Para esta visão, QUALIDADE É O MESMO QUE
EXCELÊNCIA ABSOLUTA. Significa fazer o
melhor que se pode fazer. MELHOR POSSÍVEL
Essa abordagem é de difícil aplicação
prática, uma vez que não se pode
medir ‘’o melhor que é possível fazer’’
Esta qualidade seria reconhecida
por todos, de MANEIRA
UNIVERSAL
Abordagem
baseada no produto
Trata-se de uma visão que considera que a
qualidade é uma variável que pode ser medida
a partir dos ATRIBUTOS DO PRODUTO
Abordagem
baseada no VALOR
Um produto de alta qualidade (valor) seria
aquele que apresenta a melhor RELAÇÃO
CUSTO X BENEFÍCIO para o consumidor.
Abordagem baseada
no usuário
Qualidade é uma variável SUBJETIVA
QUE ATENDE ÀS DEMANDAS DO
CONSUMIDOR ESPECÍFICO
Possuindo elevada ADEQUAÇÃO AO USO, o
que é muito bem aceito pelos
profissionais de qualidade hoje em dia.
Abordagem baseada
na produção
Para essa abordagem, a qualidade é a
CONFORMIDADE ÀS
ESPECIFICAÇÕES
QUALIDADE EM
EMPRESAS DE SERVIÇOS
SERVQUAL’’ é uma abreviação para
qualidade no serviço (service quality)
Este modelo, de Parasuraman et al. (1985) reconhece que a
PERCEPÇÃO DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE em
um contexto de serviços é diferente da percepção de
qualidade que um cliente possui sobre um produto.
Determinantes do SERVQUAL
Confiabilidade
Envolve a consistência da performance e da
dependência. Com precisão no faturamento,
manutenção correta dos registros e execução
do serviço no tempo correto
Responsividade
Desejo ou DISPONIBILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS
para prestar o serviço, envolvendo a
temporalidade do serviço, como retorno de uma
ligação/contato do cliente RAPIDAMENTE
Competências
Posse das HABILIDADES E
CONHECIMENTOS necessários para
que o serviço possa ser prestado
Acesso
Relaciona-se com a ACESSIBILIDADE E FACILIDADE DE CONTATO
entre o cliente e o prestador de serviço, como pontos de
atendimento em locais convenientes para o cliente e o tempo
de espera para receber o serviço não ser muito grande
Cortesia
Comunicação
Significa informar o que for necessário aos clientes
por meio de uma linguagem que eles compreendam,
além de ouvir o que eles têm a dizer.
Explicações sobre o próprio serviço
prestado; o Explicações sobre quanto o
serviço custará;
Credibilidade
Relaciona-se com o merecimento DE CONFIANÇA,
CONFIABILIDADE E HONESTIDADE nome da empresa; a
reputação da empresa; o grau de ‘’VENDAS PESADAS ‘’ hard
sell, que significa técnicas de vendas com abordagem
direta
Segurança
Ausência de perigos, riscos ou dúvidas,
Segurança física, financeira e confidencialidade
Conhecimento e
compreensão do cliente
Esforços para entender as NECESSIDADES DO CLIENTE de
forma INDIVIDUALIZADA e ações para que a organização
possa ajudá-lo a satisfazer suas necessidades.
Tangíveis
Instalações físicas Aparência do pessoal;
Ferramentas ou equipamentos usados para
fornecer o serviço;
DO TQC AO TQM
Visões da Gestão
de Qualidade
Para Feigenbaum
Ele VALORIZA O PAPEL DO DEPARTAMENTO
DE CONTROLE DA QUALIDADE, apesar de
reconhecer a importância de todos da
organização, na elaboração da qualidade.
Para Ishikawa
Destaca-se a importância do gerenciamento por diretrizes
(também chamado de Hoshin Kanri), que consiste em
desdobrar as diretrizes centrais da organização em diretrizes
para os funcionários e implementá-las através do uso do ciclo
PDCA, ENVOLVENDO OS FUNCIONÁRIOS NESSE PROCESSO.
Para as ISO
brasileiras
‘’ Modo de gestão de uma organização ‘’ centrado na qualidade,
baseado na PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS SEUS MEMBROS, visando
ao sucesso no longo prazo, por meio da satisfação do cliente e dos
benefícios para todos os membros da organização da sociedade
Não há uma definição
universal e única para TQM
MELHORIA CONTÍNUA
Ela é BASEADA NOS CÍRCULOS DE CONTROLE DE
QUALIDADE (CCQ), que são grupos de 6 a 12
pessoas voluntárias que se reúnem
semanalmente para discutir e resolver problemas
sobre as atividades do trabalho da organização
O Kaizen é uma filosofia que busca fazer com que
as coisas sejam feitas de maneira cada vez melhor
por todos os empregados da organização, através
de MELHORIAS levantadas e IMPLEMENTADAS
PELOS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS
Princípios do Kaizen
Promover aprimoramentos contínuos.
Enfatizar os clientes
Reconhecer os problemas abertamente
Promover a discussão aberta e franca
Criar e incentivar equipes de trabalho
Gerenciar projetos por meio de
equipes multifuncionais
Incentivar o relacionamento
entre as pessoas
Desenvolver a autodisciplina
Comunicar e informar a todas as pessoas
Treinar intensamente e capacitar todas as pessoas
O Gerenciamento da
Qualidade Total (TQM)
A qualidade total surge como consequência
da aplicação da MELHORIA CONTÍNUA
Engloba TODA A ORGANIZAÇÃO em todos os seus
aspectos, incluindo desde o nível operacional e
administrativo até a cúpula estratégica da organização,
Possível associá-lo à moderna
técnica do empoderamento de
pessoas (empowerment).
Processo de melhoria
contínua e qualidade total
ESCOLHA DE UMA ÁREA DE MELHORIA: é
aqui que serão definidas as áreas que
passarão pelo processo de melhoria
DEFINIÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO QUE
TRATARÁ DA MELHORIA: é uma etapa
importante, dado que a ênfase desses processos
está na melhoria baseada nas equipes
IDENTIFICAÇÃO DE BENCHMARKS: benchmarks são
PADRÕES DE COMPARAÇÃO e excelência que a
organização pode utilizar como referência para os seus
próprios processos. Eles podem ser internos ou externos
ANÁLISE DO MÉTODO ATUAL: é nessa etapa que a equipe de
trabalho ANALISA OS MÉTODOS UTILIZADOs na área a ser
melhorada e identifica como eles podem ser melhorados
para alcançar ou superar o benchmark estabelecido
ESTUDO PILOTO DA MELHORIA: aqui a equipe
desenvolve um estudo piloto sobre a proposta de
melhoria e testa sua relação custo x benefício para
verificar se ele deve ser implementado
IMPLEMENTAÇÃO DA MELHORIA: é nessa
etapa que a equipe de trabalho propõe a
melhoria a ser implementada e a Direção da
organização assegura sua implementação,
PROCESSO CONTÍNUO.
Com base no TQM é que foram
desenvolvidos os programas de excelência
gerencial para as organizações.
DO TQM AOS MODELOS DE
EXCELÊNCIA GERENCIAL
Para que houvesse uma nova evolução do TQM rumo a
modelos de excelência gerencial foi necessário que os
INTERESSES DE TODOS OS STAKEHOLDERS DA ORGANIZAÇÃO,
NÃO APENAS OS DOS ACIONISTAS, fossem considerados.
Esses modelos geram competições
por prêmios de qualidade.
Na QUALIDADE TOTAL, quem estabelece
o nível de qualidade é o CLIENTE
Trata-se de padrões de qualidade com
execução máxima dos serviços públicos, e
não um padrão mínimo aceito.
PRINCIPAIS TEÓRICOS DA
QUALIDADE E SUAS
CONTRIBUIÇÕES
WALTER SHEWHART
Criou de uma ferramenta para a análise
estatística dos problemas em um
determinado processo, chamada DE GRÁFICO
DE CONTROLE/CARTA DE CONTROLE.
Shewhart tornouse conhecido como o pai
do controle estatístico da
qualidade/controle estatístico de processos
Shewhart também foi responsável pelo desenvolvimento
inicial do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) de melhoria
contínua, que foi aperfeiçoado e difundido em um
segundo momento, em conjunto com William Edwards
Deming,
WILLIAM DEMING
Durante o período do PÓS-2ª
GUERRA MUNDIAL que ele realizou
suas maiores contribuições
Kaizen
Ele acreditava que as DECISÕES DA GERÊNCIA ERAM
RESPONSÁVEIS POR 85% DOS PROBLEMAS de produção, já
que elas são responsáveis pelo funcionamento do processo.
Buscar uma REDUÇÃO CONTÍNUA DOS DESPERDÍCIOS,
DOS CUSTOS e dos retrabalhos no processo produtivo
para obter melhorias na qualidade.
Acredita que a qualidade deve ser balizada
na BUSCA DAS NECESSIDADES DO CLIENTE
CICLO
PDCA
Reconhecimento no JAPÃO
14 pontos de
Deming
CRIE CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS EM TORNO DA
MELHORIA de produtos e serviços buscando
tornar-se competitivo, manter-se no negócio e
gerar empregos
ADOTE UMA NOVA FILOSOFIA. Estamos em uma
nova era econômica. Gerentes ocidentais precisam
assumir o desafio, aprender suas responsabilidades
e liderar o processo de MUDANÇA
ACABE COM A DEPENDÊNCIA DA INSPEÇÃO como
forma de atingir a qualidade. ELIMINE A
NECESSIDADE DE INSPEÇÃO Em massa, construindo
a qualidade do produto em primeiro lugar
ELIMINE A PRÁTICA DE PRIORIZAR NEGÓCIOS COM BASE NO PREÇO.
Pense em minimizar o custo total. Caminhe no sentido de um único
FORNECEDOR para cada item e estabeleça um relacionamento de
longo prazo, BASEADO NA LEALDADE E NA CONFIANÇA
MELHORE CONSTANTEMENTE O SISTEMA DE
PRODUÇÃO e de serviços, aprimorando a
qualidade e a produtividade, e assim
SEMPRE DIMINUINDO OS CUSTOS.
Estabeleça o TREINAMENTO NO TRABALHO
Estabeleça a LIDERANÇA objetivo da
supervisão deve ser ajudar trabalhadores e
máquinas a fazer o trabalho melhor.
ELIMINE O MEDO, assim todos podem
trabalhar efetivamente para a organização
QUEBRE AS BARREIRAS ENTRE OS DEPARTAMENTOS.
Pessoal de pesquisa, projeto, vendas e produção
devem trabalhar juntos, como uma equipe.
Elimine os slogans, exortações e metas para a
força de trabalho, tais como defeito zero (zero
defects) e novos níveis de produtividade.
Tais exortações apenas criam um ambiente de ADVERSIDADE, pois as
causas da baixa qualidade e produtividade pertencem ao sistema,
indo além do poder da força de trabalho. *Elimine as quotas de
trabalho no chão-de-fábrica. Substitua por liderança. *Elimine
gerenciamento por objetivos. Elimine gerenciamento por números e
metas numéricas. Substitua por liderança.
Encontra-se a eliminação da
administração por objetivos ou metas
REMOVA BARREIRAS que impedem os
trabalhadores de SENTIREM
ORGULHO DO SEU TRABALHO
Remova barreiras que impedem os
GERENTES E ENGENHEIROS de
sentirem orgulho de seu trabalho
Institua um vigoroso programa
de EDUCAÇÃO E
AUTOMELHORIA.
ENVOLVA TODOS DA ORGANIZAÇÃO na
tarefa de alcançar a transformação. A
transformação é tarefa de todos
7 doenças fatais
da administração
FALTA DE CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS:
sem constância de propósito não se
pensa no longo prazo
ÊNFASE NOS LUCROS A CURTO PRAZO: o lucro
deve ser planejado para agora e sempre. Lucros
de curto prazo podem sacrificar a organização.
ADMINISTRAÇÃO PELO MEDO: avaliações de
desempenho individuais estimulam DESEMPENHO
DE CURTO PRAZO, E NÃO DE LONGO PRAZO
Administração com grande mobilidade: os
administradores precisam se comprometer
com o longo prazo. A TROCA CONSTANTE DE
DIRETORES É ALGO RUIM
ÊNFASE NOS VALORES NUMÉRICOS valores
qualitativos podem expressar melhor a qualidade dos
produtos e serviços, ao invés de métricas numéricas.
CUSTO EXAGERADO DA ASSISTÊNCIA
MÉDICA: agravados por honorários de
risco para advogados.
CUSTO EXAGERADO DE GARANTIAs: agravados
por honorários de risco para advogados.
Kaizen MELHORIA CONTÍNUA, é utilizada, no
âmbito do estudo das organizações, para
designar a REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS.
Deming não focava muito no controle
ARMAND FEIGENBAUM
Ainda na ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO, Feigenbaum
afirmava ainda que a qualidade deveria ser conduzida
por ESPECIALISTAS EM CONTROLE DA QUALIDADE, em
um departamento de controle da qualidade.
O que ele pretendia era mudar a ênfase
da correção para a prevenção de defeitos,
ou seja: fazer certo da primeira vez.
Centralização das Qualidades
O CEP (Controle Estatístico de Processos)
consiste exatamente nisso: uma VERIFICAÇÃO
ESTATÍSTICA para que se evidenciem PROCESSOS
COM PROBLEMAS OU TENDÊNCIAS A DESVIOS,
para que possam ser corrigidos e gerar o menor
impacto possível na organização.
Controle
Estatístico
Era da qualidade
total
A QUALIDADE TERIA QUE SER EMBUTIDA NO
PRODUTO OU SERVIÇO DESDE O COMEÇO, A PARTIR
DOS DESEJOS E INTERESSES DOS CLIENTES
TODOS os funcionários e áreas seriam
responsáveis pela qualidade
Qualidade (já no TQC) deixa de ser
responsabilidade exclusiva do departamento
de qualidade, e todos os setores e empregados
da empresa precisam participar.
SATISFAÇÃO DAS
EXPECTATIVAS DO CLIENTE
A ideia básica era que não seria
preciso realizar a inspeção de
todos os produtos, um a um,
como na era da inspeção
GENICHI TAGUCHI
Função perda da
qualidade
Este conceito traz em si a ideia de que a redução das perdas e dos
custos não está ligada diretamente à questão da conformidade às
especificações, mas sim à REDUÇÃO DA VARIABILIDADE DOS
PRODUTOS EM TORNO DO VALOR-ALVO PRETENDIDO
JOSEPH
JURAN
Ele via a qualidade como a ADEQUAÇÃO
DOS PRODUTOS AOS USOS pretendidos
Para ele, os CUSTOS DA PREVENÇÃO DA
QUALIDADE e da AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
ERAM INEVITÁVEIS, pois a organização precisaria
incorrer neles para garantir a qualidade..
CUSTOS EVITÁVEIS seriam os CUSTOS DE
FALHAS (internas como retrabalho e
desperdícios e externas). Internamente, fatores
como o retrabalho, desperdício, repetição
Trilogia da
qualidade
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
através do estabelecimento de
objetivos e planos de ação.
CONTROLE DA QUALIDADE
comparação entre o desempenho
operacional real e o que foi planejado.
MELHORIA DA QUALIDADE aperfeiçoamento
do desempenho rumo a um patamar
superior de qualidade que faz com que a
organização se torne mais competitiva
PHILIP
CROSBY
Programa Zero
Defeito
A ideia central era que se deveriam evitar os
custos da não qualidade, fazendo corretamente o
que tem que ser feito desde a primeira vez
14 pontos de Crosby
Comprometimento da alta gerência
Instalação de equipes de melhoria de
qualidade
Mensuração da qualidade
Levantamento dos custos da não-qualidade
Conscientização dos membros da organização
Implantação de um sistema de ação corretiva
Planejamento do Programa de Zero Defeito
Treinamento dos inspetores e outros
responsáveis pela qualidade
Estabelecimento do dia Zero Defeito
Eliminação das causas dos erros
Instalação dos círculos de qualidade
Reiniciar o ciclo
KAROU
ISHIKAWA
Formulação do Controle de Qualidade
por toda a Empresa (Company Wide
Quality Control -CWQC),
O controle de qualidade DEVERIA SER REALIZADO POR
TODA A EMPRESA e com a participação de todos, ao
contrário do mecanismo do TQC de Feigenbaum, que
valoriza o papel do departamento de qualidade.
Ishikawa foi um dos grandes responsáveis pela
difusão das SETE FERRAMENTAS da qualidade,
que viriam a ser bastante utilizadas pelos
Círculos de Controle da Qualidade (CCQs),
Análise de Pareto
Diagrama de causa-efeito;
Histograma
Folhas de controle
Diagramas de correlação;
Gráficos de controle
Fluxogramas (fala-se que a sétima ferramenta
poderia ser também a estratificação de dados, ou
diagrama de concentração de defeitos''
CCQs são pequenos grupos de funcionários
voluntários que atuam em busca de
melhorar a qualidade dos processos
Excelência é uma medida de desempenho
associada à qualidade de um serviço e, no
âmbito do serviço público, se refere ao nível
máximo de desempenho que se pode alcançar.