É uma doença crônica das vias aéreas de condução,
geralmente causada por uma reação imunológica,
marcada por broncoconstrição episódica
(hiper-responsividade) devido ao aumento da
sensibilidade das vias aéreas a uma variedade de
estímulos; inflamação das paredes brônquicas e aumento
da secreção mucosa.
Epidemiologia
10% da população geral
20% são crianças
4ª causa de internamento no SUS
Mulheres com uma frequência discretamente
maior que os homens
Mais predominante na infância
75% dos casos são diagnosticados 7-10 anos de vida
30-50% desses pacientes podem apresentar regressão espontânea
da asma na fase adulta.
O principal fator de risco para asma é a Atopia.
Fatores de
Risco
Predisposição Genética
Atopia
Hiper-reatividade das vias respiratórias
Sexo
Etnia
Obesidade
Vida Urbana
Tabagismo
Alergênios
Infecções virais das vias respiratórias superiores
Exercício e hiperventilação
Fármacos
B-bloqueadores, ácido acetilsalicílico
Classificação
Asma Atópica
Asma não Atópica
Asma induzida por fármacos
Asma Ocupacional
Fisiopatologia
Diagnóstico
Exame Físico
Anamnese
Teste de Broncoprovocação
Radiografia de Tórax
Exame de Escarro
Espirometria
NO exalado
Gasometria Arterial
Manifestações Clinicas
Dispneia
Tosse
Sibilos
Rouquidão
Estertores
Taquipnéia
Hiperinsuflação
Hipertimpanismo
Pulso Paradoxal
Taquicardia
Roncos
Tratamento
Anti-leucotrienos
B2 agonistas de curta duração
B2 agonistas de longa duração
Corticosteroides inalatórios
Corticosteroides sistêmicos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
IV Diretrizes Brasileiras para Manejo da Asma, J Bras Pneumol.
2006;32(Supl 7):S 447-S 474
Asma: suas origens, seus mecanismos inflamatórios e o papel do
corticosteróide, Rev Bras Pneumol Sanit 2007;
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS no 609, de
06 de junho de 2013, retificada em 14 de junho de 2013. Doença
pulmonar obstrutiva crônica
Jardim J; Oliveira J; Nascimento O. II Consenso de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2004. Disponível em:
<http://www.jornaldepneumologia.com.br/ detalhe_suplemento.asp?id=40>. Acesso em:
26 ago 2018.
Definição
É definida como uma síndrome caracterizada pela obstrução crônica
difusa das vias aéreas inferiores, de caráter irreversível, com
destruição progressiva do parênquima pulmonar. Geralmente,
bronquite obstrutiva crônica e enfisema pulmonar estão incluídos,
pois compartilham do mesmo desencadeador principal -
TABAGISMO
Epidemiologia
Problema crescente de saúde pública mundial;
80% da DPOC se desenvolvem por causa do tabagismo.
Mulheres afro-americanas são as mais suscetíveis à doença;
Aproximadamente 35%-50% de fumantes pesados desenvolvem DPOC;
Sexo masculino
No Brasil, 32% da população adulta é fumante
Estima-se que 15% dos fumantes de 1 maço/dia e 25% dos
fumantes 2 maços/dia terão DPOC futuramente se mantiverem o
hábito tabágico
Fatores de Risco
Tabagismo
Poeira ocupacional
Fumaça de lenha
Irritantes quimicos
Infecções respiratórias graves na infância
Condição socioeconômica
Deficiência de alfa-1 antitripsina
Deficiência de glutamina transferase
Alfa-1 antiquimotripsina
Hiper-responsividade brônquica
Desnutrição
Doenças
Enfisema Pulmonar
É caracterizado pela dilatação irreversível dos
espaços aéreos distalmente ao bronquíolo
terminal, acompanhada por destruição de suas
paredes sem fibrose evidente.
Classificação
Centroacinar
Pan-acinar
Parasseptal
Irregular
Fisiopatologia
Inflamação e edema dos brônquios
Produção excessiva de muco
Perda da elasticidade das vias aereas
Colapso dos bronquíolos
Hiperextensão crônica dos pulmões
Quadro Clínico
Dispneia
Sibilo
Tosse
Expectoração
Perda de Peso
Tórax em barril
Diagnóstico
Anamnese, identificando os sinais e sintomas
Exame físico atentando para os achados clínicos
Gasometria sanguínea
Raio-x de tórax
Teste de Espirometria
Tratamento
Abandono do tabagismo
Oxigenoterapia
Broncodilatadores de longa duração com
corticosteroides inalatórios
Fisioterapia
Bulectomia
Cirurgia de redução do volume dos pulmôes
Transplante pulmonar
Formas
Hiperinsuflação Compensatória
Hperinsuflação Obstrutiva
Enfisema Bolhoso
Enfisema Intersticial
Bronquite Crônica
É definida clinicamente como tosse persistente produtiva
por, no mínimo, 3 meses em pelo menos 2 anos
consecutivos, na ausência de qualquer outra causa
identificável.
Fisiopatologia
Obstrução por inflamação e secreção de muco
Decréscimo da ventilação e o organismo responde com aumento de DC