Segurança em laboratório

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Orientações para trabalhar em laboratório
Alex Rodriguez M
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Alex Rodriguez M
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INSTRUÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO EM LABORATÓRIO Regras de segurança Procedimentos de segurança devem ser adotados para que se possa se precaver de acidentes desnecessários. Desta forma, observe o que se segue: 1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção, método e calma; 2. Leia os conceitos de cada experiência antes de realizá-la, bem como o roteiro da mesma; 3. Respeite rigorosamente as precauções recomendadas; 4. Consulte seu professor toda vez que notar algo de anormal ou imprevisto; 5. Não fume no laboratório; 6. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Experiências não autorizadas são proibidas;
7. Se algum produto químico for derramado, lave o local imediatamente com bastante água; 8. Não toque em produtos químicos com a mão, a menos que seu professor diga que pode fazê-lo; 9. Nunca prove uma droga ou solução; 10. Para sentir o odor de uma substância, não coloque seu rosto diretamente sobre o recipiente. Em vez disso, com sua mão, traga um pouco de vapor até o nariz; 11. Não deixe vidro quente em lugar em que possam pegá-lo inadvertidamente; 12. Só deixe sobre a mesa bico de Bunsen aceso quando estiver sendo utilizado; 13. Tenha cuidado com reagentes inflamáveis. Não os manipule em presença de fogo; 14. Quando terminar o seu trabalho, feche com cuidado as torneiras de gás, evitando escapamentos; 15. Não trabalhe com material imperfeito; 16. Observe com atenção as técnicas de aquecimento de líquidos; 17. Utilize, sempre que necessário, os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, que possam garantir sua segurança, tais como: pinças, luvas, óculos, aventais, protetores faciais, auriculares, respiratórios (máscaras de gás), etc;
18. Comunique ao seu professor qualquer acidente, por menor que seja; 19. Jogue todos os sólidos e pedaços de papel usados no lixeiro. Nunca jogue nas pias: fósforos, papel de filtro, ou qualquer sólido, ainda que ligeiramente solúvel; 20. Leia com atenção o rótulo de cada reagente antes de usá-lo. Leia duas vezes para ter certeza de que pegou o frasco certo. Segure o frasco pelo lado que contém o rótulo para evitar que o reagente escorra sobre este; 21. Nunca torne a colocar no frasco uma droga não usada. Não coloque objeto algum nos frascos de reagentes, exceto o conta-gotas próprio de que deles são providos; 22. Conserve limpo seu equipamento e sua mesa. Evite derramar líquidos, mas se o fizer, lave imediatamente o local; 23. Ao término do período de permanência no laboratório, lave o material utilizado e deixe-o na ordem em que encontrou no início de aula; 24. Nunca adicione água a ácidos e sim ácidos à água; 25. Nunca aquecer líquidos inflamáveis na chama. Usar para isso banhomaria ou chapa aquecedora; 26. Caso haja derrame de droga no frasco que a contém, lave-o e enxugue com um pano; 27. Saiba onde está e como utilizar o chuveiro e o lavador de olhos do laboratório; 28. Utilize sempre capela para manuseio de substâncias voláteis; 29. Sempre que for desprezar um recipiente que continha uma droga, laveo; 30. Identifique totoda a solução que preparar, mesmo que esteja em recipiente provisório.
TOXIDADE DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO Alguns produtos químicos são utilizados em laboratório. Conheça a toxidade das classes: • Ácidos  Características, toxidade e ação sobre a pele;  Ação corrosiva sobre a pele, mucosas, olhos, tecidos do trato respiratório e digestivo. • Intensidade dependente  Da natureza do ácido;  Da concentração;  Do tempo de contato. Muito perigoso em contato com os olhos. • Reatividade  Com metais, produtos alcalinos como cimento, cal, etc.
• Bases  A inalação produz danos no trato respiratório;  Alguns podem causar broncopneumopatias e morte (hidróxido de amônio);  Causa irritação em contato com a pele;  Em contato com os olhos, pode cegar. Solventes Alguns têm ação direta no nervo ótico, causam intoxicações crônicas, cefaleia, fadiga, sonolência, disfunção menstrual na mulher, náuseas, falta de apetites, etc.
SIMBOLOGIA DE ALERTA (PARA FINS DE MANUSEIO E ARMAZENAMENTO) Tem como objetivo alertar para o risco associado ao manuseio da dita substância. Para que a mensagem seja eficaz, os pictogramas ilustram as conseqüências associadas a um uso indevido das mesmas.
Os produtos químicos perigosos são classificados com base nas suas propriedades físico-químicas (explosivos, comburentes, inflamáveis, facilmente inflamáveis e extremamente inflamáveis); propriedades toxicológicas (tóxicos, muito tóxicos, nocivos, corrosivos, irritantes, sensibilizantes e aqueles que provocam efeitos graves na saúde em caso de exposição prolongada); efeitos específicos na saúde humana (carcinogênicos, mutagénicos e com efeitos tóxicos na reprodução); efeitos no ambiente (perigosos para o ambiente aquático e não aquático). E - Explosivo ou instável Substâncias que podem explodir sob o efeito de uma chama ou que são sensíveis a choques/fricções. Deve ser evitada a exposição ao calor, faíscas, quedas, embates, etc. Exemplos: nitroglicerina
C – Corrosivo Produtos químicos que causam a destruição dos tecidos vivos e/ou materiais inertes. Não devem ser inalados e deve ser evitado o contato com a pele, olhos, roupas e outros materiais. Exemplos: ácido clorídrico e fluorídrico.
O - Comburente ou oxidante Substâncias que se podem inflamar, ou facilitar a combustão, dificultando ou, impedindo o combate ao fogo. Deve ser evitado o contato entre estas substâncias e materiais combustíveis. Exemplos: oxigênio, nitrato de potássio, peróxido de hidrogênio.
(F) Facilmente inflamável e ( F+) Extremamente inflamável Substâncias que podem inflamar-se facilmente. Deve evitar o contato com materiais e fontes de ignição. Exemplos: benzeno, etanol, acetona, hidrogênio.
(T) Tóxico e ( T+) Muito tóxico Substâncias que por inalação, ingestão, penetração cutânea, podem implicar riscos graves, agudos, crônicos ou mesmo fatais. Deve ser evitado o contato com o corpo humano. Exemplos: cloreto de bário, metanol, monóxido de carbono.
(Xi )Irritante e (Xn) nocivo Xi - Substâncias não corrosivas que por contato (imediato, prolongado ou repetido) com a pele, ou mucosas, pode provocar uma reação inflamatória. Deve ser evitado inalar os gases e o contato com a pele, olhos e outras mucosas. Exemplos: cloreto de cálcio, carbonato de sódio. Xn - Substâncias que por inalação, ingestão, ou penetração cutânea, podem implicar riscos de média gravidade. Deve ser evitado o contato com o corpo e/ou a inalação dessa substância. Exemplos: cloreto de potássio.
XN - Perigoso para o ambiente Substância que, uma vez liberta no ambiente, pode provocar danos no ecossistema a curto ou longo-prazo. Não deve ser vazado/depositado nos solos, nos canos, ou na água. A recolha e tratamento dos resíduos e embalagens requer um cuidado especial. Exemplos: benzol, cianureto de potássio.

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