John Lock (séc. XVIII): Pedagogia Escolástica – Educação de forma metódica, disciplinada e
sistematizada.
Rousseau (séc. XVIII): Pedagogia Naturalista – Educação de forma liberal, isolando as crianças dos
males da sociedade adulta.
Preocupação do Estado: Aos poucos as escolas foram implantando exercícios físicos, mas sempre de
forma secundarizada em relação às atividades intelectuais.
Johann Bernhard Basedow : Fundou na Alemanha, em 1774, a instituição educativa
Philantropinum. Buscava o tratamento igualitário de seus alunos por meio dos métodos de ensino
que incluíam as atividades físicas. Nessa escola, houve a inclusão da ginástica como parte do
currículo escolar e, além dela, das práticas corporais laborais, A ginástica, que no decorrer da
história mudaria sua denominação para Educação Física, vista como algo que provocaria
modificações anatômicas e fisiológicas no corpo humano; adentrou no currículo escolar como
uma prática tão importante quanto às intelectuais.
Johann Heinrich Pestallozzi: Baseava o cotidiano dos alunos no treinamento físico e mental, dando
igual importância para ambas as dimensões. Orientou a ginástica nas escolas pelos parâmetros
médicos e pelo viés científico, buscando intervir na melhor performance humana com menor
desgaste físico, correções de postura, consequentemente alcançando a moral.
A criação do Kindergarten, ou o
Jardim de Infância, é de vital
importância para a Educação
Física, pois sustenta a necessidade
de experiência motora na escola e
a experiência do corpo no que se
refere à aprendizagem significativa
para a vida.
Vivat Victorius Franziskus Nachtegall: Em razão do seu método educacional pelo governo monarca da
época, a Educação Física, durante a primeira metade do século XIX, foi instituída gradativamente como
atividade obrigatória nas escolas públicas e privadas da Dinamarca.
Em 1838, conseguiu criar à
escola normal de ginástica
para mulheres, voltada a
formação de professoras e
mulheres que quisessem
aprender o método.
Johann Christoph Friedrich Guts Muths: Considerado o pai da ginástica pedagógica, fundamentou seu
pensamento ao defender a educação integral, que proporcionasse benefícios ao corpo e à mente.
Friedrich Ludwig Jahn: Busca a transcendência da forma física por meio do exercício, vendo nele um
potencial para atingir metas de caráter moral e cívico.
Adolph Spiess: Desenvolveu um método ginástico adaptado para o currículo escolar no mesmo nível
das outras disciplinas. O método procurava o desenvolvimento harmonioso de todas as partes do
corpo, porém esse feito era alcançado por meio da disciplina, da subordinação, das respostas a
comandos e do treino da memória.
Pier Henrik Ling: Uma ginástica adaptada à necessidade individual e social; e busca corrigir os defeitos
físicos para se obter um bom corpo. Criou um sistema que pudesse ser utilizado nas escolas e
permitisse a construção de um cidadão consciente de deveres, cuidadoso com seu corpo e obediente às
regras, ou seja, um homem ideal.
Calistenia: método
ginástico com objetivo
principal de promover a
saúde, contrabalançando
os males causados pelo
estilo de vida moderno.
Francisco Amorós y Ondeano: Estruturou uma ginástica científica, baseada na economia de energia, em
consonância com a natureza humana e a partir da análise dos movimentos.
Thomas Arnold: Trouxe à tona alguns jogos, até então praticados apenas pela classe burguesa da
Inglaterra, preconizou o jogo honesto, valorizando características de cunho moral, mas que
mantivessem o prazer inerente ao esporte.
A partir da iniciativa de Thomas, com o apoio das igrejas e das escolas estatais, o esporte se disseminou
entre outros segmentos da sociedade.