Objetivo Financeiro é o lucro da organização, para manutenção da
mesma, pagamento e divisão dos lucros entre os membros
corporativos e para prover investimentos que possam gerar mais
lucros
Sem Fins Lucrativos
Objetivo Financeiro destina-se a manutenção da
organização e de seus projetos sociais, sem haver
pagamento a qualquer membro da organização, utiliza-se a
prática do voluntariado
Accountability
Accountability é um conceito da esfera ética com significados variados. Frequentemente é usado em
circunstâncias que denotam responsabilidade civil, imputabilidade, obrigações e prestação de
contas. Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto
na esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.
Perspectiva Teórica da Governança Cooporativa
Teoria das
Agências
Proprietários (ou acionistas) e administradores têm interesses diferentes. Governança é um
conjunto de práticas pelas quais o conselho de administração garante o controle dos atos dos
gestores, em face dos interesses dos acionistas. O papel do conselho de administração tem ênfase
nas ações de controle, rigor e transparência na prestação de contas por parte dos gestores
(accountability). Alguns estudos tratam, também, da importância do conselho na definição de
políticas de remuneração dos administradores (EISENHARDT, 1989; LE JOLY; MOINGEON, 2001).
Teoria do Stewardship
Acionistas e administradores são vistos como parceiros, com interesses que se harmonizam. A
governança tem natureza estratégica, com ênfase em ações de incremento do desempenho
organizacional. O conselho de administração deve assegurar a conformidade entre os interesses de
ambos, acionistas e administradores, e agir positivamente para incremento dos resultados da
organização.
Teoria da Dependência
de Recursos
Organizações dependem fortemente da relação com o ambiente externo para sobreviver.
Governança é um conjunto de práticas para desenvolver a relação com ambiente externo, de modo a
conseguir todos os recursos e informações necessárias e assegurar a sobrevivência da organização.
O conselho de administração é composto por membros tanto da organização, quanto do ambiente
externo. Seu papel é ampliar as fronteiras e criar ligações relevantes com o meio externo, sendo
crucial considerar a capacidade de cada membro em trazer para organização uma rede relevante de
conhecimentos (MIDDLETON 1987).
Perspectiva Democrática
Incluem eleições diretas em que cada indivíduo detém um voto, pluralismo de ideias, transparência
de ações para o eleitorado, separação entre eleitos para funções legislativas e executivas.
Governança é o ato de estabelecer práticas que representem os interesses de um ou mais grupos
que constituem a organização e os quais ela se dispõe a atender. O conselho é a instância máxima de
representação dos diversos grupos de interesses. Seu papel é escolher ou resolver entre as
possibilidades de ação e definir políticas a fim de levá-las a cabo.
Principais ideias e papel cabido a administração
Perspectiva Teórica
Teoria dos
Stakeholders
O conceito central é que organizações atendem ao interesse de vários grupos na sociedade e não
apenas ao interesse de acionistas ou proprietários. Governança é um composto de práticas para que
a organização responda aos interesses de múltiplos stakeholders e não de apenas um grupo. O
conselho de administração deve ser composto pela maior diversidade possível, comtemplando o
máximo de parceiros relevantes para a organização.
Teoria da Hegemonia
Gerencial
Ainda que os acionistas detenham legalmente a propriedade da organização, são os
administradores que exercem efetivamente o controle. O conselho de administração tem,
efetivamente, um papel simbólico, pois são os administradores que conhecem de fato as
características do negócio (MACC, 1971, reiterado por LORCH; MACIVER, 1989).
A necessidade de clareza, transparência e profissionalização gera um conjunto de
mecanismos que visa amenizar o conflito entre gestores e stakeholders, e esses mecanismos
são as chamadas boas práticas de governança (BERNARDES, 2003). Embora se tratem de
pessoas jurídicas de natureza privada, os interesses das ONGs transcendem os limites dos
seus muros, e, por isso, carecem de utilizar boas práticas de governança (CARLEZZO, 2004).