Política Internacional

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Edital: 1
Indra Filgueiras
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Indra Filgueiras
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Resumo de Recurso

Questão Responda
Pontos fundamentais do REALISMO: * Estados são os principais atores das RIs * Estados são a unidade básica de análise, e sua coletividade compõe o sistema internacional * Estados são racionais: fazem considerações de custo-benefício de modo a maximizar sua utilidade (em geral, poder) * Estados buscam sobreviver, enfatizando questões de segurança * Três S: soberania(Estado/“statism”) – sobrevivência(disputa por poder no SI anárquico) –segurança(dimensão militar/auto-ajuda)
E. H. Carr os “Vinte Anos de Crise” (1939): 1 - O Estado é o único ator relevante das relações internacionais: organizações como a Liga das Nações sempre estarão subordinadas ao interesse nacional. 2 - O poder é o que motiva a ação dos Estados: sobrevivência e adaptação ao sistema internacional estão acima da moral. 3 - Poder é o coração das Relações Internacionais: * Poder militar: guerra como ultima ratiodas Ris * Poder econômico: sustenta o poder militar * Poder sobre a opinião: legitimidade dos atos internacionais
Os seis princípios do realismo político: Hans Morgenthau e a “Política Entre as Nações” (1948) * A política obedece a leis objetivas que são fruto da natureza humana * O interesse dos Estados é sempre definido em termos de poder * O conceito de interesse traduzido em poder é uma categoria objetiva de validade universal * Os princípios morais universais não podem ser aplicados aos Estados, sendo condicionados a tempo e lugar (ética x ética política) -> prudencia * As aspirações morais de uma nação em particular não podem ser identificadas com os preceitos morais que governam o universo * A esfera política é autônoma, ou seja, não é subordinada a qualquer outra esfera
NEORREALISMO Surge da necessidade de uma teoria realista metodologicamente rigorosa Principais proponentes e obras: * Kenneth Waltz, “The ory of International Politics” (1979) * Stephen Walt, “Origins of Alliances” (1985) * John Mearsheimer, “The Tragedy of Great Power Politics” (2003)
NEORREALISMO Pontos fundamentais: * Teoria sistêmica/estrutural das RI * Estados podem apresentar dois tipos básicos de comportamento: Equilibrar (balancing): por vias internas (aumento das capacidades) ou externas (formação de alianças) ou ir a reboque (bandwagoning) * A principal preocupação dos Estados é manter sua posição no sistema
LIBERALISMOS Liberalismo Sociológico (1950s-60s) (James Rosenau; Karl Deutsch; Karl Kaiser) * Relações transnacionais * Sociedades, grupos e indivíduos (“cobweb”) * Integração regional * Comunidades de Segurança
LIBERALISMOS Interdependência Complexa (1970s) (Robert Keohanee Joseph Nye) * Efeitos recíprocos entre Estados, ou entre atores em diferentes Estados * Aumento dos fluxos: bens, pessoas, ideias e capital * Sensibilidade e vulnerabilidade > Poder
LIBERALISMOS Liberalismo Republicano (1980s) (Michael Doyle; Francis Fukuyama) * Teoria da paz democrática * Kant: paz perpétua * Federação republicana * Lei cosmopolita como objetivo
LIBERALISMOS (Neo)liberalismo institucional (1980s) (Robert Keohane; Lisa Martin) * Instituições internacionais * Regimes internacionais * Cooperação e coordenação * Minimizam os efeitos da anarquia
Escola Inglesa (Racionalismo) Origina-se no British Committee on the Theory of International Politics (1959) Principais proponentes e obras: * Martin Wight, “A Política de Poder” (1978) * HedleyBull, “A Sociedade Anárquica” (1977) * Adam Watson, “A Evolução da Sociedade Internacional” (1992)
Escola Inglesa (Racionalismo) Três características comuns: * Questionamento da realidade internacional a partir do conceito de sociedade internacional * Abordagem interpretativa e métodos tradicionais contra o cientificismo norte-americano * Aceitação do caráter normativo da teoria internacional–questionamentos éticos no centro do debate * Middle-ground entre o pessimismo do realismo, enraizado na concepção de recorrente violência estatal, e o otimismo ingênuo do idealismo/liberalismo, baseado na noção de ganhos comuns mediante a cooperação.
Escola Inglesa (Racionalismo) * Funda-se na percepção de que existe uma ordem internacional subjacente às relações puras de poder caracterizadas pelo realismo político
Como a sociedade internacional se mantém? A busca da ordem social está no cerne da política internacional: * Para Bull, toda ordem social possui três objetivos: respeito a vida, respeito a manutenção dos contratos (cumprimento das promessas) e o respeito à propriedade privada (vida, liberdade e propriedade do Locke)
Instituições: “um conjunto de hábitos e práticas” dos Estados que se institucionalizaram (no sentido sociológico) na prática da sociedade internacional (p. 88), como por exemplo, o equilíbrio de poder, o direito internacional, a diplomacia, a guerra, e o gerenciamento da ordem pelas grandes potências, e que proveem as causas básicas da ordem como ela existe na política mundial
MARXISMO Marxismo Clássico: * V.I. Lênin, “Imperialismo: Etapa Superior do Capitalismo” (1916) * Crítica a Marx: as burguesias organizam-se nacionalmente * Guerras como função da expansão do capitalismo imperialista (monopolista) * Paz é função da revolução comunista → eliminação de classes como pré-condição para o progresso humano
MARXISMO Vertentes periféricas Teorias da Dependência * Cardoso e Faletto, “Dependência e Desenvolvimento na América Latina” (1969) * André Gunder Frank, “Capitalism and Underdevelopment in Latin America” (1967)
Pós-modernos/Pós-estruturalistas Surgem a partir da introdução de temas, conceitos e métodos da filosofia e da sociologia no pensamento internacional (Giddens, Habermas, Foucault) * Richard Ashley (1986) e Robert Walker (1993) * Robert Cox (1981): “toda teoria é para alguém e para algum propósito”
Crítica ao positivismo: Teorias tradicionais são esvaziadas de conteúdo moral; não promovem reflexão sobre a ação humana; não lidam com o teorias tradicionais são esvaziadas de conteúdo moral; não promovem reflexão sobre a ação humana; não lidam com o potencial emancipatório da razão Originalmente, o projeto iluminista tinha compromisso com a autonomia e liberdade humanas Para os pós-modernos, toda “verdade científica” é uma afirmação de poder e dominação → naturalizam-se as injustiças e reproduzem-se as assimetrias em nome de um suposto projeto científico
CONSTRUTIVISMO Surge como alternativa ao “terceiro debate” entre positivistas e pós-positivistas Principais proponentes e obras: * Nicholas Onuf, “World of Our Making” (1989) * Friedrich Kratochwil, “Rules, Norms, and Decisions” (1989) * Alexander Wendt, “Anarchy is What States Make of It” (1992) e “Social Theory of International Politics” (1999)
CONSTRUTIVISMO Pontos principais (Wendt): * Os Estados são a principal unidade de análise das RI * Agentes (Estados) e estrutura são co-constituídos * As estruturas do sistema internacional são intersubjetivas, além de materiais (o que limita o poder explicativo da anarquia) * Regras e normas, embora mutáveis, consolidam certas identidades com o passar do tempo * Interesses e identidades são construídos por essas estruturas sociais (construção social da política internacional)
MARXISMO Vertentes periféricas Teoria do Sistema-Mundo * Immanuel Wallerstein, “O Sistema Mundial Moderno” (1990) * Giovanni Arrighi, “O Longo Século XX” (1995)
Escola Inglesa (Racionalismo) Sociedade de Estados: existe quando um grupo de Estados, cientes de certos valores e interesses comuns, forma uma sociedade no sentido de se conceberem vinculados por um conjunto comum de regras em suas relações e por participarem do funcionamento de instituições” à ordem é mantida por um mecanismo positivo (solidariedade orgânica)
Escola Inglesa (Racionalismo) Sistema de Estados: É formado quando dois ou mais Estados têm contato suficiente entre si e impacto suficiente sobre as decisões do outro para tornar o comportamento de cada um necessário aos cálculos do outro” à ordem é estabelecida por um mecanismo negativo (solidariedade mecânica)

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