Contextualização e
Disciplinaridade (SANTOS,
2007 & YOUNG, 2011)
CONTEXTUALIZAÇÃO:
CONTEXTUALIZAÇÃO NO
ENSINO DE CIÊNCIAS POR
MEIO DE TEMAS CTS EM
UMA PERSPECTIVA CRÍTICA
Wildson Luiz Pereira dos
Santos (2007)
Curriculos CTS e CTSA
Conteúdos científicos e tecnologias são estudados juntamente
com a discussão de seus aspectos históricos, éticos, políticos e
sócio-econômicos. (LOPEZ, CEREZO, 1996)
Desenvolvimento da capacidade
de tomada de decisão
Desenvolvimento de currículos em uma perspectiva crítica e não apenas ilustrativa
onde a contextualização é entendida como a abstração de um ensino puramente
conceitual, enciclopédico, etc.
As simples inclusões de questões do cotidiano na contextualização
não sustentam o método em sua proposta de aumentar a
motivação e facilitar a aprendizagem
Prespectiva Crítico-social (Paulo Freire)
Midiatização dos saberes por uma educação
problematizadora, de caráter reflexivo, de argüição
da realidade, na qual o diálogo começa a partir da
reflexão sobre contradições básicas de situações
existenciais
CTS/CTSA crítica tem como propósito a
problematização de temas sociais, de modo a
assegurar um comprometimento social dos educandos.
Contextualização no currículo poderá ser constituída por meio da abordagem de temas sociais e
situações reais de forma dinamicamente articulada que possibilite a discussão, transversalmente aos
conteúdos e aos conceitos científicos, de aspectos sociocientíficos (ASC) concernentes a questões
ambientais, econômicas, sociais, políticas, culturais e éticas
Objetivos e Resultados esperados
OBJETIVOS: 1) Desenvolver atitudes e valores em uma perspectiva
humanística diante das questões sociais relativas à ciência e à tecnologia;
2) Auxiliar na aprendizagem de conceitos científicos e de aspectos
relativos à natureza da ciência; e 3) Encorajar os alunos a relacionar suas
experiências escolares em ciências com problemas do cotidiano.
RESULTADOS ESPERADOS: Educação científica e tecnológica crítica
significa fazer uma abordagem com a perspectiva CTS com a função
social de questionar os modelos e valores de desenvolvimento
científico e tecnológico em nossa sociedade.
DISCIPLINARIDADE: O futuro da
educação em uma sociedade do
conhecimento: o argumento radical
em defesa de um currículo centrado
em disciplinas*1 MICHAEL F. D.
YOUNG (2011)
Currículo centrado em disciplinas
currículo baseada no conhecimento e na disciplina, e não baseada no
aprendiz, como presume a ortodoxia atual.
Reformas de 2008 do currículo nacional na Inglaterra- abordagem
“instrumentalista”.
Precisamos conceber o currículo não como um instrumento para
alcançar objetivos tais como “contribuir para a economia” ou
“motivar aprendizes descontentes”, mas como intrínseco ao
motivo por que, afinal, temos escolas.
RESULTADO: é que qualquer forma de currículo centrado em
disciplinas continuará a discriminar os menos favorecidos e,
principalmente, os alunos da classe trabalhadora e de minorias
étnicas.
currículo para as escolas e
sugere como disciplinas
escolares podem ser
consideradas o recurso mais
importante para o trabalho dos
professores e dos alunos na
escola.
"Ao mesmo tempo, um currículo centrado em disciplinas tem um grau de objetividade baseado no
pressuposto de que é a maneira mais confiável que já desenvolvemos para transmitir e adquirir
“conhecimento poderoso”. Ninguém imaginaria que a criação de conhecimento novo poderia começar com a
experiência ou a vida do dia a dia. Dizem que Isaac Newton afirmou: “Se enxerguei mais longe, foi apenas por
me apoiar nos ombros de gigantes”. Isso também se aplica à aquisição de conhecimento. As disciplinas ligam
a aquisição de novo conhecimento à sua produção. Negar isso no currículo não é diferente de negar acesso
aos antirretrovirais a africanos com AIDS / HIV com o argumento de que isso mostra desrespeito por seus
conhecimentos locais.". (young, P.620)