redução da remodelação óssea e da
resistência à ação do PTH
Renais
↓ fluxo sanguíneo renal e ↓ TFG
↑ nível sérico de creatinina,
ácido úrico e magnésio
sistema reprodutivo
M: irregularidades menstruais,
anovulação e infertilidade
H: diminuição da libido, disfunção erétil e
oligoespermia
hematopoietico
anemia leve a moderada
normo ou macrocítica
Exame da tireoide
bócio em bebês/crianças
defeito congênito na síntese dos hormônios tireoidianos*
adultos
tireoidite de hashimoto*
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Hipotireoidismo primário
↑ TSH e ↓T4 livre
subclínico: ↑ TSH e T4
livre normal
trata se: TSH persistentemente > 10 mUI/L ou entre
4,5-5,55 e 10 mUI/L + anticorpos antitireoperoxidase
E/OU bócio E/OU dislipidemia E/OU sintomas
hipotireoidismo
Níveis de TSH p/ diagnóstico
até os 65 anos > 4,5 mUI/L
de 65 a 75 anos > 6mUI/L
acima de 75 anos > 10 mUI/L
Hipotireoidismo central
↓ T4 livre, mas TSH pode estar normal, ↓ ou ↑
Coma mixedematoso
complicação mais grave do
hipotireoidismo, com alta mortalidade
TRATAMENTO
Levotiroxina (L-T4), dose única/dia
1/2 vida = 7 d
tomar a medicação em jejum
dose ideal depende: idade e peso
crianças precisam de doses ↑
entre 16 - 60 a: dose entre 100 - 150 m/ 125 - 200 h
> 60 anos, coronariopatas ou com hipotireoidismo de
longa data: começa com 12,5 a 25 ug/dia e vai
reajustando se necessário a cada 15 a 30 dias
o uso de LT4 em coronariopatas pode precipitar
ou exacerbar angina de peito, IAM, arritmias
ventriculares e insuficiência cardíaca
se surgirem essas complicações: trata-as primeiro, depois trata o hipotireoidismo
requer dose + alta: ↑ ingesta de fibras, secreção ácida prejudicada, infecção
por H. pylori, doença celíaca, inflamatórias intestinais crônicas,
intolerância a lactose, cirurgia bariátrica, giardíase crônica, outras
parasitoses intestinais, obesidade grave, vários medicamentos, gravidez
resposta ao TTT: dosagem de TSH e T4 livre após 6 sem
metas de TSH
20 - 60 a: 0,5 - 2,5
60 - 70 a: 2 - 6
70 - 80 a: 2 - 8
> 80: 2 - 10
se TSH ainda elevado: aumenta a dose em
12,5 a 25 ug/dia até conseguir normalizar
se TSH suprimido: diminuir dose!
hipotireoidismo central: avalia pela dose de T4 livre
EA
mt bem tolerada!
doses excessivas: hipertireoidismo
doses que suprimam o TSH: efeitos cardiovasculares (fibrilação atrial,
hipertensão, hipertrofia ventricular esquerda, doença miocárdica isquêmica
resposta ao tratamento: geralmente mt boa!
se não:
resistência aos hormônios tireoidianos
má adesão ao TTT*
existe a possibilidade de fazer dose única semanal
duração TTT depende da causa
tireoidite granulomatosa e pós-parto: tempo limitado*
tireoidite hashimoto: pra sempre* (5% voltam ao normal)
em pacientes com insuficiência adrenal: inicia reposição de glicocorticoide (caso contrário, existe risco de crise adrenal)
RASTREIO
Idade > 60 anos; bócio; história radioterapia cabeça/pescoço; tireoidectomia ou
terapia com iodo radioativo; doença autoimune; gestação; sind de down e de turner;
hipercolesterolemia; uso de fármacos (lítio, amiodarona, interferon-alfa, etc)