2º poema (da 3ª parte) e 2º poema (da 1ª subdivisão)
22 - um dos números mestres
Anotações:
22/4 O
Construtor - Palavras-chave: trabalho, construção, otimismo,
poder.
Esse
número denota o grande arquiteto, aquele que projeta coisas para o mundo sejam
elas ideias novas sobre velhos problemas ou algum tipo de ordem, ONG,
sociedade, sindicato, centro comunitário ou espiritual, ou qualquer outra
instituição onde as pessoas se reúnam com um mesmo interesse para realizar
algo. Materializa as soluções para os anseios alheios. As pessoas que nascem
com o 22/4 tem sempre a impressão que vieram no mundo para fazer algo grande,
algo que não beneficie apenas a elas mesmas, deixando um legado. Grandes
empresários costumam ter esse número em seus numeroscópios. Sua visão de mundo
não inclui apenas o universo frio das cifras e do lucro, mas também o das
necessidades humanas e da ética. A ideia de um mundo globalizado, ou a de um
mundo com justiça e oportunidades para todos são típicas de um 22/4. Se não
ouvir suas aspirações interiores poderá viver como um 4 inferior, buscando
apenas a estabilidade individual, sem nenhuma consciência global. Sua sombra é
do cínico desconfiado que sempre acha que os outros se aproximam dele querendo
alguma coisa.
33º poema do livro
Anotações:
33/6 O
Líder - Palavras-chave: idealismo, comando, harmonia.
O líder e
instrutor, o 33/6 é o numero mestre daqueles que assumem para si o papel de
instrutores da humanidade, que combatem as trevas da ignorância e do medo.
Defensores dos direitos humanos, pesquisadores da área científica, ou mesmo da
espiritualidade que mostram ao mundo verdades que nem sempre interessam ao
sistema são regidos por esse número. Atuam também como professores,
comunicadores, oradores, escritores ou até mesmo artistas que fazem da sua arte
um instrumento de denúncia de contradições ou abusos da humanidade como um
todo, ou de governos. São ótimos no comando, aprendendo a liderar e ouvindo
seus comandados, sabem delegar e ordenar sem tiranizar. Possuem autoridade
interior. São excelentes tradutores de sistemas complexos (científicos ou mesmo
esotéricos) para o homem comum, por isso são exímios professores e mestres de
ensino acadêmico ou espiritual. Sua inteligência privilegiada compreende todas
as nuances de um assunto, captam com clareza tanto a harmonia quanto a
desarmonia. Se viverem apenas com um 6 suas atuações se limitarão ao seu
pequeno círculo social imediato. Sua sombra é a do líder excêntrico e
violento.
Um pouco de numerologia:
3+1=4
Anotações:
. É o número da terra e representa estabilidade e
fidelidade. Simboliza as quatro estações do ano, os elementos e as pontas dos
compassos. Este número relaciona-se com trabalho organizado e dirigido para massas,
a preocupação com detalhes, a energia para construir e concretizar. Se por um
lado é a limitação e a dureza, por outro simboliza a segurança, a estabilidade,
os esforços premiados. Está relacionado com o mundo material, com o senso
prático, a autodisciplina. Para construir é preciso valer-se de sua força e
poder. Desenvolve o senso prático, a autodisciplina. A defesa das tradições, e
um certo conformismo.
1. Explicita o conceito de vida autêntica exposto na primeira parte do poema
«Ser descontente é ser homem» - o
contentamento é comparado ao
imobilismo. Só o desejo insaciável é
fonte de criação.
3. Estabelece a relação entre as duas partes (do poema)
As duas partes relacionam-se porque o sonho e
a insatisfação serão as ferramentas da
construção do V Império. O sonho desenrola-se
de noite, mas é de dia que se concretiza - a
noite, em si nada cria. Só através do sonho
construiremos o V Império, levando Portugal à
liderança espiritual do mundo, completando o
desígnio que D. Sebastião não pode já cumprir.
4. Interpreta a interrogação final.
Sendo uma interrogação retórica, não espera
resposta. Ela pode apontar para uma
interpretação pessimista, a de que, morto D.
Sebastião, morreu a esperança de um V Império
português; ou uma interpretação optimista, de
que morto D. Sebastião, a sua verdade pode ser
vivida por cada um dos portugueses.
D. Sebastião - O Desejado,
porque o seu nascimento foi
profundamente desejado por
um reino que corria o perigo
de perder a independência;
mas também O Encoberto,
por ter desaparecido na
Batalha de Alcácer Quibir e
ser o mito messiânico
português, aquele Rei que,
como o mítico Rei Artur, não
morreu e voltará um dia para
salvar o país e reconduzi-lo à
glória
Quais são os quatro impérios anteriores?
1º Grécia
Um império
espiritual: a
Grécia não é
uma unidade
política mas
civilizacional. É
também a mãe
espiritual da
Europa.
2º Roma
Um império
material: Roma
é sobretudo
organização,
estradas,
impostos,
segurança, lei...
A matriz
espiritual de
Roma é já a
Grécia.
3º Cristandade
Um império
espiritual: a
Cristandade
nunca foi uma
unidade
política e a
autoridade do
Papa é
sobretudo
espiritual,
mesmo se
teve alguma
importântica
temporal. O
Crisitanismo é
o pai
espiritual da
Europa.
4º Europa
Um império
material: a Europa
dominou o mundo
através do
poderio industrial.
Segundo F.
Pessoa, este
império é,
sobretudo, o
império da
Inglaterra (que é a
pátria da
Revolução
Industrial). De
facto, e à
semelhança do
império romano, a
Revolução
Industrial
representou
sobretudo um
domínio material.
No seu livro CULTURA (tudo o que é preciso
saber), Dietrich Schwanitz considera que os
livros fundadores da civilização ocidental são
A ODISSEIA e A BÍBLIA, e chama a atenção
para um pormenor curioso: a Bíblia é
supostamente de origem divina, ditada por
Deus e a Odisseia é atribuída a Homero, um
poeta lendário que até pode não ter existido,
o que o torna semelhante a Deus. Segundo a
lenda, Homero era cego, segundo a Bílbia,
Deus não pode ser visto, o que coloca uma
série de interessantes questões filosóficas
sobre os fundamentos da nossa civilização.