Glomerulopatias

Descrição

Medicina Nefrologia (2. Glomerulopatias) Mapa Mental sobre Glomerulopatias, criado por guivale em 19-02-2015.
guivale
Mapa Mental por guivale, atualizado more than 1 year ago
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Criado por guivale quase 10 anos atrás
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Resumo de Recurso

Glomerulopatias
  1. Síndrome Nefrítica
    1. Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA)
      1. Decorrente de um processo inflamatório nos glomérulos
        1. Edema e células inflamatórias que prejudicam a filtração glomerular
          1. OLIGÚRIA
            1. Congestão volêmica
              1. EDEMA
                1. Generalizado (Anasarca) Atinge região prioritária (edema nefrogênico)
                2. HAS VOLÊMICA
              2. Causa distorção da microanatomia glomerular, abrindo espaços para as hemácias passarem. Elas passam com alguma deformação
                1. HEMATÚRIA DISMÓRFICA
                  1. Hemácias fragmentadas e hipocrômicas
                    1. CILINDROS HEMÁTICOS

                      Anotações:

                      • Cilíndros: as células que compõe a parede da alça de Henle secretam uma proteína conhecida como GLICOPROTEÍNA DE TAMM-HORSFALL, que se deposita no TCD e TC. Por ser pegajosa, diversas partículas e células se aderem a essa proteína, formando os cilindros. Os CELULARES são sempre PATOLÓGICOS (ex: hemáticos, epiteliais, granulosos e leucocitários).
                      1. Indicadores confiáveis de lesão glomerular e são clássicos das glomerulonefrites
              3. Glomerulonefrite Pós-Estreptocócica (GNPE)
                1. Sequela renal tardia de uma infecção por cepas nefrogênicas do Streptococcus pyogenes (beta-hemolítico do grupo A de Lancefield), que podem estar presentes em uma PIODERMITE ou FARINGOAMIGDALITE
                  1. Tipicamente crianças e adolescentes, 2 A 15 ANOS. Adultos têm pior prognóstico
                    1. Paciente com urina "presa e escura". Quadro de hematúria, oligúria, edema, HAS (podendo evoluir para encefalopatia hipertensiva, edema agudo de pulmão)
                      1. A queda da TFG resulta em HIPERVOLEMIA (HAS, edema), o que tende a reduzir a secreção de RENINA, causando um HIPOALDOSTERONISMO HIPORRENINÊMICO
                        1. HIPERCALEMIA
                    2. DIAGNÓSTICO
                      1. 1) Questionar sobre faringite ou piodermite
                        1. 2)Verificar se o período de incubação é compatível
                          1. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
                            1. OROFARINGE: 7-21 dias
                              1. PIODERMITE: 15-28 dias
                            2. 3) Documentar a infecção estreptocócica através do laboratório
                              1. OROFARINGE: ASLO + (90%) / anti-DNAse + (70%) PIODERMITE: ASLO + (50%) / anti-DNAse + (70%)
                              2. 4) Demonstrar queda transitória típica do complemento (C3 e CH50) com um retorno ao normal em no máximo 8 semanas, a contar dos primeiros sinais de nefropatia
                                1. A queda/consumo da via alternativa do complemento (C3 e CH50) constitui um achado tão típico que é parte decisiva dos critérios diagnósticos
                                2. Indicações de BIÓPSIA RENAL
                                  1. 1. Anúria ou oligúria importante por mais de 72 HORAS
                                    1. 5. Azotemia acentuada ou prolongada
                                      1. 3. Proteínúria >n50 mg/kg/24h por mais de 4 SEMANAS
                                        1. 2. C3 baixo que não melhora em até 8 SEMANAS
                                          1. 4. HAS ou hematúria macroscópica por mais de 6 SEMANAS
                                          2. Aspectos Histopatológicos
                                            1. MO: padrão proliferativo-difuso
                                              1. IFI: padrão GRANULAR
                                                1. ME: nódulos SUBEPITELIAIS eletrodensos (corcovas, gibas)
                                              2. Diagnósticos Diferenciais
                                                1. Outras GN pós-infecciosas
                                                  1. Endocardite bacteriana subaguda
                                                  2. Glomerulonefrite Lúpica
                                                    1. GN Membranoproliferativa
                                                      1. Deve ser suspeitada caso haja proteinúria na faixa nefrótica, ou caso a hipocomplementemia persista por mais de 8 SEMANAS
                                                      2. As manifestações renais que ocorrem DURANTE uma infecção, geralmente, representam a exacerbação de uma glomerulopatia crônica pré-existente, como a Doença de Berger.
                                                      3. TRATAMENTO
                                                        1. Apenas suporte
                                                          1. Repouso e restrição hidrossalina (fundamental), diuréticos de alça, vasodilatadores (para a HAS, se necessário), diálise (se necessário)
                                                            1. ATB está indicado para o tratamento, a fim de que se elimine as cepas nefritogênicas do estreptococo, evitando uma possível recidiva
                                                    2. Síndrome Nefrótica
                                                      1. Glomerulonefrite Rapidamente Progressivas
                                                        1. Alterações Assintomáticas
                                                          1. Trombose Glomerular

                                                            Semelhante

                                                            INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
                                                            Residencia CM HBDF
                                                            Nefrologia (Pediatria)
                                                            manoel junior
                                                            Sistema Cardiovascular: Artérias, Veias e Capilares
                                                            Natália Abitbol
                                                            Anatomia: sistema esquelético I
                                                            Natália Abitbol
                                                            Processo de Cicatrização
                                                            Letícia Silva
                                                            Anatomia Artérias
                                                            Filipe Brito
                                                            Regras NBRs
                                                            Maria Clara Oliveira
                                                            Anatomia membro inferior - Ossos, acidentes e movimentos
                                                            vitorstoco
                                                            SIMULADO - Casos Clínicos
                                                            Rodrigo Gouvea
                                                            AVALIAÇÃO TEÓRICA 13 DE MARÇO
                                                            Residencia CM HBDF
                                                            Escala de Coma de Glasgow
                                                            Vanessa Palauro