sala; - De inferioridade: o grau diminui em relação a outro ser. Ex.: Clara é a menos bela da sala.
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Conceito Palavra que se subordina ao verbo, advérbio ou adjetivo para indicar informação circunstancial sobre a ação verbal (lugar, tempo, modo, causa, intensidade, afirmação, negação, dúvida, instrumento, companhia). Ex.: ele foi ao cinema ontem com o pai de Uber.      Circunstância - Lugar: onde? - Tempo: quando? - Modo: como? - Intensidade: quanto? - Causa: por quê? - Finalidade: para quê?   Locução adverbial Conjunto de palavras que apresenta função de advérbio. É formada por preposição + substantivo, no mínimo. Ex.: os políticos mentem frequentemente / os políticos mentem com frequência.   Flexão do advérbio Os advérbios são invariáveis, porém alguns podem variar quanto ao grau.      Flexão em grau 1) Comparativo: Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo: a) De igualdade: - Tão + advérbio + quanto (como). Ex.: Renato fala tão alto quanto João; b) De inferioridade: - Menos + advérbio + que (do que). Ex.: Renato fala menos alto do que João; c) De superioridade: - Analítico: mais + advérbio + que (do que). Ex.: Renato fala mais alto do que João; - Sintético: melhor ou pior que (do que). Ex.: Renato fala melhor que João. 2) Superlativo; a) Analítico: Acompanhado de outro advérbio. Ex.: Renato fala muito alto. b) Sintético: Formado com sufixos. Ex.: Renato fala altíssimo.
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Conceito - É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, as palavras ligadas à preposição são dependentes da mesma; - São palavras invariáveis; - Podem se combinar com outras palavras (contração). Ex.: do = de+o.   Preposições essenciais São as que atuam exclusivamente como preposição. São elas: - A; - Ante; - Após; - Até; - Com; - Contra; - De; - Desde; - Em; - Entre; - Para; - Per; - Perante; - Por; - Sem; - Sob; - Sobre; - Trás.   Locução prepositiva É o conjunto de mais de uma palavra que tem o valor de uma preposição. A última palavra sempre é uma preposição. Algumas delas: - Abaixo de;  - Acima de; - Acerca de;  - A fim de;  - Além de;  - A par de;  - Apesar de;  - ...
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Conceito São aqueles que ligam orações independentes, quanto à estrutura sintática, e termos semelhantes da mesma oração.                                                                               [S+V+C] conjunção [S+V+C] Conjunções coordenativas São aqueles que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:      Aditivas Expressa ideia de acrescentamento ou adição. São elas: - E; - Nem; - Tampouco; - Não só... (mas, senão, como) também; - Mas ainda; - Além de; - ... Ex.: - Maria não só acordou, como foi trabalhar; - Maria acordou e foi trabalhar; - Maria nem acordou cedo, nem foi trabalhar.    Adversativas Expressa ideia de oposição, adversão, compensação. São elas: - Mas; - Porém; - Contudo; - Todavia; - Entretanto; - No entanto; - Não obstante; - Senão (= mas sim); - Ainda sim; - Mesmo sim; - Apesar disso; - De outra sorte; - Ao passo que; - Malgrado; - ... Ex.: - Maria acordou cedo, mas não foi trabalhar; - Maria acordou cedo; não foi trabalhar, porém. Obs.: - Todas devem ser precedidas de vírgula; - É facultativo o uso da vírgula antes do mas, quando este tiver sentido de adição. Ex.: não só os alunos, mas também os professores.    Alternativas Expressa ideia de alternância ou escolhas. São elas: - Ou, ... ou; - Ora, ... ora; - Quer, ... quer; - Já, ... já; - Seja, ... seja; - Ou; - Nem, ... nem; - Talvez, ... talvez; - ... Ex.: - Ou você casa, ou compra uma bicicleta; - Ora conta piadas, ora resmunga.    Conclusivas Expressa ideia de conclusão. São elas: - Logo; - Pois; - Portanto; - Assim; - Por isso; - Por conseguinte; - Então; - Pelo que; - Por consequência; - Desse modo; - Com isso; - Por isto; - Consequentemente; - De modo que; - ... Ex.: - O candidato estudou muito, logo, passou no concurso; - O candidato estudou muito; passou no concurso, pois. Obs.: - Pois com 2 vírgulas é conclusivo; - Pois, no final da segunda oração e precedido de vírgula, é conclusivo.    Explicativas Liga uma oração anterior a outra que a explica. São elas: - Que; - Porque (precede vírgula); - Porquanto; - Pois (no meio da oração e precedido de vírgula); - Por; - Como; - Ou seja; - Na verdade; - Isto é; - A saber; - Já que; - ... Ex.: - Não corra, menino, que você vai cair; - Não demore, porque o filme já vai começar. Obs.: - As explicativas aparecem depois da oração que indica ordem, pedido, desejo ou que expressa dedução. - "Pois" com uma vírgula é explicação.   Conjunções subordinativas São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. Mnemônico: I-CA-TEM-PRO-FI-4CON-1COM      Integrantes Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. São elas: - Que; - Se. Ex.: - [Eu sei] que [vai chover] ≡ Eu sei isto; - [Não sei] [se vai chover] ≡ Não sei isto.    Adverbiais 1) Causais: É a conjunção que liga uma consequência com uma causa ou vice-versa. Sempre é um fato. Troca a conjunção por porque, se a oração imediata for uma causa, então é causal, se for uma consequência, então é consecutiva. São elas: - Que; - Porque (não se usa vírgula); - Visto que; - Já que; - Como (= porque, no início da frase); - Pois que; - Uma vez que; - Porquanto; - Desde que; - Na medida em que; - Tendo em vista que; - ... Ex.: - A menina dormiu, porque estava cansada; - Como não se interessa por arte, desistiu do curso. 2) Comparativas: É a conjunção que liga uma oração com ideia de comparação com a outra. São elas: - Como; - Assim como; - Tal como; - Como se; - Tão ... como; - Tanto como; - Tanto quanto; - Do que; - Quanto; - Tal; - Qual; - Tal qual; - Que nem; - ... Ex.: - O menino trabalha como o seu pai (trabalha); - Ele é preguiçoso tal como o irmão. 3) Condicionais: É a conjunção das orações que indicam hipótese ou uma condição. São elas: - Se; - Caso; - Contanto que; - Salvo se; - A não ser que; - Desde que; - A menos que; - Sem que; - ... Ex.: - Se começasse a estudar antes, já teria passado; - Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente. 4) Concessivas: Expressa ideia contrária, de oposição à da principal. São eles: - Embora; - Conquanto (embora); - Ainda que; - Apesar de que; - Mesmo que; - Bem que; - Por mais que; - Posto que; - Se bem que; - ... Ex.: - Embora chovesse, fomos à praia; - Angélica, posto que muito emocionada, voltou-se para a rua. 5) Conformativas Expressa ideia de conformidade. São eles: - Conforme; - Como (= conforme); - Segundo; - Consoante; - ... Ex.: - Fizemos o trabalho, conforme combinamos com João; - Arrume a exposição segundo as ordens do professor. 6) Consecutivas: Expressa causa e consequência. São elas: - De forma que; - De jeito que; - De modo que; - De sorte que; - Que; - Sem que; - ... Ex.: - Estudei tanto, que fiquei com dor de cabeça; - O som estava tão alto que as paredes do quarto chocalhavam. 7) Finais: Introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: - A fim de (que); - Para que; - Porque; - Que; - ... Ex.: - Estudo para passar no concurso; - Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor. 8) Temporais: Expressa uma ideia de tempo. São eles: - Quando; - Enquanto; - Antes que; - Depois que; - Logo que; - Todas as vezes que; - Desde que; - Sempre que; - Assim que; - Agora que; - Mal (= assim que); - ... Ex.: - A briga começou assim que saímos da festa; - Antes que anoiteça, recolha a roupa. 9) Proporcionais: Expressa uma ideia de proporção. São elas: - À medida que; - À proporção que; - Ao passo que; - Quanto mais ... menos; - Quanto mais ... mais; - Quanto menos ... menos; - Quanto menos ... mais; - ... Ex.: - À medida que estudo, aumenta o meu sabor; - Quanto menos comia, mais a fome lhe roía.
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Conceito É a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Ex.: - Ah!; - Droga!; - Hum!; - Psiu; - Puxa!; - Oh!; - Olá!; - Meu Deus!; - Ora bolas!; - Socorro!; - ... Obs.: - São palavras invariáveis, porém, raramente, algumas podem flexionar em grau. Ex.: "Bravíssimo!"; - Sempre aparecem com ponto de exclamação.   Locução interjetiva Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma expressão com sentido de interjeição. Ex.: - Quem me dera!; - Virgem Maria!; - Ô de Casa!; - Muito bem!"
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Conceito Palavra que expressa ação, estado (verbos de ligação) ou fenômenos meteorológicos. Obs.: - Verbo ter no sentido de existir tem caráter informal.   Estrutura do verbo      Radical É a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. Ex.: - Fal-ei; fal-ava; fal-am.    Tema É o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. Ex.: - Fala-r; - Vende-r; - Parti-r.    Desinência 1) Modo-temporal: É o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. Ex.: - Falávamos (indica o pretérito imperfeito do indicativo); - Falasse (indica o pretérito imperfeito do subjuntivo). 2) Número-pessoal: É o elemento que designa a pessoa do discurso  (1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural). Ex.: - Falamos (indica 1ª pessoa do plural); - Falavam (indica a 3ª pessoa do plural).   Classificação dos verbos      Regulares São aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical. Ex.: - Canto; - Cantei; - Cantarei; - Cantava; - Cantasse.    Irregulares São aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências. Ex.: - Faço; - Fiz; - Farei; - Fizesse.    Defectivos São aqueles que não apresentam conjugação completa. São eles: 1) Impessoais: São os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na 3ª pessoa do singular. Ex.: - Haver; - Estar; - Chover. 2) Unipessoais: São aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas nas terceiras pessoas do singular e do plural. Ex.: - Bramar; - Cumprir; - Fazer. 3) Pessoais: Não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos. Ex.: - Falir; - Computar.    Abundantes: São aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Ex.: - Morrer (morto e morrido); - Anexado (anexado e anexo); - Pegar (pegado e pego).    Anômalos: São aqueles que têm mais de um radical em sua conjugação. Ex: - Ir (vou, vais, ides, fui ou foste); - Saber (sei, sabes, soube ou saiba).    Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. Estrutura: verbo auxiliar + verbo principal, o verbo principal sempre fica no infinitivo, gerúndio ou particípio. Ex.: - Vou espantar as moscas; - Está chegando a hora do debate; - Os noivos foram cumprimentados por todos os presentes.    Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos. Ex.: - Abster-se; - Pentear-se; - Dignar-se.   Estruturas de conjugação dos verbos - 1ª conjugação para verbos terminados em -ar; - 2ª conjugação para verbos terminados em -er ou -or; - 3ª conjugação para verbos terminados em -ir.   Modos verbais      Indicativo Indica uma certeza, uma realidade. Ex.: - Eu sempre estudo.    Subjuntivo Indica uma dúvida, uma possibilidade. Ex.: - Talvez eu estude amanhã.    Imperativo Indica uma ordem, um pedido. Ex.: - Estuda agora, menino.   Formas nominais      Infinitivo São os verbos que terminam em -ar, -er, -or ou -ir. Ex.: - Falar; - Comer; - Compor; - Ir.    Gerúndio São os verbos que terminam em -ando, -endo, -indo ou -ondo. Ex.: - Malhando; - Bebendo; - Indo - Pondo.    Particípio São os verbos que terminam em -ado ou -ido ou outros. Ex.: - Parado; - Morrido; - Feito.   Tempos verbais      Indicativo 1) Presente: a) Expressa um fato atual; b) Expressa um fato atemporal, ou seja, não tem começo nem fim. Ex.: - Eu estudo neste colégio. 2) Pretérito imperfeito: a) Simples: Expressa um fato passado, mas que não foi terminado até o momento. Ex.: - Ele estudava as lições quando foi interrompido. 3) Pretérito perfeito: a) Simples: Expressa um fato passado e que foi totalmente terminado. Ex.: - Ele estudou as lições ontem à noite; b) Composto: Expressa um fato passado que pode durar até o momento atual. Ex.: - Tenho estudado muito para os exames. Sua forma: ter (presente do indicativo) + particípio. 4) Pretérito-mais-que-perfeito: a) Simples: Expressa um fato ocorrido antes de outro já terminado. Ex.: - Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram; b) Composto: Expressa um fato ocorrido antes de outro já terminado. Ex.: - Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. Sua forma: ter (pretérito imperfeito do indicativo) + particípio. 5) Futuro do presente: a) Simples:  Expressa um fato que irá ocorrer depois do momento atual. Ex.: - Ele estudará as lições amanhã; b) Composto: Expressa um fato que irá ocorrer depois do momento atual, mas que já terminou antes de outro no futuro. Ex.: - Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste. Sua forma: ter (futuro do presente do indicativo) + particípio. 6) Futuro do pretérito: a) Simples: Expressa um fato que pode ocorrer depois de outro fato passado. Ex.: - Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias; b) Composto: Expressa um fato que poderia ter ocorrido depois de outro fato passado. Ex.: - Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas férias. Sua forma: ter (futuro do pretérito do indicativo) + particípio    Subjuntivo 1) Presente: Expressa um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex.: - É conveniente que estudes para o exame. 2) Pretérito imperfeito: Expressa um fato passado, mas depois de outro já terminado. Ex.: - Eu esperava que ele vencesse o jogo. 3) Pretérito perfeito: a) Composto: Expressa um fato terminado num passado. Ex.: - Embora tenha estudado bastante, não passou no teste. Sua forma: ter (presente do subjuntivo) + particípio. 4) Pretérito-mais-que-perfeito: a) Composto: Expressa um fato ocorrido antes de outro já terminado. Ex.: - Embora o testo já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames. Sua forma: ter (pretérito imperfeito do subjuntivo) + particípio. 5) Futuro do presente: a) Simples: Expressa um fato que pode ocorrer depois do momento atual. Ex.: - Quando ele vier à loja, levará as encomendas; b) Composto: Expressa um fato depois do momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro. Ex.: - Quando ele tiver saído, nós o visitaremos. Sua forma: ter (futuro do presente do subjuntivo) + particípio.   Correlações verbais      Se pretérito imperfeito do subjuntivo, futuro do pretérito do indicativo Ex.: - Seu eu pudesse, viajaria.    Se futuro do presente do subjuntivo, futuro do presente do indicativo Ex.: - Se eu puder, viajarei.    Caso presente do subjuntivo, futuro do presente do indicativo Ex.: - Caso eu possa, viajarei.   Locução verbal Constituídas de verbos auxiliares + verbos no particípio, infinitivo ou gerúndio. A locução verbal desempenha o papel equivalente ao de um único verbo. Ex. - Estou lendo o jornal; - Ninguém poderá sair antes do término da sessão; - Quero ver você hoje.   Vozes verbais Só existe voz verbal em verbo de ação. Existem 3 vozes verbais: - Voz ativa; - Voz passiva; - Voz reflexiva.      Voz ativa Quando o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo, ou seja, é o agente. Ex.: - Ele fez o trabalho; - Mises era libertário e não sabia.    Voz passiva Quando o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo, ou seja, é o alvo. Existem 2 tipos de voz passiva: 1) Voz passiva analítica: É formado por um verbo+verbo no particípio, geralmente o primeiro verbo é o verbo "ser". Ex.: - A escola será pintada; - A moça ficou marcada pela doença. 2) Voz passiva sintética: É formado por verbo na 3ª pessoa+pronome apassivador "se". Se o verbo for intransitivo, transitivo indireto ou de ligação, então a partícula será de indeterminação do sujeito, portanto, não será voz passiva sintética. Ex.: - Abriram-se as inscrições para o concurso; - Destruiu-se o velho prédio da escola; - Precisa-se de técnico de informática; - Vive-se melhor no campo; - Sempre se fica nervoso na apresentação escolar.    Voz reflexiva Quando o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo, ou seja, é agente e alvo. Ex.: - O menino feriu-se; - O estagiário responsabilizou-se.   Conversão da voz ativa para a voz passiva analítica e vice-versa VOZ ATIVA                                VOZ PASSIVA ANALÍTICA Sujeito                                      Agente da passiva Objeto direto                          Sujeito paciente   Ex.: - Doaram brinquedos a crianças carentes (VOZ ATIVA); - Brinquedos foram doados a crianças carentes (VOZ PASSIVA ANALÍTICA); - Vi-o na saída do cinema (VOZ ATIVA); - Ele foi visto por mim na saída do cinema (VOZ PASSIVA ANALÍTICA).   Conversão da voz passiva sintética para a analítica Apenas VTD ou VTDI admite transposição para voz passiva analítica. Converte dessa maneira: - Constatou-se a Fraude (VOZ PASSIVA SINTÉTICA);         VTD      PA       SP - A fraude foi constatada (VOZ PASSIVA ANALÍTICA);        SP                VTD - Evidenciou-se que houve corrupção ativa e passiva (VOZ PASSIVA SINTÉTICA);           VTD                        ISSO ->SP -> OSSS - Isso foi evidenciado (VOZ PASSIVA ANALÍTICA)    SP          VTD
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Conceito Palavras que servem para representar (substituir) um substantivo ou para acompanhar um substantivo. Ex.: ele invejava algumas pessoas e as imitava.   Pronome substantivo Substitui ou representa um substantivo. Ex.: - Isso faz de mim um abençoado; - Eu como queijo.   Pronome adjetivo Acompanha um substantivo. Ex.: - Devolva o meu livro; - Cacete! Este bitcoin é top.   Pronome anafórico Retoma um termo já citado anteriormente. Ex.: - Que lagoa bonita, ela me faz refletir sobre a vida; - Comprei litros de gasolina, será que esses vão durar muito.   Pronome catafórico Refere-se a um termo que ainda irá citar. Ex.: - Eu vejo esta lagoa; - Eu vejo-o por muito tempo, ele me faz feliz.   Pronomes pessoais      Pronome pessoal do caso reto É aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito. - 1ª pessoa do singular: eu; - 2ª pessoa do singular: tu; - 3º pessoa do singular: ele, ela; - 1ª pessoa do plural: nós; - 2ª pessoa do plural: vós; - 3ª pessoa do plural: eles, elas.    Pronome pessoal oblíquo É aquele que, na sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. São 2 tipos: 1) Átono: - 1ª pessoa do singular: me; - 2ª pessoa do singular: te; - 3º pessoa do singular: se, o, a, lhe; - 1ª pessoa do plural: nos; - 2ª pessoa do plural: vos; - 3ª pessoa do plural: se, os, as, lhes. 2) Tônico: - 1ª pessoa do singular: mim, comigo; - 2ª pessoa do singular: ti, contigo; - 3º pessoa do singular: si, consigo, ele, ela; - 1ª pessoa do plural: nós, conosco; - 2ª pessoa do plural: vós, convosco; - 3ª pessoa do plural: si, consigo, eles, elas. Obs.: - Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na ou nas. Ex.: viram+o=viram-no; - Quando o verbo termina em -r,-s ou -z, o pronome assume as formas lo, los, la ou las. Ex.: fiz+o=filo   Pronome reflexivo São pronomes pessoais oblíquos que referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo. Ex.: - Eu não me vanglorio disso; - Assim tu te prejudicas; - Guilherme já se preparou; - Antônio conversou consigo mesmo; - Vós vos beneficiastes com a esta conquista; - Elas deram a si um dia de folga.   Pronomes de tratamento Apesar de referir-se à segunda pessoa, é conjugado na terceira. Alguns deles: - Você (tratamento informal); - Senhor (tratamento formal ou cerimonioso); - Vossa Alteza (príncipes, princesas ou duques); - Vossa Eminência (cardeais); - Vossa Excelência (altas autoridades); - Vossa Magnificência (reitores de universidades); - Vossa Majestade (reis ou imperadores); - Vossa Reverendíssima (sacerdotes); - Vossa Senhoria (autoridades, tratamento respeitoso ou correspondência comercial); - Vossa Santidade (Papa ou Dalai Lama).   Pronomes possessivos Indica a pessoa gramatical e dá ideia de posse. Eles são: - 1ª pessoa do singular: meu(s), minha(s); - 2ª pessoa do singular: teu(s), tua(s); - 3º pessoa do singular: seu(s), sua(s); - 1ª pessoa do plural: nosso(s), nossa(s); - 2ª pessoa do plural: vosso(s), vossa(s); - 3ª pessoa do plural: seu(s), sua(s).   Pronomes demonstrativos São utilizados para explicitar posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso. Eles são: - 1ª pessoa do singular: este, esta; - 2ª pessoa do singular: esse, essa; - 3º pessoa do singular: aquele, aquela; - 1ª pessoa do plural: estes, estas; - 2ª pessoa do plural: esses, essas; - 3ª pessoa do plural: aqueles, aquelas; - 1ª pessoa (invariável): isto; - 2ª pessoa (invariável): isso; - 3ª pessoa (invariável): aquilo.      Relação no espaço - O este indica que algo está perto da pessoa que está falando. Ex.: comprei este carro (aqui); - O esse indica que algo está perto da pessoa com quem estou falando. Ex.: compro esse carro (aí); - O aquele indica que algo está longe da pessoa que está falando para quem está falando. Ex.: compro aquele carro (lá).    Relação no tempo - O este refere-se ao tempo presente. Ex.: este ano está sendo bom para nós; - O esse refere-se ao tempo passado próximo. Ex.: esse ano que passou foi razoável; - O aquele refere-se ao tempo passado distante. Ex.: aquele ano foi terrível para todos.    Relação no discurso - O este refere-se à pessoa mencionada em último lugar; - O esse refere-se à pessoa mencionada em penúltimo lugar; - O aquele refere-se à pessoa mencionada em antepenúltimo lugar; - Ex.: a Gabriela gosta muitíssimo de bolo, já o João de carro e o Marcos de brincar; por curiosidade este é brincalhão, esse é esportivo e aquela é esfomeada.   Pronome indefinido São palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. Ex.: alguém entrou no jardim e destruiu as mudas recém-plantadas.      Pronomes indefinidos substantivos Assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase. São alguns deles: - Fulano; - Sicrano; - Beltrano; - Nada; - Ninguém; - Outrem; - Quem; - Tudo; - ... Ex.: - Algo o incomoda? Quem avisa amigo é.    Pronomes indefinidos adjetivos Qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade aproximada. São alguns deles: - Cada; - Certo(s); - Certa(s); - Muito(s); - ... Ex.: - Certas pessoas exercem várias profissões, cada povo tem seus costumes.   Pronomes relativos São aqueles que representam (substituem) nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. São alguns deles: - O(s) qual(is); - Cuja(s); - Quanto(s); - Quem; - Que; - Onde; - ... Ex.: - Nós conhecemos a professora. A professora morreu = Nós conhecemos a professora que morreu. Obs.: - O pronome cujo não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente.      Usos do pronome relativo 1) O qual, a qual, os quais, as quais: Quando precedido de preposição de mais de uma sílaba. Tem sentido de "que" ou "quem" Ex.: - Aquela é a empresa para a qual trabalho. 2) Que: Quando precedido de preposição monossílaba. Ex.: - Aquele é o carro com que trabalho. 3) Cujo, cuja, cujos, cujas: Equivale a "do qual", "de que" ou "de quem" e deve concordar com a coisa possuída. Ex: - Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres. 4) Onde: Deve ser usado apenas para lugar, e tem sentido aproximado de "em que" ou "no qual". Ex.: - Esta é a terra onde moro.   Pronomes interrogativos São usados na formulação de perguntas, sejam essas de forma direta ou indireta, elas se referem a 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. Eles são: - Que; - Quem; - Qual; - Quais; - Quanto(s); - Quanta(s). Ex.: - Quem fez o almoço?; - Não sei qual das bonecas preferes.   Partícula expletiva ou partícula de realce É uma partícula de ênfase que vem acompanhado de verbo intransitivo, sujeito claro ou oculto. Como tem função de ênfase pode ser retirado da frase.      Expressão "é...que" Quando vier partícula expletiva na expressão "é...que" pode-se tirar a expressão sem prejuízo gramatical. Ex.: - Com a expressão: "É durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja."; Sem a expressão: "Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais."; - Com a expressão: "Nós é que nos divertimos de verdade."; Sem a expressão: "Nós nos divertimos de verdade.".    Partícula "que" - Desde cedo que aguardava por notícias --> Desde cedo aguardava por notícias.    Partícula "se" - Passavam-se os meses e o sucesso aumentava --> Passavam os meses e o sucesso aumentava.    Partícula "me" - Pediu-me minha atenção --> Pediu minha atenção.   Colocação pronominal O pronome pessoal oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo: - Próclise: pronome antes do verbo; - Ênclise: pronome depois do verbo; - Mesóclise: pronome no meio do verbo.      Próclise Costuma ser empregada: 1) Nas orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo. Ex.: - Ninguém o apoia; - Nada me faz feliz neste momento. 2) Nas orações em que haja advérbios (sem vírgula). Ex.: - Neste país talvez se combata a fome; - Aqui se vive; 3) Nas orações em que haja pronomes indefinidos (sem vírgula) . Ex.:  - Quem me disse isso?; - Tudo me incomoda nesse lugar. 4) Nas orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos. Ex.: - Quem te convidou para sair?; - Por que a maltrataram?. 5) Nas orações iniciadas por palavras exclamativas e nas optativas (que exprimem desejo). Ex.: - Como te admiro; - Deus o ilumine. 6) Nas conjunções subordinativas. Ex.: - Ela não quis a blusa, embora lhe servisse; - Comprarei o relógio se me for útil. 7) Com gerúndio precedido de preposição "em". Ex.: - Em se tratando de negócios, você precisa falar com o gerente; - Em se pensando em descanso, pensa-se em férias. 8) Com a palavra "só" (no sentido de "apenas"). Ex.: - Só se lembram de estudar na véspera das provas; - Só me levem para o cinema. 9) Com as conjunções coordenativas. Ex.: - Ou se diverte, ou fica em casa; - Ela desmaiou logo que lhe contaram o acontecido. 10) Nas orações introduzidas por pronomes relativos. Ex.: - O homem o qual me referi foi preso; - Foi aquele colega quem me ensinou a matéria.    Mesóclise Emprega-se quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. Ex.: - Falar-lhe-ei a teu respeito; - Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda; - A prova realizar-se-á neste sábado; - Far-lhe-ei uma proposta.    Ênclise Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece à sequência verbo-complemento. Assim, pronome surge depois do verbo. Emprega-se geralmente: 1) Quando o verbo iniciar a oração. Ex.: - Diga-lhe que estou aqui; - Importava-se com o sucesso do projeto. 2) Quando o verbo estiver no infinitivo. Ex.: - Gostaria de convidar-te para jantar; - Espero contar-lhe isto hoje à noite. 3) Quando o verbo estiver no gerúndio (desde que não venham precedidas de preposição "em"). Ex.: - Alice não prestou atenção, fazendo-se de boba; - O menino gritou, assustando-se com o ruído que ouvira. 4) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Ex.: - Convém confiar-lhe esta responsabilidade; - Amem-se uns aos outros. 5) Quando houver vírgula ou pausa antes do verbo. Ex.: - Se não tiver outro jeito, alisto-me no exército; - Caso o Marcos comprar bitcoin, coloco-o na faculdade. Obs.:    Locução verbal 1) Verbo principal no infinitivo ou gerúndio: a) Se houver palavra atrativa, o pronome ficará antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex.: - Não lhe posso esclarecer o ocorrido; - Não posso esclarecer-lhe o ocorrido; b) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará depois do verbo auxiliar ou principal. Ex.: - Devo-lhe esclarecer o ocorrido; - Devo esclarecer-lhe o ocorrido. 2) Verbo principal no particípio: a) Se houver palavra atrativa, o pronome ficará antes do verbo auxiliar. Ex.: - Não me haviam convidado para a festa; b) Se não houver palavra atrativa, o pronome ficará depois do verbo auxiliar. Ex.: - Haviam-me convidado para a festa.   Obs.: - Quando o sujeito é explícito e um substantivo o uso da próclise e ênclise é facultativo, porém se tiver conjunção subordinativa antes do sujeito, então o certo é usar próclise; - Conjunção coordenativa aditiva, antes do verbo, sem palavra atrativa é caso de facultatividade.
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Termos essenciais São os termos essenciais da oração, dentro desses termos estarão os termos restantes. São os  termos essenciais: - Sujeito; - Predicado.   Termos subordinados ao verbo - Objeto direto; - Objeto indireto; - Agente da passiva; - Adjunto adverbial.   Termos subordinados ao nome - Adjunto adnominal; - Predicativo; - Complemento nominal; - Aposto; - Adjunto adverbial   Termo independente - Vocativo.   Correlação morfossintática ..........................................................................................................................................................................................................................................................            MORFOLOGIA                                                                                                                             SINTAXE .......................................................................................................................................................................................................................................................... Artigo                                                                                                        Adjunto adnominal ..........................................................................................................................................................................................................................................................Advérbio, locução adverbial                                                                 Adjunto adverbial .......................................................................................................................................................................................................................................................... Adjetivo                                                                                                    Adjunto adnominal ou predicativo ..........................................................................................................................................................................................................................................................                                                                                                                   Sujeito, objeto direto, objeto indireto, Substantivo                                                                                             agente da passiva, complemento nominal,                                                                                                                   aposto, predicativo ou vocativo .......................................................................................................................................................................................................................................................... Pronome substantivo                                                                            Função de substantivo .......................................................................................................................................................................................................................................................... Pronome adjetivo                                                                                   Adjunto adnominal .......................................................................................................................................................................................................................................................... Numeral substantivo                                                                             Função de substantivo .......................................................................................................................................................................................................................................................... Numeral adjetivo                                                                                    Adjunto adnominal .......................................................................................................................................................................................................................................................... Verbo                                                                                                        Verbo, parte do predicado, núcleo do predicado (verbo de ação) .......................................................................................................................................................................................................................................................... Preposição                                                                                                                                                   Ø .......................................................................................................................................................................................................................................................... Conjunção                                                                                                                                                    Ø .......................................................................................................................................................................................................................................................... Interjeição                                                                                                                                                     Ø .........................................................................................................................................................................................................................................................
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Sujeito Termo da oração que representa o ser sobre o qual se declara algo. Para achar o sujeito pergunta-se para o verbo: "o quê?" ou "quem?", a resposta será o sujeito, se houver.      Representação do sujeito 1) Nominal: - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. Ex.: - Convém a verdade.                    l-------------l-> Sujeito nominal - Convém aquilo.                    l--------l-> Sujeito nominal 2) Oracional: Ex.:                   l------------------------------------l---> Sujeito oracional (Oração subordinada substantiva subjetiva) ----> Pode trocar a oração toda por "isso"    - Convém que você diga a verdade;                     l--> Conjunção integrante - Convém dizer a verdade.                   l----------------------l---> Sujeito oracional (Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida). Reduzida porque não é introduzida por conjunção, sempre é iniciada por verbo no infinitivo, gerúndio ou particípio   Predicado É tudo aquilo que não é o sujeito. Nele é obrigatória a presença de verbos ou locução verbal. Ex.: - As mulheres compraram roupas novas;  l--------S--------l l-----------------P------------------l - Durante o ano, muitos alunos desistem do curso.   l----------P--------l l----------S-------l l-------------P-----------l       Predicado verbal - Tem um verbo como núcleo; - Não possui predicativo do sujeito; - Indica ação. Ex.: - A antiga casa foi demolida; (demolida=núcleo do P. verbal)     S. paciente    P=Loc. verbal - Eles revelaram toda a verdade a filha.     S        NPV               P    Predicado nominal - Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo; - É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito; - Indica estado ou qualidade. Ex.: - Leonardo é competente;          S                PN - Uma simples funcionária virou diretora da empresa.                      S                                        PN    Predicado verbo-nominal - VI + PS; - VT + O + PO; - VT + O + PS. Ex.:                VI        PS - Joana saiu contente;       S            PVN - A despedida deixou a mãe aflita;            S               VTD     OD      PO - Os pais observaram emocionados aquela cena.        S              VTD                PS                     OD
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Termo subordinante Verbo.   Termos subordinados - Objeto direto (OD); - Objeto indireto (OI); - Agente da passiva (AP); - Adjunto adverbial (adj adv).   Análise Ex.: 1) Ontem o diretor informou o aumento de salário, com entusiasmo, aos funcionários: - "Ontem": adj adv tempo; - "o diretor": sujeito; - "informou": verbo; - "o aumento de salário": OD; - "com entusiasmo": adj adv modo; - "aos funcionários": OI.   Objeto direto É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário de preposição.    Indicação Indica alvo da ação.    Representação 1) Objeto direto nominal: É representado por: - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. 2) Objeto direto oracional: É representado por: - Oração subordinada substantiva objetiva direta (OSSOD); - Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo (OSSODRI); - Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de particípio (OSSODRP); - Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de gerúndio (OSSODRG).    Descobrimento - "Verbo + o quê?"; - "Verbo + quem?". Ex.: - Vi um filme ótimo;        l--------OD--------l - O diretor fingiu que não tinha escutado a pergunta;                                l--------------------OSSOD-------------------l - O diretor fingiu não escutar a pergunta.                                l---------OSSODRI-----------l   Objeto indireto É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida.      Indicação Alvo da ação.    Representação 1) Objeto indireto nominal: É representado por: - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. 2) Objeto indireto oracional: É representado por: - Oração subordinada substantiva objetiva indireta; - Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo; - Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de particípio; - Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de gerúndio.    Descobrimento - "Verbo + de quê?"; - "Verbo + de quem?"; - "Verbo + a que?"; - "Verbo + a quem?"; - "Verbo + em que?"; - "Verbo + em quem?"; - "Verbo + por quem?". Ex.: - A equidade consiste em tratar os desiguais na medida de sua desigualdade;                                        l---------------------------------OSSOIRI----------------------------------l - A vida consiste em esperanças?.                               l---------OI---------l   Agente da passiva É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva (verbo + particípio).      Indicação Agente da ação (para oração com sujeito paciente).    Representação 1) Agente da passiva nominal: É representado por: - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. 2) Agente da passiva oracional: Não há.    Descobrimento - "Locução verbal + por quem?"; - "Locução verbal + de quem?". Ex.: - A reforma trabalhista foi sancionada pelo Presidente da República.                                                                     l------------------AP--------------------l - A terra era povoada de nativos.                                        l-----AP-----l   Adjunto adverbial É o termo da oração que indica uma circunstância. O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo de um adjetivo ou de um advérbio.      Indicação Circunstâncias: - Lugar; - Tempo; - Modo; - Causa; - Finalidade; - Companhia; - Afirmação; - Negação; - Conformidade; - Condição; - Instrumento; - Intensidade; - Dúvida.    Representação 1) Adjunto adverbial nominal: É representado por: - Advérbio; - Locução adverbial. 2) Adjunto adverbial oracional: É representado por: Oração subordinada adverbial.    Descobrimento - "Verbo + onde?"; - "Verbo + quando?"; - "Verbo + como?"; - "Verbo + por quê?"; - "Verbo + para quê?"; - "Verbo + com quem?". Ex.: - Na Grécia, fazia parte dos Jogos Olímpicos;   l-------------l-----> Adj adv lugar - Quando chegou ao plenário,  o deputado, porque estava irritado, disse aos jornalistas coisas.    l------- Adj adv tempo --------l                           l---- Adj adv causa ----l
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Termos subordinantes - Substantivo; - Adjetivo; - Advérbio.   Termos subordinados - Adjunto adnominal; - Predicativo; - Complemento nominal; - Aposto; - Adjunto adverbial.   Adjunto adnominal É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo.      Ligação Os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Ex.: 1) O atleta exausto concluiu a maratona: - "O": adjunto adnominal; - "exausto": adjunto adnominal; - "a": adjunto adnominal. 2) O notável poeta português deixou uma obra originalíssima: - "O": adjunto adnominal; - "notável": adjunto adnominal; - "português": adjunto adnominal; - "uma": adjunto adnominal; - "originalíssima": adjunto adnominal.    Representação 1) Representação nominal: - Artigo; - Adjetivo; - Pronome adjetivo; - Numeral adjetivo. 2) Representação oracional: Oração subordinada adjetiva.   Predicativo É tudo aquilo que não é o sujeito.      Predicativo do sujeito É o termo no predicado que atribui características ao sujeito por meio de um verbo, não necessariamente um verbo de ligação. Todo verbo de ligação tem predicativo do sujeito. Ex.: - O seu telefonema foi especial;                    NS            VL     PS - Nós somos dez ao todo;    NS     VL      PS - O atleta concluiu a maratona exausto;         NS        VTD                               PS    Predicativo do objeto É o termo no predicado que atribui uma qualidade ao objeto direto ou ao objeto indireto. Nunca faz parte do objeto. Ex.: - Eu considero este serviço indispensável;                            l-----OD-----l          PO - A direção o elegeu presidente.                   OD                 PO    Ligação Os predicativos se prendem apenas nos substantivos.    Representação 1) Representação nominal: - Adjetivo; - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. 2) Representação oracional: Oração subordinada substantiva predicativa.   Complemento nominal É o termo da oração que é ligado ao nome por meio de uma proposição, completando o sentido desse nome. Ex.: 1) O jovem aprendiz está apto ao trabalho: - "está apto ao trabalho": predicativo do sujeito; - "ao trabalho": complemento nominal (apoiado em "apto"). 2) A revisão do livro foi feita por mim: - "revisão": núcleo do sujeito; - "do livro": complemento nominal (apoiado em "revisão").    Ligação O complemento nominal prende-se nos adjetivos, advérbios e substantivos.    Representação 1) Representação nominal: - Substantivo; - Pronome substantivo; - Numeral substantivo. 2) Representação oracional: Oração subordinada substantiva completiva nominal.   Aposto Termo de função substantiva que se subordina a outro termo de função substantiva para explicá-lo, especificá-lo, resumi-lo ou enumerá-lo. Ex.: - Castro Alves, o poeta dos escravos, morreu jovem;                           l------------Aposto explicativo--------------l - Barulho, luz, calor, nada me desconcentra;                                     l------l---> Aposto resumitivo - Comprei muitas coisas: bitcoins, mouses e cursos.                                              l---Aposto enumerativo---l   Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal      Adjunto adnominal - Tem função adjetiva; - Subordina-se a substantivo; - Pode vir preposicionado (pode ser locução adjetiva); - Quando se subordina a substantivo abstrato, indica agente da ação.    Complemento nominal - Não tem função adjetiva; - Subordina-se a substantivo abstrato, a adjetivo ou a advérbio; - Exige sempre preposição; - Quando se subordina a substantivo abstrato, indica o alvo da ação.
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Vocativo É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. O vocativo não possui relação sintática com outro termo da oração. Ex.: - Naruto Uzumaki, vamos para batalha;         Vocativo - A vida, minha amada, é feita de escolhas.                    Vocativo
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Conceito A regência estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).   Verbo de ligação Indica um estado do sujeito. Liga o sujeito ao predicativo (termo de função adjetiva). Ex.: - A Ministra está preocupada;           S           VL        PS - Mamãe encontra-se bem.         S              VL            PS      Principais verbos de ligação - Ser; - Estar; - Ficar; - Virar; - Andar; - Continuar; - Viver; - Permanecer; - Parecer; - Tornar-se.   Verbo intransitivo Não vem acompanhado de objeto. Ex.: - O réu falou muito;       S       VI   Adj adv - Ricardo foi para a Espanha.        S        VI       Adj adv   Verbo transitivo direto Vem acompanhado de objeto direto. Não pede preposição para se ligar ao complemento. Ex.: - O réu falou a verdade;      S      VTD        OD - Ele deve amá-la.    S    VTD   OD   Verbo transitivo indireto Vem acompanhado de objeto indireto. Pede preposição para se ligar ao complemento. Ex.: - O réu falou aos promotores;      S       VTI              OI - Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.        VTI            VTI                            OI   Verbo transitivo direto e indireto Vem acompanhado de objeto direto e indireto. Ex.: - O réu falou a verdade aos promotores;       S     VTDI        OD                 OI - Meus alunos preferem o brinquedo ao livro.             S               VTDI             OD              OI   Verbos mais usados em concursos      Assistir - No sentido de ver rege a preposição "a"; - No sentido de dar assistência não rege preposição.    Aspirar - No sentido de desejar rege a preposição "a"; - No sentido de inalar não rege preposição.    Visar - No sentido de pretender rege a preposição "a"; - No sentido de olhar não rege preposição.    Implicar - No sentido de provocar rege a preposição "com"; - No sentido de envolver rege a preposição "em"; - No sentido de acarretar como consequência não rege preposição.    Pagar, perdoar e agradecer - Transitivo direto para coisa; - Transitivo indireto para pessoa.    Obedecer - Transitivo indireto.    Lembrar - Transitivo direto.    Lembrar-se - Transitivo indireto.    Namorar - No sentido de namorar algo é transitivo direto; - No sentido de namorar com algo (namorar uma pessoa na presença de outra pessoa) é transitivo indireto.    Esquecer - Transitivo direto.    Esquecer-se - Transitivo indireto.    Comunicar, avisar e informar - Comunicar/avisar/informar algo a alguém; - Comunicar/avisar/informar alguém de algo; - Comunicar/avisar/informar a alguém que; - Comunicar/avisar/informar alguém sobre alguma coisa.
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Conceito Relação entre o nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seu complemento nominal. Ex.: - Tenho aversão a baratas;                NOME       CN - Muitos brasileiros têm devoção por futebol.                                             NOME         CN
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Sujeito simples      Regra geral O verbo concorda com o sujeito, especificamente com o seu núcleo. Ex.: - A venda da casa e a dos apartamentos dividiam a opinião da família; - Ocorreram, durante a reunião, bastantes divergências entre os diretores.    Casos particulares 1) Expressão partitiva + termo determinante: O verbo concorda com a expressão partitiva ou com o termo determinante. Ex.: - A maioria das residências possui fossa séptica, mas que não tem esse recurso descarta os dejetos diretamente nos valões; - Um bando de vândalos destruíram o monumento. 2) Porcentagem + substantivo: O verbo deve concordar com o substantivo ou com a porcentagem. Ex.: - 2% do povo brasileiro espera punição dos corruptos; - 1,9% dos alunos faltaram à prova; - 2/3 dos brasileiros são infantilizados. 3) Falso plural: O verbo concorda com o falso plural no singular; caso este tiver artigo, o verbo concordará com o artigo. Ex.: - Estados Unidos declara apoio à ONU; - As Minas Gerais declaram apoio à ONU. 4) Quantidade aproximada: O verbo concorda com o substantivo. Ex.: - Menos de dois clientes reclamaram; - Cerca de mil pessoas participaram da manifestação; - Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olimpíadas. Obs.: Quando a expressão "mais de um" se associar a verbos que exprimem reciprocidade, o plural é obrigatório. Ex.: - Mais de um colega se ofenderam na tumultuada discussão de ontem (ofenderam um ao outro). 5) Verbos impessoais: São usados sempre na 3ª pessoa do singular. São verbos impessoais: - Haver no sentido de existir; - Ter no sentido de haver; - Fazer indicando tempo decorrido; - Passar seguido de preposição "de" e indicando tempo; - Bastar e chegar seguidos de preposição "de" e indicando que algo é suficiente; - Tratar-se seguido de preposição "de"; - Aqueles que indicam fenômenos da natureza. Ex.: - Havia muitas garotas na festa; - Tem pessoas na fila; - Faz dois meses que não vejo meu pai; - Já passa das sete horas; - Basta de confusões; - Chega de mentiras; - Trata-se de problemas familiares; - Nevará todos os dias durante o inverno.   Sujeito composto      Regra geral 1) O sujeito composto leva o verbo para o plural: Ex.: - O governo federal e os estaduais nem sempre têm condições de manter as rodovias em perfeitas condições; - Pais e filhos devem conversar com frequência. 2) Sujeitos pospostos ao verbo: O verbo concorda no plural ou com o núcleo do sujeito mais próximo. Ex.: - Chegaram a multa e o documento; - Faltou coragem e competência.    Casos particulares 1) Núcleos ligados pela conjunção ou: Quando o sujeito composto com núcleos ligados pela conjunção ou, a correção gramatical será preservada e o sentido será alterado. Verbo no plural terá sentido de inclusão e no singular terá sentido de exclusão. Ex.: - Café ou chá me provocam insônia; - Café ou chá me provoca insônia. 2) Núcleos com proximidade semântica: Sujeito composto com núcleos com proximidade semântica o verbo concorda no plural ou no singular. Ex.: - A paz e a serenidade marca/marcam poucas pessoas; - O medo e o terror traz/trazem às vezes o desastre. 3) Núcleos compostos por verbos: Sujeito composto com seus núcleos de verbos no infinitivo, o verbo concorda no singular. Casos esses núcleos forem antagônicos, o verbo concorda no plural. Ex.: - Andar e nadar faz bem à saúde; - Subir e descer fazem bem à saúde. 4) Sujeito elíptico/implícito/desinencial/oculto: É um sujeito que existe, é determinado, mas não aparece explícito na oração. O verbo concorda com o termo elíptico (ou com o referente do termo elíptico). Ex.: - (Nós) Estamos estudando concordância verbal; - O diretor reuniu a equipe e (o diretor) apresentou o projeto. 5) Sujeito indeterminado: O sujeito existe, mas o contexto não permite sua determinação. O verbo pode ficar na terceira pessoa do plural ou na terceira pessoa do singular+partícula "se". Ex.: - Roubaram meu carro em 2016; - Assiste-se a bons filmes na Netflix. 6) Sujeito inexistente: O verbo "haver" no sentido de existir não tem sujeito. O verbo "fazer" no sentido de tempo não tem sujeito. Os verbos no sentido de meteorologia não tem sujeito. E todos os outros que possuem verbos impessoais. Ex.: - Pode haver complicações; - Faz 2 dias que te espero; - Choveu muito ontem. 7) Sujeito oracional: Verbo cujo sujeito seja oracional fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: - É preciso que se esclareçam os aspectos confusos; - Cabe ao Estado garantir a segurança pública, só que não!. 8) Conjunções comparativas: O verbo fica no singular ou plural quando existirem conjunções comparativas. Ex.: - Tanto a mãe como a filha chorava; - Tanto a mãe como a filha choravam.
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Regra geral 1) Relação do termo de função adjetiva (adjetivo, pronome adjetivo, numeral adjetivo) e dos particípios verbais com o nome a que se vinculam. Flexão de gênero e de número. Ex.: - A nota fiscal segue anexa; - Já é meio-dia e meia (hora). 2) Adjetivo posposto aos substantivos: O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles. Pode haver ambiguidade. Ex.: - Comprei livro e apostila novos/nova; - A indústria oferece atendimento e localização perfeita/perfeitos. 3) Adjetivo anteposto aos substantivos: Se o adjetivo for adjunto adnominal, então concordará com o substantivo mais próximo. Se o adjetivo for um predicativo, então concordará com o mais próximo ou com os dois. Ex.: - Fizeram inadequado comentário e pergunta durante a audiência;                          l----------------^ - A reforma tornou inviável/inviáveis o projeto e a proposta.                                                 l-----------------------------^   Casos particulares É necessário, é proibido, é bom, é preciso, é permitido, esses termos são invariáveis se não tiver um termo determinante. Ex.: - É proibido entrada de estranho; - É proibida a entrada de estranho.
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Conceito São orações independentes e que não apresentam conjunção. Ex.: - As luzes apagaram-se, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo; - Tudo muda, tudo passa, o mundo permanece.
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Conceito São orações independentes e que possuem conjunção entre elas.   Classificação das orações coordenadas sindéticas Pode sem orações coordenadas sindéticas: - Aditivas; - Adversativas; - Alternativas; - Explicativas; - Conclusivas.      Aditivas Expressam ideia de adição. Elas fazem uso de conjunção coordenativa aditiva. Ex.: - Imposto é roubo e estupro não é necessário; - Entrei em casa com pressa, nem vi meu cachorro.    Adversativas Expressam fatos que se opõem ao que se declara na oração coordenada adversativa anterior. Elas fazem uso de conjunção coordenativa adversativa. Ex.: - O Naruto pode ser um pouco duro às vezes, mas ele sempre dá o melhor de si; - Tens razão, contudo controle-se.    Alternativas Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Elas fazem uso de conjunção coordenativa alternativa. Ex.: - Diga agora ou cale-se para sempre; - Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.    Conclusivas Expressam ideia de conclusão referente à oração anterior. Elas fazem uso de conjunção coordenativas conclusiva. Ex.: - Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar; - Eu não dependerei da Atlas Quantum; irei, pois, investir relaxadamente.    Explicativas Expressam ideia de justificativa ou de explicação da oração coordenada anterior. Elas fazem uso de conjunção coordenativas explicativas. Ex.: - Vou embora, porque cansei de esperá-lo; - Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.
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Conceito Exercem função sintática sobre outras, tem valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. Elas vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Ex. (oração subordinada em itálico): - Esta foi uma redação que fez sucesso; - Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.   Classificação das orações subordinadas adjetivas Podem ser orações subordinadas adjetivas: - Restritiva; - Explicativa.      Restritiva É restritiva quando não há marcação de pausa, ou seja, não é usado a vírgula entre a oração restritiva e a anterior. É restritiva porque restringe e especifica o substantivo da oração anterior. Ex. (oração subordinada em itálico): - Jamais teria chegado aqui, se não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento; - Vi cinco atletas da seleção que corriam no calçadão.          Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que restringe/especifica o substantivo da oração anterior. Ex. (oração subordinada em itálico): - Vi cinco atletas da seleção correndo no calçadão; - Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.    Explicativa É explicativa quando realçar ou ampliar dados sobre o antecedente. Sempre é precedida de vírgula. Ex. (oração subordinada em itálico): - O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente; - A patinadora, que rodopiava no meio do palco, era a minha filha.          Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que amplia ou realça os dados sobre o antecedente. Ex. (oração subordinada em itálico): - A patinadora, a rodopiar no meio do palco, era a minha filha.
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Conceito Exercem função sintática sobre outras, tem valor de substantivo e vem introduzida, geralmente, por conjunção integrante (que, se), mas podem vir introduzida de pronome interrogativo e advérbio também. Ex. (oração subordinada em itálico): - Suponho que você foi à biblioteca hoje; - Você sabe se o presidente já chegou?; - O garoto perguntou qual era o telefone da moça; - Não sabemos por que a vizinha se mudou.   Classificação das orações subordinadas substantivas Podem ser orações subordinadas substantivas: - Subjetiva; - Objetiva direta; - Objetiva indireta; - Completiva; - Predicativa; - Apositiva.      Subjetiva É subjetiva quando exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - É fundamental que você compareça à reunião = É fundamental isso; - Sabe-se que Aline não gosta de Pedro = Sabe-se isso; - Convém que não se atrase na entrevista = Convém isso.          Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, particípio ou gerúndio É aquela que é introduzida por verbos em suas formas nominais (infinitivo, particípio ou gerúndio) e que faz papel de sujeito da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - É essencial comparecer no evento = Isso é essencial.   Obs.: - O verbo da oração principal fica sempre na 3ª pessoa do singular; - Quando a oração subordinada poder ser trocada por "isso", então significa que ela é uma oração subordinada substantiva.    Objetiva direta É objetiva direta quando exercer função de objeto direto do verbo da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Todos querem que você seja aprovado = Todos querem isso; - A professora verificou se todos os alunos estavam presentes = A professora verificou isso; - O pessoal queria saber quem era o dono do carro = O pessoal queria saber isso; - Eu não sei por que ela fez isso = Eu não sei isso.          Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que é objeto direto da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Deixe-me repousar (única situação onde o pronome oblíquo é sujeito, no caso sujeito de repousar); - Mandei-os sair (mesma situação do que a de cima); - Ouvi-o gritar (mesma situação que a de cima); - Os alunos não sabiam ser dia de prova.    Objetiva indireta É objetiva indireta quando exercer função de objeto indireto do verbo da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Meu pai insiste em que eu estude = Meu pai insiste nisso; - O médico insistiu em que nós fizéssemos uma dieta = O médico insistiu nisso.          Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que é objeto direto da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - O médico insistiu em fazermos um dieta = O médico insistiu nisso.    Completiva nominal É completiva nominal quando completar um nome que pertence à oração principal e também vem marcada por preposição. Ex. (oração subordinada em itálico): - Sentimos orgulho de que você se comportou = Sentimos orgulho disso; - Eu tenho esperança de que consigam o emprego = Eu tenho esperança disso.          Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que completa um nome. Ex. (oração subordinada em itálico): - Eu tenho esperança de conseguirem o emprego = Eu tenho esperança disso.    Predicativa É predicativa quando exercer papel de predicativo do sujeito do verbo da oração principal e vem sempre depois do verbo ser. Ex. (oração subordinada em itálico): - Nosso desejo era que ele desistisse = Nosso desejo era isso; - O melhor é que eu seja sempre feliz = O melhor é isso.          Oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que faz papel de predicativo do sujeito. Ex. (oração subordinada em itálico): - O melhor é ser sempre feliz = O melhor é isso.    Apositiva É apositiva quando exercer função de aposto de algum termo da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Fernanda tinha um grande sonho: que o dia do seu casamento chegasse = Fernanda tinha um grande sonho: isso; - Apenas quero uma coisa: que eu encontre o meu próprio caminho = Apenas quero uma coisa: isso.          Oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio É aquela que é introduzida por verbos nas suas formas nominais e que faz papel de aposto da oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Apenas quero uma coisa: encontrar o meu próprio caminho = Apenas quero uma coisa: isso.
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Conceito Exercem função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Podem exprimir circunstâncias (tempo, modo etc.). As orações desenvolvidas classificam-se de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a introduz.   Classificações das orações subordinadas adverbiais Podem ser orações subordinadas adverbiais: - Causal; - Consecutiva; - Condicional; - Concessiva; - Comparativa - Conformativa; - Final; - Proporcional; - Temporal.      Causal Está ligada a uma causa. Ex. (oração subordinada em itálico): - As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito; - Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo; - Porque é sempre assim, já ninguém dá atenção.          Oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio Ex. (oração subordinada em itálico): - Por ser sempre assim, já ninguém dá atenção; - Não sendo honesta, só arrumou confusão; - Arrependido, tentou resolver a situação.    Consecutiva Está ligada a uma consequência, geralmente, usa-se a conjunção "que" (precedida de tal, tanto, tão, tamanho) Ex. (oração subordinada em itálico): - É (tão) feio que dói; - Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo; - Ela comeu tanto, ao ponto que vomitou tudo.          Oração coordenada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio Ex.: (oração subordinada em itálico): - Ela comeu tanto, ao ponto de vomitar tudo.     Condicional Está ligada a uma condição. Ex. (oração subordinada em itálico): - Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, certamente o melhor time será campeão; - Caso você se case, convide-me para a festa.          Oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio Ex. (oração subordinada em itálico): - Sem arrumarem o quarto, não iremos ao cinema; - Precisando de ajuda, fale comigo; - Cumprida a sua promessa, poderá fazer como entender.    Concessiva Está ligada a uma oposição, a uma quebra de expectativa. Ex. (oração subordinada em itálico): - Irei mesmo que ele não vá; - Embora fizesse calor, levei agasalho; - Foi aprovado sem estudar = Foi aprovado, embora não estudasse.          Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio - Sem saber nada sobre você, acredito na sua honestidade; - Respeitando o combinado, outros acordos serão necessários; - Resolvido este problema, outras dificuldades virão.    Comparativa Está ligada a uma comparação. Ex. (oração subordinada em itálico): - Ele dorme como um urso; - Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteligência; - O orador foi mais brilhante do que profundo.    Conformativa Está ligada a uma conformidade, ou seja, exprime uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Fiz o bolo conforme ensina a receita; - Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda; - Consoante reza a Constituição, todos os cidadão têm direitos diferentes.    Final Está ligada a uma ideia de finalidade daquilo que se declara na oração principal. Ex. (oração subordinada em itálico): - Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos; - Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.          Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio Ex. (oração subordinada em itálico): - Para poder descansar, decidi ceder e esquecer o assunto; - Para sua namorada entrar, Felipe abriu a porta do carro.    Proporcional Está ligada a uma ideia de proporção. Ex. (oração subordinada em itálico): - À proporção que estudávamos, acertávamos mais questões; - Quanto maior for a altura, maior será o tombo; - Visito meus amigos à medida que eles me convidam.    Temporal Está ligada à ideia de tempo. Ex. (oração subordinada em itálico): - Quando você foi embora, chegaram outros convidados; - Sempre que ele vem, ocorrem problemas; - Mal você saiu, ela chegou.          Oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo, gerúndio ou particípio Ex. (oração subordinada em itálico): - Terminada a festa, todos se retiraram; - Ao entrar em casa, vi que tinha sido assaltada; - Chegando à entrada do prédio, ele ligou-me.
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Conceito A pontuação tem como finalidade: - Assinalar as pausas e as inflexões de voz (entoação) na leitura; - Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas; - Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.   Vírgula (,) É usada:      Nas datas, para separar o nome (da localidade) da data Ex.: - São Paulo, 25 de agosto de 2017; - Porto Velho, 22 de dezembro de 1998.    Após a saudação em correspondência (social e comercial) Ex.: - Com muito amor,    Respeitosamente, ...    Após os advérbios "sim" ou "não", usados como resposta, no início da frase Ex.: - Sim, eu adorei a camisa; - Não, só fui ao shopping.    Para separar termos de uma mesma função sintática 1) A conjunção "e" substitui a vírgula entre o último e o penúltimo termo. Quando a conjunção substituir, então terá sentido de enumeração concluída, onde foi citado todos os termos. Ex.: - Preciso de tempo, de ajuda e de dinheiro; - A casa tem três quartos, dois banheiros, três salas e um quintal. 2) Quando a conjunção "e" não substituir a vírgula entre os dois últimos termos, então terá sentido de enumeração interrompida, ou seja, terá pelo menos um termo que não foi citado. Ex.: - Surgiu a dúvida, o questionamento, o desconforto; - O homem comprou o bolo, a maçã, o leite. 3) Recurso polissíndeto: É uma figura de linguagem caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. Ex.: - Viva livremente e rir, e passear, e dançar, e cantar, e sair pelo mundo; - Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem tuge, nem muge. 4) Recurso assíndeto: É uma figura de linguagem caracterizada pela ausência das conjunções coordenativas. Ex.: - Vim, vi, venci; - Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser autônomo, ser independente.    Para separar adjunto adverbial deslocado Emprega-se vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado (anteposto ou intercalado). Ex.: - Durante a audiência, o réu permaneceu calado (ORDEM INDIRETA [ANTEPOSTO]);        Adj Adv tempo          S            VL                PS - O réu, durante a audiência, permaneceu calado (ORDEM INDIRETA [INTERCALADO]);      S          Adj Adv tempo               VL                PS - O réu permaneceu calado durante a audiência (ORDEM DIRETA [vírgula facultativa]).       S            VL               PS          Adj Adv tempo Obs.: 1) Convenção das bancas sobre o adjunto adverbial deslocado: a) Uma ou duas palavras: Vírgula(s) facultativa(s). Ex.: - Recentemente, ocorreram denúncias graves contra o governo; - Ocorreram recentemente denúncias graves contra o governo; b) Três ou mais palavras: Vírgula(s) obrigatória(s). Ex.: - Em razão da chuva, o trânsito ficou caótico; - O trânsito, em razão da chuva, ficou caótico.    Para isolar o predicativo do sujeito deslocado - Inspirado, o poeta compôs um soneto; - O parlamentar, nervoso, disse que nada falaria.    Para isolar um aposto Empregam-se vírgulas, travessões ou parênteses para isolar aposto explicativo. Ex.: - Juliana - a aluna destaque - passou no vestibular; - Estudos apontam diminuição de CO2, o mais abundante dos gases de efeito estufa.    Para isolar vocativo Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Ex.: - Professor, dê-nos outro exemplo; - Apressemo-nos, Lucas, pois não quero chegar atrasado.    Uso da conjunção "e" 1) Como conjunção aditiva: Não se pode usar vírgula antes do "e", exceto se as orações tiverem sujeitos diferentes. Ex.: - Comprei moto e carro; - Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa vida até o dia em que morremos. 2) Como conjunção adversativa: É obrigatório o uso da vírgula precedendo o "e". Ex.: - A professora ensina mal, e eu ainda consegui entender.   Dois pontos (:) Emprega-se: 1) Antes de citações: Ex.: - Disse Mário Quintana: "A amizade é um amor que nunca morre.". 2) Para indicar enumeração: Ex.: - Há três tipos básicos de carboidratos: os complexos, os refinados e os simples. 3) Antes de orações apositivas: Ex.: - Este é meu conselho: não volte para sua cidade.   Aspas ("") Emprega-se: 1) Antes de citações: Ex.: - "Viver é a coisa mais rara no mundo. Muitas pessoas existem, só isto" (Oscar Wilde). 2) Para destacar palavras menos usadas, como gírias, estrangeirismos: Ex.: - Aquela mulher é uma "piriguete"; - Tenho um "meeting" com o diretor hoje. 3) Para indicar ironia ou sentido pejorativo: Ex.: - Mas como esses políticos são "honestos".   Travessão (—) Emprega-se: 1) Para indicar a mudança de interlocutor em um diálogo: Ex.: - Disse Pedro Álvares Cabral: — Terra a vista! 2) Para indicar intervenção do narrador em um diálogo: Ex.: - Eu não acho - disse Emília - Acho-a até bem divertida. 3) Para isolar e reforçar a parte final de um diálogo, como se fosse dois pontos: Ex.: - "Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno." (Clarice Linspector). 4) Isolar frases ou palavras como se fosse parênteses: Representa uma informação adicional, é marcada por uma pausa mais longa, objetivando a ênfase na ideia. Ex.: - A mulher da loja — simpática e honesta — era querida de todos na cidade.   Ponto (.) Emprega-se: 1) Para indicar o fim de uma frase ou período:  Ex.: - A situação está medonha. Mal temos dinheiro para o pão. 2) Para abreviar termos: Ex.: - Este é Prof. Dr. Alberto Campos.   Reticências (...) Emprega-se: 1) Para indicar uma interrupção na oração: Ex.: - Vou lhe dizer uma coisa... — começou Mariana. 2) Para indicar uma ideia além do que ficou expresso: Ex.: - Água mole em pedra dura... 3) Para exprimir dúvida, incerteza: Ex.: - Não sei se vou... se fico...   Parênteses (()) Emprega-se: 1) Para adicionar uma informação ao texto, sem lhe afetar a estrutura sintática: Ex.: - Michael Jackson (grande astro pop americano) morreu.   Ponto de exclamação (!) Emprega-se: 1) Em interjeições, para indicar algum tipo de emoção (surpresa, raiva, dor, entusiasmo, espanto etc.): Ex.: - Ai! Meu dedo!   Ponto de interrogação (?) Emprega-se: 1) No final de uma frase que indica pergunta direta: Ex.: - Até tu, Brutus? Quer jantar comigo esta noite?   Ponto e vírgula (;) Emprega-se: 1) Para separar, numa série, elementos interiormente separados por vírgulas: Ex.: - Estavam todos presentes: Daniel, meu pai; Joana, minha mãe; Ricardo, meu irmão; e Camila, minha cunhada. 2)  Separar orações ligadas pelas conjunções: portanto, contudo, entretanto, por conseguinte, consequentemente: Ex.: - Demorei a me aprontar; consequentemente, deixaram-me para trás. 3) Para separar orações coordenadas assindéticas: Ex.: - Poderemos ir à praia; não está chovendo.
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É a fusão de      Preposição (a) + artigo feminino (a, as) Ex.: - Você assistiu à novela Império? - Vou à igreja.    Preposição (a) + pronome demonstrativo (a, as) Requisitos: -Não procede substantivo explícito; - Precede "que"; - Equivale a "aquela". Ex.: - Esta apostila é igual à que comprei; - Esta apostila é igual aquela que comprei.    Preposição (a) + pronome demonstrativo (aquele, aqueles, aquela, aquelas) Ex.: - O juiz se referiu àqueles processos antigos; - Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.   Casos em que a crase não ocorre      Diante de substantivos masculinos Ex.: - Andamos a cavalo; - Compramos os móveis a prazo.    Diante de verbos no infinitivo Ex.: - Ela não tem nada a dizer; - Voltamos a contemplar o céu.    Diante de numerais cardinais Ex.: - Chegou a duzentos o número de feriados; - Daqui a uma semana começa o campeonato.    Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas "senhora, senhorita e dona" Ex.: - Diga a ela que não estarei em casa amanhã; - Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem; - Agradeci a ele, a quem tudo devo.   Casos em que a crase sempre ocorre      Diante de palavras femininas Ex.: - Sou grata à população; - Fumar é prejudicial à saúde.    Diante das palavras "a moda de", mesmo que a expressão fique em elipse Ex.: - O jogador fez um gol à (moda de) Pelé; - Messi cortou o cabelo à (moda de) Neymar.    Na indicação de horas Ex.: - Acordei às sete horas da manhã; - Foram dormir à meia-noite.    Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas Ex.: - À noite; - À custa de; - À medida que.   Crase diante de nomes de lugar Macete: - Quem vai à, volta da; - Quem vai a, volta de. Ex.: - Vou à França (voltei da França); - Vou a Porto Alegre (voltei de Porto Alegre)      Exceção Quando o lugar estiver especificado, sempre ocorrerá crase. Ex.: - Retornarei à São Paulo dos bandeirantes; - Irei à Salvador de Jorge Amado.   A crase e as palavras terra, casa e distância Se as palavras terra, casa e distância estiverem especificadas/determinadas, a crase deve ocorrer, senão não. Ex.: - Sua casa fica à distância de 100 km daqui; - Os militares ficaram a distância.   Casos em que a crase é facultativa      Diante de nomes próprios femininos Ex.: - Entreguei o cartão a/à Paula; - Contei a/à Érica o que havia ocorrido na noite passada.    Diante de pronome possessivo feminino Isso acontece porque é facultativo o uso do artigo. Ex.: - A formatura deu início à/a minha vida profissional; - Cedi o lugar à/a sua vó.    Depois da preposição até Apenas com sentido de limite de tempo ou lugar. Ex.: - A palestra vai até às/as cinco horas da tarde; - Os barcos podem levar os turistas até à/a praia.
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Diferença de onde e aonde      Onde É empregado com verbos que não dão ideia de movimento, mas sim de lugar. Pode ser usado sem antecedente. Ex.: - Nunca mais fui até a cidade onde nasci.    Aonde É empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a "para onde", sendo resultado da combinação da preposição a + onde. Ex.: - As pessoas estavam perdidas, sem saber aonde ir.
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Conceito São recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas. É dividido em 4: - Figura de palavra; - Figura de pensamento; - Figura de construção ou figura de sintaxe; - Figura de som.   Figura de palavra Consiste na substituição de uma palavra. Tipos de figura de palavra: - Metáfora; - Metonímia; - Catacrese; - Perífrase; - Sinestesia.      Metáfora É um espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece. Tem caráter subjetivo e momentâneo. Ex.: - Metáfora: "As luzes brilhantes me olhavam." Comparação evidente: "Seus olhos são luzes brilhantes."; - Metáfora: "Meu pensamento é um rio subterrâneo." Comparação evidente: "Meu pensamento é tão profundo quanto um rio subterrâneo."; - Metáfora: "Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum." Comparação evidente: "Minha alma é tão inútil quanto uma estrada de terra que leva a lugar algum".    Metonímia Consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Ex.: - Metonímia: "Gosto de ler Machado de Assis." Obra pelo autor: "Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis."; - Metonímia: "Édson ilumina o mundo." Invento pelo inventor: "As lâmpadas iluminam o mundo."; - Metonímia: "Moro no campo e como do meu trabalho." Efeito pela causa: "Moro no campo e como o alimento que produzo.".    Catacrese É uma metáfora que cristalizou, deixou de ser subjetivo, devido ao seu uso contínuo, ou seja, é uma metáfora que foi absorvida para o uso comum da língua. Ex.: - Asa da xícara; - Maçã do rosto; - Braço da cadeira; - Embarcar no avião.    Perífrase É uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características. Ex.: - A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo; - Foi um fim de semana agitado na terra da garoa (= São Paulo).          Antonomásia É uma perífrase que indica pessoa. Ex.: - O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem; - O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções; - Admiro a obra do poeta dos escravos (= Castro Alves).    Sinestesia Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. Ex.: - Um grito áspero revelava tudo o que sentia (grito = auditivo; áspero = tátil); - No silêncio negro do seu quarto, aguardava os acontecimentos (silêncio = auditivo; negro = visual).   Figura de pensamento Consiste em alterar o sentido das palavras e expressões. Tipos de figura de pensamento: - Antítese; - Paradoxo; - Eufemismo; - Ironia; - Hipérbole; - Prosopopeia ou personificação; - Apóstrofe; - Gradação.      Antítese É uma associação de ideias contrárias por meio da aproximação de palavras com sentidos opostos e que contrastam entre si. Ex.: - O amor é nada, o respeito é tudo; - Felicidade e tristeza tomaram conta de sua alma; - O corpo é grande e a alma é pequena.    Paradoxo É uma associação de ideias contraditórias que faz com que a expressão se torne aparentemente absurda. Ex.: - O funcionário afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem dificuldades econômicas; - Aprendi a confiar desconfiado; - Quanto mais eu amo, menos tenho amor.    Eufemismo Consiste na substituição de palavras fortes por outras menos agressivas. Ex.: - Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor (= Depois de muito sofrimento, morreu); - O prefeito ficou rico por meio ilícitos (= O prefeito ficou rico, porque roubou); - Ele faltou com a verdade (= Ele mentiu).    Ironia Consiste em dizer o contrário do que se pretende. Ex.: - Como você foi bem na última prova, não tirou nem a nota mínima; - Vinícius é muito inteligente. Foi reprovado pela terceira vez; - Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que estão por perto.          Sarcasmo É uma ironia mais amarga e provocatória com a intenção de ridicularizar o receptor, sendo quase um insulto. Ex.: - Senhora, tem um pouco de cara na sua maquiagem; - Você é tão bonita quanto uma obra de arte grotesca; - Você está tão perfumado. Quantos litros de perfume usou?    Hipérbole É um exagero de linguagem. Ex.: - Faria isso milhões de vezes se fosse preciso; - Rio te correão dos olhos, se chorares; - Quase morri de susto.    Prosopopeia ou personificação Consiste na atribuição de características de seres animados em seres inanimados ou de humanos em não humanos. Ex.: - O tempo voa; - O vento grita e eu me calo; - A raposa disse algo que convenceu o corvo.    Apóstrofe Consiste no uso do vocativo para invocar alguém ou alguma coisa personificada. Geralmente é usado em poemas. Ex.: - Ó, céus! Ó, vida! Ó, Senhor Deus!; - Ô pacato cidadão, eu te chamei a atenção; -  Filha, venha! Estou aqui.    Gradação Consiste em dispor as ideias por meio de palavras em ordem crescente ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, a gradação é chamada de clímax; quando é descendente, é chamada de anticlímax. Ex.: - Ele chorou, gritou, esperneou; - Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Joana com seus olhos claros e brincalhões; - Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu amor.   Figura de construção / figura de sintaxe Consiste em alterar a estrutura das orações para ter maior clareza no texto. Tipos de figura de sintaxe: - Elipse; - Zeugma; - Silepse; - Polissíndeto; - Assíndeto; - Pleonasmo; - Anáfora; - Anacoluto; - Hipérbato/Inversão.      Elipse Consiste na omissão de termos numa oração que podem ser facilmente identificados, por meio da gramática ou contexto. Ex.: - As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto = As rosas florescem em maior, as margaridas florescem em agosto; - Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho = Regina estava atrasada. Ela, Regina, preferiu ir direto para o trabalho, pois estava atrasada; - A cada um o que é seu = Deve se dar a cada um o que é seu.    Zeugma Consiste na omissão de termos, numa oração, já expressos anteriormente. Ex.: - Maria gosta de matemática, eu, de português = Maria gosta de matemática, eu gosto de português; - No céu há estrelas; na terra, você = No céu há estrelas, na terra há você.    Silepse Consiste na concordância com a ideia, e não do termo utilizado. Tipos de silepse: 1) Silepse de gênero: Quando ocorre discordância entre os gêneros. Ex.: - A bonita Porto Velho sofreu mais um vez com o calor intenso ("bonita" está concordando com a ideia "cidade"); - Vossa excelência está preocupado ("preocupado" está concordando com o sexo da pessoa). 2) Silepse de número:  Quando ocorre discordância entre singular e o plural. Ex.: - Como vai a turma? Estão bem? ("estão" concorda com a pluralidade da ideia de "turma", que é coletivo); - O povo corria por todos os lados e gritavam muito alto ("gritavam" concorda com a pluralidade da ideia de "povo", que é coletivo). 3) Silepse de pessoa: Quando ocorre discordância entre as pessoas gramaticais. Aqui o verbo também não concorda com o sujeito. Ex.: - Os agricultores temos orgulho de nosso trabalho (o verbo "temos" concorda com a ideia de "os agricultores", que é: "Nós, os agricultores, temos orgulho de nosso trabalho"); - Dizem que os cariocas somos poucos dados aos jardins públicos (mesmo motivo que o de cima).    Polissíndeto Consiste na utilização enfática dos conectivos. Ex.: - Dolores brigava, e gritava, e falava; - Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua; - Deus criou o sol e a lua e as estrelas.    Assíndeto Consiste na ausência das conjunções coordenativas. Ex.: - Vim, vi, venci; - Daiana comprou uvas para comer, limões para fazer suco; - Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família.    Pleonasmo Consiste na repetição enfática de uma ideia que já foi expressa, o objetivo é reforçar a mensagem. Ex.: - Vivemos uma vida tranquila; - A ele nada lhe devo; - A noite escura da Amazônia.          Pleonasmo vicioso É o pleonasmo que não confere vigor à frase, que é totalmente desnecessário; portanto, é um vício de linguagem. Ex.: - Vi aquela cena com meus próprios olhos; - Vamos subir para cima.    Anáfora Consiste na repetição de uma ou mais palavras no início de várias frases, o objetivo é criar um efeito de reforço e de coerência. Ex.: - Encontrei um amigo ontem. (Ele) disse-me que te conhecia; - Se eu amasse, se eu chorasse, se eu perdoasse; - Vi uma estrela tão alta, vi uma estrela tão fria, vi uma estrela luzindo.    Anacoluto Consiste na interrupção lógica no meio do pensamento por meio de uma pausa no discurso. Ex.: - Esses políticos de hoje, não se pode confiar; -  O Alexandre, as coisas não lhe estão indo muito bem; - Essas crianças de hoje, elas estão muito evoluídas.    Hipérbato/inversão Consiste na inversão da estrutura frásica, ou seja, na inversão da ordem direta para a indireta. Ex.: - Ordem indireta: "São como cristais as palavras." Ordem direta: "As palavras são como cristais."; - Ordem indireta: "Dos meus problemas cuido eu!" Ordem direta: "Eu cuido dos meus problemas."; - Ordem indireta: "Eufórico chegou o menino." Ordem direta: "O menino chegou eufórico.".   Figura de som Consiste na enfatização do aspecto fonológico da linguagem. Tipos de figura de som: - Aliteração; - Assonância; - Onomatopeia.      Aliteração Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro significativo. Ex.: - O rato roeu a roupa do rei de Roma; - Três pratos de trigo para três tigres tristes; - Fiz, faço, feito está.    Assonância Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. Ex.: - Sou um mulato nato no sentido lato, mulato democrático do litoral; - Vou me embora agora para casa da Aurora; - O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.    Onomatopeia Consiste na tentativa de reprodução de sons da realidade. Ex.: - Tic-tac, tic-tac fazia o relógia da sala de jantar; - O gato fez miau; - O sinos faziam blem, blem, blem, blem.    Paronomásia Consiste na utilização de parônimos (palavras parecidas na grafia e na pronúncia) para dar maior ênfase ao discurso. Ex.: - Quem casa, quer casa; - Assaltante de perfumarias, o ladrão foi apanhado em flagrante e fragrante delito; - O passarinho pousou e posou, sentindo-se uma águia.
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Conceito É a maneira pela qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos.   Atributos/fundamentos da redação oficial - Clareza e precisão; - Objetividade; - Concisão; - Coesão e coerência; - Impessoalidade; - Formalidade e padronização.      Clareza O texto tem uma interpretação única e imediata. Para se ter clareza sugere-se (sugestões obrigatórias): - Utilizar palavras e expressões simples, exceto quando o texto versar sobre assunto técnico; - Usar frases curtas, apresentar orações na ordem direta e evitar intercalações excessivas. Para evitar ambiguidade, pode-se usar a ordem indireta; - Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo texto, ou seja, não ficar variando os tempos verbais; - Pontuar adequadamente o texto; - Colocar o significado de uma sigla na primeira aparição dela; - Não utilizar regionalismos e neologismos; - Utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando for indispensável, porém elas devem ser escritas em itálico.    Precisão É a exatidão da transmissão da informação.    Objetividade Ir direto ao assunto.    Concisão Transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras, ou seja, o texto não deve ser prolixo.    Coesão Há uma união harmônica entre as partes do texto.    Coerência O texto tem lógica.    Impessoalidade O texto obedece a imparcialidade na defesa do interesse público. Esse tratamento impessoal decorre: - Da ausência de impressões individuais, ou seja, porque não tem achismos do indivíduo que está escrevendo; - Da impessoalidade do receptor, ou seja, quem está recebendo a mensagem sempre é o público, e, não o particular; - Do caráter impessoal do próprio assunto tratado, ou seja, se o assunto é de interesse público, logo será impessoal (não será para um particular).    Formalidade O texto tem uma determinada forma nas comunicações, para isso, utiliza-se os pronomes de tratamento.    Padronização - O texto é uniformizado, ou seja, tem um padrão culto do idioma para procedimentos e conceitos; - Jargão deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada; - Jargão: é uma linguagem pouco compreensível, geralmente por ser muito específico de determinado grupo profissional ou sociocultural. Ex.: politiquês, economês, juridiquês etc.   Correspondências/comunicações oficiais      Pronomes de tratamento O pronome de tratamento se refere à segunda pessoa e se conjuga na terceira. É necessário atenção em 3 momentos distintos: 1) No endereçamento: É o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial, ou seja, na parte de fora. 2) No vocativo: O autor dirige-se ao destinatário no início do documento. 3) No corpo do texto: Pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por extenso.          Utilização de pronomes de tratamento .......................................................................................................................................................................................................................................................... AUTORIDADE               ENDEREÇAMENTO               VOCATIVO               TRATAMENTO NO CORPO DO TEXTO               ABREVIATURA ..........................................................................................................................................................................................................................................................                              A Sua Excelência o                    Excelentíssimo          PR                        Senhor                                         Senhor Presidente                         Vossa Excelência                            Não se usa                                                                                    da República, ..........................................................................................................................................................................................................................................................                                                                                     Excelentíssimo PCN                      Idem                                             Senhor Presidente                                  Idem                                           Idem                                                                                     do Congresso                                                                                      Nacional, .......................................................................................................................................................................................................................................................... PSTF                                                                            Excelentíssimo                              Idem                                              Senhor Presidente                                  Idem                                           Idem                                                                                     do Supremo                                                                                     Tribunal Federal, ..........................................................................................................................................................................................................................................................                                                                                     Senhor Vice-Pre- Vice-PR               Idem                                               sidente da Repú-                                     Idem                                          V. Exa.                                                                                     blica, .......................................................................................................................................................................................................................................................... M de Est             Idem                                              Senhor Ministro,                                       Idem                                           Idem .......................................................................................................................................................................................................................................................... Secret-Exe                                                                 Senhor Secretário- de Ministé         Idem                                               Executivo,                                                  Idem                                            Idem e outros .......................................................................................................................................................................................................................................................... Embaix              Idem                                                Senhor Embaixador,                                Idem                                            Idem .......................................................................................................................................................................................................................................................... Oficial- General das For-             Idem                                                Senhor+Posto,                                          Idem                                            Idem ças Ar- madas .......................................................................................................................................................................................................................................................... Sena- dor da              Idem                                                  Senhor Senador,                                       Idem                                             Idem Repú- blica .......................................................................................................................................................................................................................................................... Depu- tado                  Idem                                                 Senhor Deputado,                                     Idem                                              Idem Fede- ral .......................................................................................................................................................................................................................................................... Minis-                                                                          Senhor Ministro do stro do              Idem                                                 Tribunal de Contas                                    Idem                                              Idem TCU                                                                             da União,  .......................................................................................................................................................................................................................................................... Minis- tro dos Tribu-                Idem                                                Senhor Ministro,                                         Idem                                              Idem nais  Supe- riores                                                                                    .......................................................................................................................................................................................................................................................... Outros postos               Ao senhor                                       Senhor+Posto                                         Vossa Senhoria                                   V.Sa. militares ..........................................................................................................................................................................................................................................................    Signatário          Cargos interino e substituto - Esses cargos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo; - Cargo interino: é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância; - Substituto: é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de afastamento e impedimento legais ou regulamentares do titular; - Exemplo masculino: Diretor-Geral interino, Secretário-Executivo substituto; - Exemplo feminino: Ministra de Estado interina, Secretária-Executiva interina.          Grafia de cargos compostos Escrevem-se com hífen: 1) Cargos formados pelo adjetivo "geral". Ex.: - Diretor-geral; - Relator-geral. 2) Postos e gradações da diplomacia. Ex.: - Primeiro-secretário; - Segundo-secretário. 3) Postos da hierarquia militar. Ex.: - Tenente-coronel; - Capitão-tenente. 4) Cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa. Ex.: - Diretor-presidente; - Diretor-adjunto; - Editor-chefe. 5) Cargos formados por numerais. Ex: - Primeiro-ministro; - Primeira-dama. 6) Cargos formados com os prefixos "ex" ou "vice". Ex.: - Ex-diretor; - Vice-coordenador. Obs.: - É opcional o uso de palavras iniciais maiúsculas usadas para reverenciar. Ex.: Presidente francês ou presidente francês; - Para elementos que contém hífen, deve-se manter todos em maiúsculo ou minúsculo. Ex.: Vice-Presidente ou vice-presidente, mas não Vice-presidente ou vice-Presidente; - Elementos com preposição ficam sem hífen. Ex.: general de exército, tenente-brigadeira do ar.    Vocativo É uma invocação ao destinatário. O vocativo será sempre seguido de vírgula nas comunicações oficiais.   O padrão ofício O padrão ofício é o ofício.   Partes do documento no padrão ofício - Cabeçalho; - Identificação do expediente; - Local e data do documento; - Endereçamento; - Assunto; - Texto do documento; - Fechos para comunicações; - Identificação do signatário; - Dados do órgão.      Cabeçalho - Ex.:                       Brasão                        [Nome do órgão]                    [Secretaria/Diretoria]          [Departamento/Setor/Entidade] - Utilizado apenas na primeira página do documento, centralizada na parte superior do papel. Os itens do cabeçalho são: 1) Brasão de Armas da República: - No topo da página e centralizado; - É o primeiro item; - 2 cm de distância do topo; - Não precisa ser colorido; - Deve ser evitado a marca da instituição para não se sobrepor ao Brasão de Armas da República. 2) Nome do órgão principal: É o segundo item. 3) Nome dos órgãos secundários: - Apenas quando necessários; - Do mais abrangente para o mais específico. 4) Espaçamento: Entrelinhas simples (1,0).    Identificação do expediente - Ex.:            OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 652/2019/SAA/SE/MT; - São eles: 1) Nome do documento: Todas as letras devem ser maiúsculas. 2) Indicação de numeração: A palavra número deve ser abreviada, padronizada como Nº. 3) Informações do documento: Deve conter: - Número; - Ano (com 4 dígitos); - Siglas usuais do setor que expede o documento, da menos abrangente para a mais abrangente, separados por barra (/). 4) Alinhamento: - À margem esquerda da página; - 3 cm de distância do lado esquerdo do papel.    Local e data do documento - Ex.:                         Porto Velho, 28 de maio de 2019.; - É feito: 1) Informação de local: - Nome da cidade, por extenso, onde foi expedido o documento, seguido de vírgula; - Não se deve utilizar a sigla do Estado. 2) Data: - Dia do mês: em numeral cardinal, salvo o primeiro dia, que deve ser em numeral ordinal; - Nome do mês: em minúsculo; - Ano: em numeral cardinal, com 4 dígitos. Ex.: 2019. 3) Pontuação: Coloca-se ponto final depois da data. 4) Alinhamento: - O texto da data deve ser alinhado à margem direita da página; -  1,5 cm de distância do lado direito do papel.    Endereçamento - Ex.:                 [Vocativo]                                                      À Senhora                          [Nome da pessoa do vocativo]                 Dilma Bolsonaro                          [Cargo da pessoa do vocativo]                 Presidente da República                           [Endereço do destinatário]                       Esplanada dos Ministérios Bloco T                          [Endereço do destinatário]                       70064-900 Brasília/DF - É a parte do documento que informa quem receberá o expediente. Constarão os seguintes elementos nele: 1) Vocativo: Forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente. Ex.: Ao Senhor. 2) Nome: Nome da pessoa para quem o expediente está sendo enviado. 3) Cargo: Cargo da pessoa para quem o expediente está sendo enviado. 4) Endereço: Endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: a) Primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou informação do setor, caso seja no mesmo órgão; b) Segunda linha: CEP e cidade/UF. 5) Alinhamento: - À margem esquerda da página; - 3 cm de distância do lado esquerdo do papel.    Assunto - Ex.:                 "Assunto: Aquisição de computadores." - O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. Deve ser da seguinte maneira: 1) Título: Assunto, dois pontos e a frase que define o conteúdo do documento. 2) Descrição do assunto: - A palavra assunto e a inicial da palavra que define o texto devem ser em maiúsculas;  - Não se deve utilizar verbos; - Deve-se utilizar de 4 a 5 palavras. 3) Destaque: Deve ser escrito em negrito. 4) Pontuação: Deve ser colocado o ponto final no final do assunto. 5) Alinhamento: - À margem esquerda da página; - 3 cm de distância do lado esquerdo do papel.    Texto do documento 1) Se não for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura do expediente deve ser assim: a) Introdução: - É o objetivo da comunicação; - Estas formas devem ser evitadas: tenho a honra de, tenho o prazer de, cumpre-me informar que; - Devem ser usadas estas formas: solicito, comunico, informo; b) Desenvolvimento: - O assunto é detalhado; - Deve ser tratado em parágrafos distintos, caso o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, isso confere maior clareza à exposição; c) Conclusão: - A posição sobre o assunto é afirmada. 2) Se for usado para encaminhamento de documentos, a estrutura do expediente deve ser assim: a) Introdução: - Inicia-se com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento; - Se ninguém tiver solicitado, então deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado e a razão pela qual está sendo encaminhado; b) Desenvolvimento: - Não há parágrafos de desenvolvimento, salvo se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha. 3) Formatação: a) Alinhamento: - Justificado; b) Espaçamento entre linhas: - Simples; c) Parágrafos: - Espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; - Recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; - Numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho; - Fonte: Calibri ou Carlito; - Tamanho da fonte do corpo do texto: 12 pontos; - Tamanho das citações recuadas: 11 pontos; - Tamanho das notas de rodapé: 10 pontos; - Símbolos: se não tiver Calibri ou Carlito, pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings.    Fechos para comunicações 1) Tem finalidade de arrematar o texto e saudar o destinatário. Existem dois fechos: a) "Respeitosamente, ": Para autoridades de hierarquia superior a do remetente; b) "Atenciosamente, ": Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior a do remetente. 2) Formatação: a) Alinhamento: alinhado á margem esquerda da página; b) Recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda; c) Espaçamento entre linhas: simples; d) Espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo. Obs.: - Não deve ser numerado; - Não se usa esses dois fechos para autoridades estrangeiras.    Identificação do signatário - Ex.:         [Espaço para assinatura]                                                           [NOME]                                             CABO DACIOLO                                [Cargo]                                            Deputado Federal - O signatário deve ser assim, salvo as comunicações assinadas pelo PR: 1) Nome: Nome da autoridade que está enviando. 2) Cargo: - Cargo da autoridade que está enviando o documento; - As iniciais de cada palavra devem ser em maiúsculas, salvo as preposições. 3) Alinhamento: - Centralizado; - A assinatura deve ficar na mesma página que o expediente.    Dados do órgão Endereço, telefone, e-mail, site oficial da instituição etc. podem ser informados no rodapé do documento centralizados na última página.   Formatação e apresentação      Tamanho do papel A4 (29,7 cm x 21 cm).    Margem lateral esquerda No mínimo, 3 cm de largura.    Margem lateral direita 1,5 cm.    Margens superior e inferior 2 cm.    Área de cabeçalho Na primeira página, 5 cm a partir da margem superior do papel.    Área de rodapé Nos 2 cm da margem inferior do documento.    Impressão - Na correspondência oficial, a impressão pode ocorrer em ambas as faces do papel; - As margens direita e esquerda terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho).    Cores - Os textos devem estar na cor preta; - O papel deve ser branco; - Se forem necessários os gráficos e ilustrações serem coloridos, então que assim seja.    Destaques Usa-se o negrito, sem abuso, para destaque.    Palavras estrangeiras Palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico.    Arquivamento - Todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos, dentro do possível; - Formato de texto preferencial: ".docx", ".odt" ou ".rtf".    Nome do arquivo Os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: - Tipo do documento + Número do documento + Ano do documento (com 4 dígitos) + Palavras chave do conteúdo - Ex.: Ofício 123_2019_relatório produtividade anual   Tipos de documento      Variações dos ofícios 1) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. Ex.:                   OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2019/MEC 2) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para um único órgão receptor. Ex.:                   OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2019/SECEX/SAJ 3) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. Ex.:                   OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2019/CC/MJ/MRE    Exposição de motivos (EMs) 1) Definição e finalidade: É o expediente dirigido por um Ministro de Estado ao PR ou Vice para: - Propor alguma medida; - Submeter projeto de ato normativo a sua consideração; ou - Informá-lo de determinado assunto. Obs.: - Se a exposição envolver mais de um ministério, então a exposição será assinada por todos os ministros envolvidos, e será chamada de interministerial; - Sendo interministerial ou não, a sequência numérica das exposições de motivos é única; - A numeração começa e termina dentro do mesmo ano civil. 2) Forma e estrutura: As exposições de motivos devem, obrigatoriamente: - Apontar, na introdução, o problema que demanda a adoção; - Indicar, no desenvolvimento, a razão de aquela medida ou ato normativo ser o ideal para se solucionar o problema; - Propor, na conclusão, a medida a ser tomada ou o ato a ser editado para solucionar o problema; ou apresentar as considerações finais no caso de EMs apenas informativas. Obs.: - As EMs devem ser instruídas com parecer jurídico e parecer de mérito que permitam a adequada avaliação da proposta; - A EMs é a principal modalidade de comunicação dirigida ao PR pelos ministros; - As EMs podem, em certos casos, serem encaminhadas uma cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário.  3) Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais (Sidof): - O Sidof é uma ferramente eletrônica para controle das EMs com as propostas de atos a serem encaminhadas pelos Ministérios à Presidência da República; - Ao se utilizar o Sidof, o nome e o cargo do signatário são substituídos pela assinatura eletrônica que informa o nome do ministro que assinou a EMs e do consultor jurídico que assinou o parecer jurídico da Pasta.    Mensagem 1) Definição: É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos. 2) Finalidade: As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao CN têm as seguintes finalidades: - Encaminhamento de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei ordinário e de lei complementar e os que compreendem PPA, LDO, LOA e créditos adicionais; - Encaminhamento de medida provisória; - Indicação de autoridades; - Pedido de autorização para o Presidente ou o Vice se ausentarem do país por mais de 15 dias; - Encaminhamento de atos de concessão e de renovação de concessão de emissoras de rádio e TV; - Encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior; - Mensagem de abertura da sessão legislativa; - Comunicação de sanção (com restituição de autógrafos); - Comunicação de veto; - Outras mensagens remetidas ao Legislativo. 3) Forma e estrutura: - Brasão: timbre em relevo branco; - Identificação do expediente: MENSAGEM Nº, alinhada à margem esquerda, no início do texto; - Vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto; - Texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e - Local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita; - Não tem identificação de seu signatário.    Correio eletrônico (e-mail) 1) Definição: Tem três significados a depender do contexto: - Gênero textual: é um documento oficial; - Endereço eletrônico: é um e-mail oficial. Portanto, deve-se utilizar a extensão ".gov.br", por exemplo; - Sistema de transmissão de mensagens eletrônicas: tem baixo custo e celeridade e é a principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública. 2) Valor documental: - Para que tenha valor documental é necessário existir certificação digital; - O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital; contudo, caso haja questionamento, será obrigatória a tal da certificação; - O ente público não pode impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda os parâmetros da ICP-Brasil (responsável pela certificação digital), salvo lei específica. 3) Forma e estrutura: Não tem padronização da mensagem comunicada, porém devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura. 4) Campo assunto: O assunto deve ser o mais claro e específico possível para que não pareça, ao receptor, que se trata de mensagem não solicitada/lixo eletrônico. Ex.: - Em vez de "Reunião", um assunto mais preciso seria "Agendamento de reunião sobre a Reforma da Previdência". 5) Local e data: São desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação. 6) Saudação inicial / vocativo: O texto do e-mail deve ser iniciado por uma saudação. Para particulares, deve-se utilizar, assim como os outros documentos oficiais, os vocativos "Senhor" ou "Senhora", seguido do cargo respectivo, ou "Prezado Senhor", "Prezada Senhora". Ex.: -             "Senhor Coordenador,"; -             "Prezada Senhora,".  7) Fecho: O mesmo que os outros documentos oficiais. 8) Bloco de texto da assinatura: A assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente. Ex.:                  Maria da Silva                  Assessora                 Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil                 (69)XXXXX-XXXX 9) Anexos: - A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo; - Quando se tratar de documentos ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado; - Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança.
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