Socorrista Militar II

Descrição

Concursos Públicos Manuais operacionais - CBMERJ Mapa Mental sobre Socorrista Militar II, criado por Darcy Ribeiro em 20-08-2021.
Darcy Ribeiro
Mapa Mental por Darcy Ribeiro, atualizado more than 1 year ago
Darcy Ribeiro
Criado por Darcy Ribeiro mais de 3 anos atrás
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Resumo de Recurso

Socorrista Militar II
  1. AVDI (NC - Alerta; Verbal; Doloroso: Insconsciente)
    1. ABCDE
      1. A - Abertura das vias aéreas
        1. Se muita secreção ou sangue: rolamento 90º varredura digital com gazes. Em caso de aspiração: oxigenar, aspirar por 20 seg e reoxigenar.
          1. Queda de língua; corpo estranho; trauma de face; secreções (sangue e vômito)
          2. B - Boa ventilação
            1. Cianose, Spo2 < 90%, agitação, alteração na frequência respiratória, uso de músculos acessórios na ventilação
              1. Suporte ventilatório (bolsa-máscara): se inconsciente; se respira acima de 24 ou abaixo de 8 incursões/min. (O2 a 10 l/min)
                1. Cianose só aparece quando SPO2 <+ 67%.
                2. Vítima agitada = sinal de hipóxia
                  1. Intoxicação por CO - oferecer O2 suplementar 10 l/min
                    1. Ferida aspirativa - fazer oclusão da ferida (desencorajado curativo 3 pontos)
                    2. C - Circulação
                      1. alteração da consciência, palidez cutânea, pele fria e pegajosa, pulso radial fino e rápido, enchimento capilar > 2 seg e respiração rápida.
                        1. HEMORRAGIAS
                          1. classe I (choque compensado - perda < 15 %): mínimas manifestações clínicas. O organismo está a compensar a perda sanguínea
                            1. Classe II (Choque moderado - perda 15 - 30 %): ativação do sistema nervoso simpático (liberando adrenalina na corrente sanguínea) para estabilizar a pressão (choque compensado)
                              1. classe III (choque moderado/grava - perda 30 - 40 %): vítima não consegue compensar; ocorre hipotensão. Possível necessidade de transfusão sanguínea e intervenção cirúrgica.
                                1. Classe IV (choque severo - perda > 40 %): Estágio de choque grave/severo. Essas vítimas geralmente têm poucos minutos de vida
                                  1. Compressão direta; Curativos compressivos; aplicação de curativos nas feridas; Bandagem elástica; torniquetes; Agentes hemostáticos.
                                    1. TORNIQUETE
                                      1. Banda com 5 cm de largura; aplicado a um palmo fechado acima da hemorragia (proximal); pressão progressiva até estancar sangramento; seguro até 120min; Anotar horário; possibilidade de 2 torniquetes; torniquete proximal para amputação traumática.
                                2. D - Déficit neurológico
                                  1. Doente confuso, combativo ou não cooperativo é sinal de hipóxia
                                  2. E - Exposição
                                    1. Identificar lesões e traumatismos fechados
                                      1. Após exposição prevenir hipotermia.
                                      2. Após ABCDE reavaliar a vítima a cada 5 min; colher história "AMPLAS"
                                    2. MODALIDADES DE EXTRICAÇÃO
                                      1. AUTOEXTRICAÇÃO ASSISTIDA (sem o uso do colar cervical)
                                        1. Vítima obedece a comandos, não apresenta lesões que impeçam a deambulação ou problema em “ABC”, veículo está sobre as quatro rodas e célula de sobrevivência relativamente intacta.
                                        2. padrão ou plano A, para vítimas não críticas
                                          1. rápida ou plano B, para vítimas graves
                                            1. "de emergência” cenários com grave ameaça à segurança, se identificada PCR (sem medidas de proteção à coluna vertebral)
                                            2. Imobilização de FRATURAS
                                              1. Remover joias e relógios; Alinhar fraturas (leve tração); Acolchoar a imobilização; imobilizar articulações (exceto joelho, tornozelo e punho); avaliar a perfusão.
                                              2. QUEIMADURA (desnaturação proteica do tecido em decorrência de absorção de energia térmica, resfriamento, radiação ou agente químico)
                                                1. Tipos
                                                  1. térmica, elétrica, radioativa, química
                                                  2. Gravidade
                                                    1. Agente causador
                                                      1. Extensão (regra dos 9)
                                                        1. Profundidade (1º, 2º, 3º, 4º)
                                                          1. Condições Clínicas
                                                            1. Lesões traumáticas associadas
                                                              1. Indicativos de inalação de fumaça ou vapor quente.
                                                              2. Retirar anéis e pulseiras; se transporte > 20 min, umedecer com ringer lactato; Proteger de hipotermia; O2 se disponível.
                                                                1. No ambiente de APH, as bolhas das queimaduras são deixadas de lado e bolhas que já se romperam são cobertas com curativo limpo e seco.
                                                              3. SÍNDROME DO ESMAGAMENTO (Síndrome compartimental; Síndrome de compressão muscular; Rabdomiólise traumática)
                                                                1. Expansão volêmica
                                                                  1. Considerar aplicação de torniquete na raiz do membro encarcerado, antes da extricação, se tempo > 2h.
                                                                2. OBJETOS EMPALADOS
                                                                  1. Nunca retirar o objeto; tratar feridas abertas; fixar bem o objeto; posicionar a vítima de forma confortável.
                                                                  2. EVISCERAÇÃO
                                                                    1. Conter sangramentos; AVDI; Manter permeabilidade; O2; retirar vestimentas; cobrir ferimento c/ curativo estéril embebido em solução salina; cobrir depois com curativo estéril seco;
                                                                    2. Abordagem à coluna vertebral no trauma
                                                                      1. RESTRIÇÃO MINIMALISTA a coluna vertebral (plano B de extricação)
                                                                        1. vítimas com alteração no “ABCD” - vias aéreas obstruídas, respiração dificultosa/sinais de hipoxemia, hemorragia maciça não controlada/sinais de choque circulatório ou alteração de consciência
                                                                          1. há emergência em extricar/evacuar
                                                                          2. estabilização manual continuada, utilizando colar cervical e blocos laterais de cabeça quando na maca da ambulância
                                                                          3. Estabilização da coluna + retirada de forma mais alinhada possível (plano A)
                                                                            1. PRANCHA LONGA (uso contínuo)
                                                                              1. chance de agravos e dor na coluna vertebral, pode causar lesões de pressão na pele, limitar a expansão torácica e aumentar a pressão intracraniana.
                                                                                1. EXCEÇÃO: estabilização de fraturas suspeitas em ossos longos/bacia ou hospital a menos que 10 minutos.
                                                                              2. Trauma contuso com rebaixamento de NC; Glasgow < 13 com hipertensão intracraniana - Cabeceira elevada a 30º sem colar cervical.

                                                                              Semelhante

                                                                              Estatuto
                                                                              renathanjo2
                                                                              Teoria Geral da Administração(TGA)
                                                                              Flávio Machado Lobo
                                                                              CINÉTICA QUÍMICA
                                                                              Yani
                                                                              Atos Administrativos
                                                                              Alynne Saraiva
                                                                              Vestibular - Obras Literárias
                                                                              GoConqr suporte .
                                                                              Períodos literários brasileiros
                                                                              GoConqr suporte .
                                                                              Definições NODAM
                                                                              willian reis
                                                                              HARDWARE e SOFTWARE
                                                                              Fabricio Santos
                                                                              Quiz (Interpretação Textual) - T6s
                                                                              Rodrigo de Freit9506
                                                                              Políticas públicas educacionais no Brasil: tecendo fios
                                                                              Gabriela Melliss
                                                                              Aula 3 - SRI
                                                                              Jorge Macena