Disfunção orgânica ameaçadora a vida secundária a resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção.
SIRS
º Paciente POTENCIALMENTE sob risco de SEPSE OU CHOQUE SÉPTICO;
RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
Atv. maciça do sistema imunológico e produção excessiva de mediadores inflamatórios (TNF, IL-1, IL-6 E IL-8)
PRESENÇA DE PELO MENOS DUAS ALTERAÇÕES (T, FC, FR, LC)
CLASSIFICAÇÕES
INFECÇÃO SEM DISFUNÇÃO
Foco infeccioso suspeito com ou sem sinais de SIRS
SEPSE
Infecção + disfunção orgânica (pelo menos 1 órgão)
PRINCIPAIS DISFUNÇÕES ORGÂNICAS
Hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 ou queda de PA >40 mmHg); Oligúria ( ≤ 0,5mL/Kg/h) ou elevação da creatinina (>2mg/dL); Necessidade de O2 para manter SpO2 >90%); contagem de plaquetas <100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias; Lactado acima do valor de referência; acidose metabólica inexplicável; rebaixamento do nível de consciência; aumento da bilirrubinas (>2x o valor de referência)
CHOQUE SÉPTICO
Hipotensão persistente, não responsiva a volume.
FISIOPATOLOGIA
FOCO INFECCIOSO
Reconhecimento dos antígenos do agente etiológico pela imunidade inata
Intensa ativação celular e produção de citocinas (SIRS)
Liberação de interleucinas (IL) e fator de necrose tumoral (TNF)
Estado pró coagulante
Inotropismo -
Diminuição da resistência vascular
VASODILATAÇÃO
HIPOTENSÃO
Aumento da permeabilidade vascular
Glicogenólise e glicogênese hepática
Aumento da lipólise e do catabolismo proteíco
Acidose lática
HIPERLACTATEMIA
Estado pró coagulante
Coagulação intravascular disseminada (CID)
Obstrução de fluxo vascular para órgãos e tecidos
HIPERLACTATEMIA
Hipotensão
Obstrução do fluxo vascular para órgãos e tecidos
MÁ PERFUSÃO TISSULAR E FALÊNCIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS
qSOFA
DIAGNÓSTICO
SUSPEITA: Presença de SIRS e suspeita de infecção (elevada sensibilidade, permitindo tratamento precoce e previnindo disfunção orgânica
Presença de disfunção orgânica ou em pacientes com suspeita de infecção grave
qSOFA: Identifica pacientes já devidamente triados, com maior probabilidade de óbito ou longa permanência na UTI
PACOTE DE 1H: Coleta do lactato sérico;Coleta da hemocultura antes do início da antibioticoterapia e dentro da primeira hora após o diagnóstico; início do antibiótico na primeira hora após o diagnóstico; Início de infusão de cristalloides de 30 mL/Kg em pacientes com hipotensão ou lactato 2 vezes maior que o valor normal na pimeira hora de instalação da disfunção; Uso de vasopressores (Adrenalina) para manter PAM >65; Reavaliação do status volêmico e da perfusão tecidual, usando, por exemplo, fluidoresponsavidade, melhora da consciência ou diurese nas primeiras 6h; Nova mensuração do lactato para pacientes com HIPERLACTATEMIA inicial em 2-4h
1.A: Gasometria e lactato arterial (até 30 min), hemograma, plaquetas, creatinina, bilirrubina, e coagulograma; 1B: Duas hemoculturaas de sítios diferentes e culturas de todos sítios pertinentes; 2: Adm. de antimicrobianos em 1h
B: SE HIPOTENSÃO OU SINAIS DE HIPOPERFUSÃO (p.e: lactato 2x acima que o valor de referência)
1: Inicio de cristaloides 30 mL/Kg na primeira hora após instalação da hipotensão ou hiperlactatemia ; 2: Vasopressores se PAS <90 apesar dos cristaloides; 3: Reavaliar PAS, diurese, perfusão capilar, responsavidade ao volume, etc; 4: Programar coleta de 2º lactato(se o primeiro estiver alterado)
PACOTE DE 6H: Se hipotensão não responsiva à reposição volêmica (PAM <65); Se evidenciar baixo debito cardíaco ou sinais de hipoperfusão tecidual, considerar dobutamina; Clarear lactato até os níveis normais; Reavaliar a continuidade de ressuscitação volêmica (PVC, TEC, DIURESE, ETC); Se sinais de hipoperfusão e níveis de hipoperfusão e níveis de Hb < 7mg/dL INICIAR HEMOTRANSFUSÃO
DEFINIÇÃO CLARA DOS OBJETIVOS DE TRATAMENTO
Como está a oxigenação (SpO2, PaO2, FR; Como está a circulação (PA, ECG, PULSO, PVC, TEC); COMO ESTÃO OS ÓRGÃOS NOBRES (CONSCIÊNCIA, PELE, DIURESE); Como está a célula (LACTATO SÉRICO, pH)