SÍFILIS CONGÊNITA

SÍFILIS CONGÊNITA

ETIOPATOGENIA
1. Treponema pallidum
2. Transmissão
  1. Disseminação hematogênica
    1. Via Transplacentária
    2. Não há transmissão pelo leite materno
    3. Ocorre em qualquer fase da gestação e da doença
3. Evolução
  1. Aborto espontâneo
  2. Óbito fetal ou morte perinatal
  3. Sífilis congênita
    1. PRECOCE (Ao nascimento)
      1. Manifestações Perinatais
        Aborto | Morte perinatal
        Prematuridade
        Baixo Peso ao nascer
        Hidropsia Fetal não imune
        Alterações Placentárias e Umbilicais
      2. Manifestações sistêmicas
        Febre
        Hepatomegalia | Esplenomegalia
        Pode estar acompanhada de Icterícia e colestase | Aumento de TGO, TGP, FA, BbD, Alargamento de TP
        ADNPM
        Linfadenopatia generalizada
        até 1 cm, não flutuante, firme
      3. Manifestações Mucocutâneas
        Rinite sifilítica
        Rash cutâneo
        Vesicular - Penfigo sifilítico
        Maculopapular
        Condiloma único ou múltiplo
        Icterícia
      4. Manifestações Hematológicas
        Anemia
        Trombocitopenia
        Leucopenia ou Leucocitose
      5. Manifestações Musculoesqueléticas
        Pseudoparalisia de Parrot
        Diminuição da movimentação do membro devido dor associada à lesão óssea - geralmente unilateral
        Anormalidades radiográficas
        Múltiplas, simétricas, principalmente em ossos longos | Dor à mobliização
        Periostite e Alteraçoes no processo de calcificação óssea
      6. Manifestações Neurológicas
        Alterações do LCR
        VDRL (+), Aumento de Celularidade, Hiperproteinorraquia
        Leptomeningite sifilítica aguda
        Clínica compatível com MBA mas LCR compatível com meningite asséptica
        Sífilis Crônica meningovascular
        Quadro crônico com convulsões, hidrocefalia, alterações do desenvolviemento, paralisia de nervos
      7. Outras Manifestações
        Pneumonia
        Síndrome Nefrótica
        Edema generalizado e Ascite (anasarca)
    2. TARDIA (2 anos)
DEFINIÇÃO DE CASO
1. Criança cuja mãe
  1. VDRL (+) ( no PN ou parto) com qualquer titulação e Treponêmico reagente - não tratada ou tratada inadequadamente
    1. CRITÉRIOS DE TRATAMENTO ADEQUADO DA GESTANTE
      1. Aplicação de penicilina Benzatina
      2. Início do tratamento até 30 dias antes do parto (obedecendo fases da doença e período entre doses)
      3. Documentação de resposta imune adequada
        DIminuição da titulação em duas titulações de testes não treponêmicos em 3 meses ou de 4 diluições em 6 meses após conclusão do tratamento
  2. Não diagnósticada no pré-natal com: VDRL (+) em qualquer titulação no parto OU Teste treponêmico reagente no momento do parto
  3. Teste treponêmico reagente e VDRL negativo mas sem registro de tratamento prévio
2. Menor de 13 anos com pelo menos uma das evidências sorológicas
  1. VDRL com titulação ascendente
  2. VDRL reagente após 6 meses (em crianças que não estão em seguimento terapêutico)
  3. Treponêmicos reagentes após 18 meses de idade
  4. VDRL com valores do lactente > que os maternos
  5. VDRL reagente com alguma alteração (clínica, lcr ou radiológica)
3. Aborto ou Natimorto
  1. Mãe VDRL + com qualquer titulação ou Treponêmico reagente (testes no PN, parto ou curetagem), tratada ou inadequamente tratada
4. Evidência de infecção pelo T. pallidum (exame de campo escuro)

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Descrição

Resumo de Recurso

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	Criado por Victor Hugo Soares mais de 4 anos atrás