Declarações
de Jomtien,
1990, e de
Salamanca,
1994
Anotações:
igualdade, oportunidades e direitos a todos, sem distinção, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948).
“Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva” (Brasil,
2008)
Quais
discussões
foram geradas
Anotações:
*constitucionalidade da política, “dever”
substituindo o “preferencialmente” da
Constituição Federal quanto à matrícula no
ensino regular;
*extinção gradativa de instituições de educação especial
*Modifica noções de diagnóstico e o que fazer com eles.
* professores e demais profissionais da educação desorientados sobre como agir/proceder com alunos com deficiência/ necessidades especiais educativas) em sala de aulas.
ARGUMENTO DE SUSTENTAÇÃO À PROPOSTA
é a NORMALIDADE NA DIFERENÇA
Anotações:
Ou seja, ser diferente é ser normal.
Se somos todos diferentes,
porque algumas diferenças incomodam tanto? Estamos, de fato, preparados para
conviver com as diferenças? Essas questões norteiam o trabalho de Miriam Pan,
intitulado “O direito à diferença: uma reflexão sobre a deficiência intelectual
e educação inclusiva”.
* sem distinções entre educação regular e especial * todos devem estar matriculados no ensino regular * se
adaptar para bem receber a todos * evitando a discriminação e o ensino voltado à deficiência.
OBRA de MIRIAM PAN em 5 capítulos
1º - deficiência intelectual - o processo histórico da construção de sentidos
A autora nos chama a atenção, para que
ao dar novo nome às pessoas com
"deficiência intelectual" , seja uma forma
de não admitir que essas pessoas estão
inseridas na nossa sociedade.
2º -definição científica da deficiência intelectual e o conceito de inteligência
A deficiência, em seu processo histórico e
social, passa a ser pensada em relação ao
contexto e às oportunidades oferecidas,
transforma também as práticas e dos modos
de conceituá-la.
3º - deficiência intelectual no Brasil
* invisibilidade às políticas públicas de inclusão * as
instituições médicas (que relacionavam a deficiência a
problemas básicos de saúde), à psicopedagogia (com a
identificação de crianças normais e anormais). * a
transformação das formas de nomeação da deficiência, a
transformação histórica e social das práticas educacionais.
* Do paradigma da integração, sustentado pela política do
mainstreaming, com seu sistema de cascata (serviços do
menos ao mais integrado) ao paradigma da inclusão, pela
democratização.
4º - A educação inclusiva enquanto desafio para a escola do novo milênio é abordada em “práticas sociais
e as diferenças intelectuais
*é possível à escola e à sociedade o acolhimento das diferenças *nega afirmar
identidades anormais, mecanismo que nos protege e nos separa *um saber não
sobre o outro, mas construído com ele *que não enquadra ou que se baseia em
categorias *um repensar das práticas educativas e do papel de seus agentes
*que caminhe para a alteridade, com o reconhecimento do outro em sua
diferença
5º - educação inclusiva ou educação para todos: estamos preparados
*planos de educação individualizados e
avaliações diversificadas *demonstra
como é possível uma prática diferenciada
de formas de avaliação e trabalho
*propõe o diálogo como empírico a ser
analisado *avaliação deixa de ser um
exercício de comparação para tornar-se
um acompanhamento da evolução.
Pan retrata as transformações
dos conceitos de deficiência
intelectual e educação inclusiva,
resgatando seus contextos de
produção de sentidos,
relacionando-os aos discursos
dominantes sobre a escola e a
criança