Criado por Darcy Ribeiro
mais de 3 anos atrás
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Questão | Responda |
FEAS | FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS (FEAS) UTILIZADAS PELO SOCORRISTA PARA ESTABILIZAÇÃO DA VÍTIMA |
FEAS para higiene | - luvas de procedimento; - almotolia pequena (individual) de álcool 70 vol% gel; - saco de lixo para biológicos. |
FEAs para a estabilização da coluna vertebral e extricação | a) prancha longa com 3 tirantes b) imobilizador lateral de cabeça c) prancha dorsal curta d) colar cervical e) maca tipo “colher” (scoop). f) maca cesto - terreno rural e montanha g) maca envelope - cenários específicos |
A Primeira Lei de Newton, ou lei da Inércia | a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme |
A segunda Lei de Newton | A força gerada que age sobre um corpo deve ser idêntica ao produto da massa do corpo por sua aceleração. (F = m.a) |
A lei ou princípio da conservação de energia | A quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. (a energia não pode ser criada nem destruída: a energia pode apenas ser transformada). |
A energia cinética (ou energia do movimento) | É uma função da massa e da velocidade de um objeto. Na física, a energia cinética em um objeto é a energia que ele possui devido ao seu movimento. Ec = (m.v^2)/2 |
Densidade na cinemática do trauma | Quanto mais espesso o tecido maior o número de partículas acometidas pelo impacto, sendo maior a quantidade de energia trocada. A mesma velocidade e força tem reações diferentes devido a densidade da massa. |
Densidade dos tecidos do corpo humano | Ar (maior parte dos pulmões e parte do intestino), água (músculos e a maioria dos órgãos sólidos – como fígado e baço) e sólidos (Ossos). |
Trauma penetrante x contuso | Se a energia do impacto é direcionada a uma área pequena esta força pode exceder a resistência da pele e o objeto penetrar no tecido (Trauma Penetrante). Se a força é disseminada por uma área maior e não rompe a resistência da pele definimos como Trauma Contuso. |
Cavitação | Quando um objeto sólido atinge o corpo humano ou se o corpo humano atinge um objeto sólido as partículas do corpo se deslocam de posição normal criando um orifício ou uma cavidade. |
condições consideradas “pré-colisão” | São aquelas que podem ter potencializado ou causado o acidente. (condições da pista, do veículo, visibilidade, condições clinicas do condutor) |
Efeito canivete | Vítima de colisão utilizando cinto de dois pontos (ou cinto abdominal), tendo o seu tronco projetado para frente. |
Mecanismo de colisões (3 colisões) | - veículo x anteparo; - ocupante x estruturas internas do veículo; - órgãos internos x estruturas ósseas. |
Efeito chicote | Em caso de colisão traseira o posicionamento inadequado do encosto de cabeça pode permitir uma flexão do pescoço da vítima seguida de uma hiperflexão, podendo gerar danos no pescoço e coluna cervical. |
Avaliação Primária Politraumatizado ABCDE | NC - Nível de consciência A - Abertura das Vias Aéreas e proteção da coluna cervical B - (Boa) Ventilação C - Circulação (perfusão e controle de hemorragias) D - Disfunção neurológica E - Exposição e ambiente |
Avaliação do nível de consciência - AVDI | - ALERTA - resposta VERBAL - resposta ao estimulo DOLOROSO e - INCONSCIÊNCIA |
IMPORTANTE NO "A" (ABCDE) | - impedir a hipóxia (estabilizar coluna e abrir as vias aéreas); - se há muita secreção ou sangue (sem aspirador) fazer rolamento 90° e varredura digital com gazes. - no APH a aspiração deve obedecer: pré-oxigenação, aspiração (20 segundos) e reoxigenação. |
IMPORTANTE NO "B" (ABCDE) | - padrão respiratório, cianose, lesões aspirativas e Spo2 < 90% - vítimas inconscientes, ou respiram acima de 24 incursões/min ou abaixo de 8 incursões/min precisam de suporte ventilatório. |
6 Sinais de insuficiência respiratória no APH (não necessário que aconteçam simultaneamente) | - agitação; - spO2< 90%; - cianose; - aumento da frequência respiratória; - diminuição da frequência respiratória - uso de músculos acessórios da ventilação. |
IMPORTANTE NO "C" (ABCDE) | - controlar hemorragia (compressão direta até o torniquete para extremidades. Pescoço e juncional apenas compressão direta por + 3 min). - Curativo compressivo é diferente de compressão direta ( a segunda é preferível). |
sinais de choque circulatório | alteração da consciência, palidez cutânea, pele fria e pegajosa, pulso radial fino e rápido(somente para o profissional de saúde), enchimento capilar superior a 2 segundos e respiração rápida. |
TORNIQUETE | - usar modelos comerciais, de barra de torção; largura da banda 5 cm; aplicar a 01 palmo acima da hemorragia; aplicar pressão progressiva até estancar; seguro até 120min; pode ser aplicado um segundo próximo ao primeiro; anotar horário; aplicar sempre que houver amputação traumática. |
IMPORTANTE NO "D" (ABCDE) | - reavalia, verificar o padrão das pupilas e as condições de sensibilidade e motricidade, avaliando força e movimentos; - doente confuso, combativo ou não cooperativo, está em hipóxia até que se prove o contrário |
IMPORTANTE NO "E" (ABCDE) | atentar para o ambiente e prevenir a hipotermia expondo o necessário e aquecendo a vítima após terminar a avaliação primária. |
história AMPLAS | Alergias, Medicações, Prenhez, Líquidos e alimentos, Ambiente do Evento e Sinais e Sintomas |
Proteção minimalista da coluna vertebral | Envolve a estabilização manual continuada, utilizando colar cervical e blocos laterais de cabeça quando na maca (da ambulância; ou maca cesto, em terreno rural ou altura). |
Extricação | técnica especial para retirar vítima de situação da qual ela não poderia sair sozinha sem risco inaceitável à integridade da coluna vertebral. Tal técnica pode incluir a orientação oferecida pelo militar para que a vítima em condições, possa se autoextricar. |
Autoextricação assistida (orientada e sem o uso do colar cervical.) | Sempre que a vítima está em condições (obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta). |
Modalidades de extricação | - rápida ou plano B; - padrão (alinhada) ou plano A; - autoextricação assistida; e - extricação de emergência. |
Extricação padrão ou plano A | para vítimas não críticas |
Extricação rápida ou plano B | para vítimas graves (vias aéreas obstruídas, respiração dificultosa/sinais de hipoxemia, hemorragia maciça não controlada/sinais de choque circulatório ou alteração de consciência); |
Extricação de emergência | para o caso de cenários onde abruptamente se faça ativa alguma grave ameaça à segurança, a qual justifique retirada da vítima até área abrigada (segura – zona morna/fria), e quando identificada parada cardiorrespiratória (PCR), ainda que isto sem medidas de proteção à coluna vertebral. |
Autoextricação assistida (orientada) | sempre que em condições (obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta) |
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