O Regime militar foi o período da
política brasileira em que militares
conduziram o país. Essa época
ficou marcada na história do Brasil
através da prática de vários Atos
Institucionais que colocavam em
prática a censura, a perseguição
política, a supressão de direitos
constitucionais, a falta total de
democracia e a repressão àqueles
que eram contrários ao regime
militar.
O Golpe Militar de 1964 marca uma
série de eventos ocorridos em 31 de
março de 1964 no Brasil, e que
culminaram em um golpe de estado
no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe
pôs fim ao governo do presidente João
Goulart, também conhecido
como Jango, que havia sido de forma
democrática, eleito vice-presidente
pelo Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB). A forma de governo da ditadura
era bastante rígida, qualquer um que
se rebelava ou criticava o governo,
poderia ser preso, ou em até outros
casos, morto.
Na área econômica o país crescia
rapidamente. Este período que vai de
1969 a 1973 ficou conhecido com a
época do Milagre Econômico. O PIB
brasileiro crescia a uma taxa de quase
12% ao ano, enquanto a inflação beirava
os 18%. Com investimentos internos e
empréstimos do exterior, o país avançou
e estruturou uma base de
infra-estrutura. Todos estes
investimentos geraram milhões de
empregos pelo país. Algumas obras,
consideradas faraônicas, foram
executadas, como a Rodovia
Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.
Porém, todo esse crescimento teve um
custo altíssimo e a conta deveria ser
paga no futuro. Os empréstimos
estrangeiros geraram uma dívida
externa elevada para os padrões
econômicos do Brasil.
A Redemocratização e a Campanha pelas
Diretas Já Nos últimos anos do governo militar,
o Brasil apresenta vários problemas. A inflação
é alta e a recessão também. Enquanto isso a
oposição ganha terreno com o surgimento de
novos partidos e com o fortalecimento dos
sindicatos. Em 1984, políticos de oposição,
artistas, jogadores de futebol e milhões de
brasileiros participam do movimento das
Diretas Já. O movimento era favorável à
aprovação da Emenda Dante de Oliveira que
garantiria eleições diretas para presidente
naquele ano. Para a decepção do povo, a
emenda não foi aprovada pela Câmara dos
Deputados. No dia 15 de janeiro de 1985, o
Colégio Eleitoral escolheria o deputado
Tancredo Neves, que concorreu com Paulo
Maluf, como novo presidente da República. Ele
fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de
oposição formado pelo PMDB e pela Frente
Liberal.