Criado por Pedro Palmeira
quase 7 anos atrás
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Núcleo de 50 | O sistema operativo trabalha estri- tamente com o hardware do computa- dor e com os programas aplicativos; todos estes componentes têm de ser projectados para trabalharem em con- junto. A parte do sistema operativo que faz a interligação com o hardware chama-se núcleo (kernel). O software aplicativo é desenvol- vido para funcionar num sistema ope- rativo específico. Um programa que funcione num iMac requer o sistema operativo Mac OS e não poderá ser Fig. 1.3 Núcleo (kernel) 1. CONCEITOS BÁSICOS executado noutro sistema operativo, como, por exemplo, no Windows 7. Existem programas para Windows que poderão ser executados nos computadores da Apple, ou Linux, mas para tal é necessário um programa de emulação do Win- dows. Actualmente, são desenvolvidos softwares para correrem em diferentes sis- temas operativos. Por exemplo, no Microsoft Office existe uma versão que fun- ciona nos sistemas operativos da Microsoft (Windows) e outra versão para correr sobre o sistema operativo Mac OS. Outro exemplo, ainda mais abrangente, é o caso do OpenOffice que é um produto concorrente do Micr |
Processos | Um conceito-chave da teoria dos sistemas operativos é o conceito de processo. Um processo é basicamente um programa em execução. Podes obter a lista dos processos em execução no SO Windows XP pressionando as teclas CTRL + ALT + DEL. Cada processo possui um espaço de endereçamento para leitura e/ou escrita. O espaço de endereçamento do processo contém o programa executável, os dados do programa e a pilha (stack) associada. A pilha é uma memória especial utilizada na execução de rotinas do núcleo. Podem estar associados ao processo alguns registos de hardware com todas as informações Fig.1.4 Árvore de processos necessárias à execução ou paragem de um programa. |
Chamadas ao sistema | Uma preocupação que surge na maior parte dos projectos de sistemas operati- vos é a implementação de mecanismos de protecção do núcleo e do acesso aos seus serviços. Caso uma aplicação, com acesso ao núcleo, realize uma operação que o danifique, todo o sistema poderá ficar comprometido e inoperante. O utilizador (ou processo), quando deseja solicitar algum serviço do sistema, realiza uma chamada a uma das suas rotinas (ou serviços) através de chamadas ao sistema (system calls). As chamadas ao sistema são a porta de entrada para se ter acesso ao núcleo do sistema operativo. Para cada serviço existe uma cha- mada ao sistema associado; cada sistema operativo tem o seu próprio conjunto (biblioteca) de chamadas, com nomes, parâmetros e formas específicas de activação. |
Protecção e fiabilidade | Nos sistemas multiprogramáveis, onde diversos utilizadores partilham os mes- mos recursos, deve existir um mecanismo no SO que garanta a integridade dos dados pertencentes a cada utilizador ou processo. Problemas como um processo aceder (acidentalmente ou não) à área de memória reservada a outro processo ou ao próprio sistema operativo tornariam o sistema pouco fiável. |
Tipos de sistemas operativos | Os tipos de sistemas operativos e a sua evolução estão intimamente relaciona- dos com a evolução do hardware e das aplicações por ele suportadas. A diversidade dos sistemas informáticos obrigou ao desenvolvimento de diferentes tipos de siste- mas operativos, ao longo da história dos computadores. Vejamos os principais: |
Partilha de informação entre computadores | As redes de comunicação são, actualmente, um meio importantíssimo para a transmissão de informação. Todos os sistemas operativos actuais são concebidos para trabalharem em ambiente de rede de forma a permitirem a partilha de infor- mação entre computadores. |
Definições e conceitos | Um ou mais computadores ligados entre si, por meios electrónicos, com o objectivo de trocarem informação de forma rápida e fácil, permitindo aos utl- lizadores a partilha de equipamentos e recursos (aplicações, ferramentas de comunicação, bases de dados ... |
Tipos de redes de computadores | Quanto à distribuição geográfica, podemos separar as redes informáticas nos seguintes tipos: • LAN (Local Area Network) - redes de área local. A distância máxima deste tipo de rede não ultrapassa algumas centenas de metros e encontra-se geralmente no interior de um edifício. • PAN (Personal Area Network) - redes de área local constituída por pelo menos três dispositivos ligados entre si, numa área da ordem das dezenas de metros. • CAMPUS (CAMPUS Network) - rede de campus. É uma rede informática que interliga vários edifícios de uma organização, con- centrados numa determinada área. Cada edifício pode ter uma ou mais redes locais. • MAN (Metropolitan Area Network) - redes de área metropolitana. É uma rede informática que interliga uma grande cidade, como é o caso da conexão de organizações que têm edifícios espalhados por diferentes pontos numa cidade. • WAN (Wide Area Network) - rede de área alargada. Este tipo de rede interliga regiões, países ou mesmo todo o planeta. A Inter- net é um exemplo prático de uma rede WAN. |
Outro tipo de classificação de rede deve-se à existência, ou não, de um ou is computadores dedicados para a rede. Temos, então, redes do tipo: • Ponto a ponto (peer-to-peer) Neste tipo de rede, todos os computadores têm competências iguais, não existe um computador dedicado exclusivamente para partilhar recursos. É o utilizador que define quais os recursos que quer partilhar - que pode ser um disco ou uma directoria, uma impressora ou um modem, entre outros. Cada computador pode aceder aos recursos disponibilizados pelos outros computa- dores. | |
TopoLogias físicas | o modo como os computadores se interligam fisicamente na rede, e como os dados circulam nessa mesma rede, é definido por, respectivamente, topologlas físicas e topologlas lógicas. Neste livro, iremos abordar apenas as topologias físicas. Malha (Mesh) Numa topologia física em malha os computadores interligam-se entre si, ponto a ponto, ou seja, existem diversos caminhos para se chegar ao mesmo destino. É criada uma malha de caminhos possíveis. Nas redes alargadas (WAN), como é o caso da Internet, este tipo de topologia é muito uti- lizado. Quando enviamos um e-mail, ele pode seguir diversos caminhos. A vantagem deste tipo de rede é que, caso haja problema num dos troços, a mensagem segue por outro troço, aumentando a probabi- lidade de chegar ao destino. As desvantagens devem-se à maior com ple- Fig.1.21 Topologia física em malha xidade da rede e ao preço do equipamento de interligação nos nós. Anel (Ring) Fig.1.22 Topologia física em anel Barramento (Bus) Topologia física em barramento Neste tipo de topologia os nós da rede são liga- dos entre si formando um anel. |
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