Criado por Rita Fernandes
mais de 6 anos atrás
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Questão | Responda |
Comensalismo | Associação obrigatória entre dois ou mais indivíduos de espécies diferentes; um deles é beneficiado mas o outro não é prejudicado (ex: amebas intestinais nos vertebrados domésticos) |
Mutualismo | Associação de cooperação íntima entre dois seres; mantém as características individuais mas não conseguem viver, comer ou reproduzir-se satisfatoriamente sem a presença do outro (ex: pulgões e formigas) |
Simbiose | Mutualismo obrigatório, benéfico para as duas partes; as necessidades cada indivíduo são satisfeitas pelo outro (ex: bactérias ciliadas do rúmen) |
Parasitismo | Associação obrigatória ou não, com benefício unilateral para o parasita e prejuízo unilateral para o hospedeiro |
Parasitose | Quando o parasitismo dá origem a lesões ou patologias |
Grupos de Parasitas mais importantes | Protozoários Artrópodes Helmintes |
Modos de parasitismo | Parasitismo acidental/ocasional Parasitismo facultativo Parasitismo obrigatório Parasitismo errático Hiperparasitismo Pseudoparasitismo |
Parasitismo obrigatório (indispensável para a sobrevivência do parasita) | Parasitismo temporário/intermitente Parasitismo sazonal/estacional Parasitismo periódico Parasitismo contínuo/permanente |
Parasitismo errático | Localização anormal (ex: Fasciola hepatica (típica do fígado) no pulmão |
Hiperparasitismo | Parasitas de outros parasitas; típico nos insetos e importante no controlo de pragas agrícolas |
Pseudoparasitismo | Elementos tomados como parasitas sem na verdade o serem (ex: grãos de pólen nas fezes de aves e mamíferos) |
Oioxenia | Especificidade só para um determinado hospedeiro ou espécie |
Estenoxenia | Especificidade estreita para hospedeiros do mesmo género |
Oligoxenia | Especificidade estreita para hospedeiros da mesma família |
Eurixenia | Especificidade alargada para hospedeiros de diferentes famílias e géneros |
Quanto maior a adaptação ao hospedeiro: | Menor número de hospedeiros Menor reação do hospedeiro Menor consequência patogénica |
Ectoparasitas | Localiza-se no exterior do hospedeiro - pele e aberturas naturais (ex: carraças, piolhos e pulgas) |
Endoparasitas | Localizam-se no interior do hospedeiro - aparelhos gastrointestinal, órgãos, tecidos, sangue, etc |
Microbiótipo ou Habitat | Refere-se à localização específica do parasita (mais específico que endo ou ectoparasita) - ex: Fasciola hepatica parasita apenas o fígado |
Infeção | Termo utilizado para a multiplicação de endoparasitas (protozoários, helmintes e ácaros de sarna) |
Infestação | Termo utilizado para a multiplicação de ectoparasitas (pulgas, carraças, piolhos) |
Vias de entrada de formas parasitárias | Oral Aérea Genital Transplacentária Transmamária Transcutânea |
Vias de saída de formas parasitárias | Fecal Aérea Urinária Muscular (ex: predação) |
Ações nocivas diretas dos parasitas | Ação mecânica - obstrução, compressão, traumatismo (perturbam funções mecânicas sem lesar tecidos) Ação espoliadora - retiram nutrientes Ação irritativa/inflamatória Ação tóxica Ação infecciosa |
Ações infecciosas | Direta - parasita veicula microorganismo diretamente (ex: carraça inocula vírus, riquetsias, etc) Indireta - parasita não é causa direta da infecção mas é porta de entrada para infecções posteriores |
Ações nocivas indiretas do parasitismo | Perdas económicas na indústria pecuária Aumento de gastos em profilaxias/terapêuticas Diminuição do bem-estar animal |
Hospedeiro definitivo | Aquele em que o parasita atinge a sua maturidade sexual |
Tipos de hospedeiro definitivo | Hospedeiro normal - maior prevalência do parasita Hospedeiro vicariante - alternativa na ausência do hospedeiro normal Hospedeiro reservatório - hospedeiro normal que alberga parasitas comuns ao Homem e animais domésticos |
Hospedeiro Intermediário | Alberga as fases larvares (intermediárias); serve de fonte de infeção para o Hospedeiro Definitivo |
Tipos de Hospedeiro Intermediário | Hospedeiro de Transporte Hospedeiro Paraténico Hospedeiro Intermediário Vicariante Hospedeiro Intermediário Infectante Passivo Hospedeiro Intermediário Infectante Ativo |
Hospedeiro Paraténico | Acumula as formas invasivas dos helmintes e transfere-os para o Hospedeiro Definitivo; Aumenta o sucesso da infecção (pode amplificar, acumular ou concentrar o parasita) |
Hospedeiro Intermediário Vicariante | Serve de alternativa na ausência do Hospedeiro Intermediário Normal |
Hospedeiro Intermediário Infectante Passivo | Transporta a forma infectante do parasita, mas a infecção do Hospedeiro Definitivo é casual (não ativa) |
Hospedeiro Intermediário Infectante Ativo | Transporta a forma infectante do parasita e transmite-a de forma ativa; os Vetores são Hospedeiros Intermediários Infectantes especiais |
Vectores | Animais invertebrados ou veículos inanimados capazes dr transmitir parasitas entre dois hospedeiros |
Vectores Biológicos | Vector multiplicativo - quando o parasita se multiplica dentro do vector Vector evolutivo - quando o parasita sofre evolução no vector |
Vectores Mecânicos | Artrópode (parasita ou não) com capacidade de perfuração e que atua como transporte de um parasite sem que este sofra alteração |
Fómite | Objectos inanimados que transportam parasitas entre hospedeiros |
Ciclos Biológicos | Conjunto de transformações sofridas pelo parasita até chegar ao estado adulto |
Ciclos Biológicos Monoxenos | Parasita desenvolve-se totalmente num hospedeiro, sem necessitar de hospedeiro intermediário para passar para outro hospedeiro definitivo (transmissão dá-se por disseminação externa - ex: fezes) |
Ciclos Biológicos Heteroxenos | O parasita necessita de um ou mais hospedeiro intermediário para completar o seu ciclo e para que haja transmissão para o hospedeiro definitivo |
Ciclo Auto-heteroxeno | Tipo de Ciclo Heteroxeno em que o hospedeiro definitivo é também hospedeiro intermediário, albergando fases adultas e larvares (típico em ciclos onde há predação) |
Período Pré-Patente (PPP) | Período parasitológico desde o momento em que o parasita penetra no hospedeiro até os ovos, oocistos e outros estados do ciclo biológico possam ser demonstrados por métodos laboratoriais |
Período Patente (PP) | Período parasitológico em que os parasitas são facilmente revelados |
Período Sub-patente | Em alguma protozoonoses, pode seguir-se ao período patente, não se observando a presença de protozoários com métodos laboratoriais; em regra, sucede-se a esta etapa um novo período patente |
Períodos Clínicos | Período de Incubação Período de Sintomas Período de Convalescença Período Latente Período de Recaída |
Período de Incubação | Desde o momento em que o parasita penetra no hospedeiro até ao aparecimento dos primeiros sintomas |
Período de Sintomas | Vai desde o início dos primeiros sintomas até que estes desapareçam |
Período de Convalescença | Pico da doença, nas protozoonoses inicia-se logo após o acme sintomatológico, acabando quando o hospedeiro é curado |
Período de Latência | Ausência de sintomas sem que o parasita tenha sido totalmente destruído |
Período de Recaída | Novo aumento da carga parasitária e reaparecimento dos sintomas após a fase de latência (muito importante pois os animais já estão debilitados e pode ser fatal) |
Nomenclatura Zoológica (Nome + Sufixo) | Classe: - ea (ex: Strongyloidea) Ordem: - ida (ex: Strongylida) Família: - idae (Ex: Strogylidae) Género: ex: Strongylus |
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