Anomalias congênitas dos MMSS

Deformidade de Sprengel
1. Elevação congênita da escápula
  1. Hipoplásica e disforme
2. Associadas
  1. Espinha bífida
  2. Costelas cervicais
  3. Klippel-Feil
3. Osso omovertebral
  1. 1/3 a 1/2
4. Bilateral
  1. 10 - 30%
5. Classificação de Cavendish
  1. Grau I
    1. Ombros nivelados, não visível estando vestido
  2. Grau II
    1. Ombros nivelados, gibosidade visível estando vestido
  3. Grau III
    1. Elevação de 2 - 5 cm da escápula
  4. Grau IV
    1. Elevação > 5 cm
6. TTO
  1. 3 - 8 anos
    1. Green
      1. Desinserção dos mm escapulares + excisão supra-espinhal e omovertebral
    2. Woodward
      1. Desinserção trapézio e rombóides das vértebras + excisão supra-espinhal e omovertebral
    3. Mears
      1. Escapulectomia parcial e omovertebral + liberação tríceps cabeça longa
  2. > 8 anos
    1. > risco de lesão plexo braquial
      1. Morcelização da clavícula
        fragmentação clavicular + sutura do periósteo
Torcicolo congênito
1. Fibromatose do ECM
2. Etiopatogenia
  1. Hipóteses
    1. Malposicionamento fetal
    2. Tocotrauma
    3. Infecção
    4. Lesão vascular
  2. Fatores
    1. Síndrome compartimental
      1. Perinatal
      2. Intraútero
  3. Sequela
    1. Torcicolo
3. Clínica
  1. Inclinação do pescoço
  2. Leve rotação
  3. Restrição ao movimento
  4. Plagiocefalia
  5. Massa palpável
    1. Nascimento ou até 2 semanas
    2. > tamanho 1 - 2 meses
    3. Desaparece em 1 ano
    4. + comum à D
4. Associados
  1. Parto laborioso
  2. MTT aduto
  3. DDQ
  4. PTC
5. TTO
  1. Conservador
    1. Alongamento
      1. Rotação ipsilateral
      2. Inclinação contralateral
    2. 90% sucesso
  2. Cirúrgico
    1. Indicações
      1. < 30 ° rotação
      2. Assimetroa facial persistente
      3. Entre 5 - 6 anos
        IDEAL
      4. > 6 anos
        deve ser tentado
    2. Técnicas
      1. Liberação unipolar
        Resseca 2,5 cm distais
      2. Liberação bipolar
        Ferkel
        Zeta distal + tenotomia proximal
      3. Endoscópica
Pseudartrose congênita da clavícula
1. Descontinuidade na diáfise da clavícula ao nascimento
2. Epidemiologia
  1. Rara
  2. + sexo feminino
  3. Lado direito
  4. Bilateral
    1. 10%
3. Fisiopatogenia
  1. Teorias
    1. Falha na união dos centros de ossificação
    2. Compressão pela artéria subclávia
    3. Pressão pelo púbis materno
  2. Clínica
    1. Proeminência
    2. Dor
    3. Déficit funcional
    4. SDCT ou compressão plexo braquial
      1. RARO
4. TTO
  1. Cirurgia
    1. Ressecção da pseudartrose + fixação
    2. Ressecção da pseudartrose + enxerto + fixação
Luxação congênita da cabeça do rádio
1. RX
  1. Diáfise do rádio longa
  2. Ulna encurvada
  3. Cabeça do rádio luxada
2. RARA
3. Pode ser familiar
4. TTO
  1. Crianças
    1. FST para ganho de ADM
  2. Adultos
    1. Dor e limitação persistentes
    2. Ressecção da cabeça e colo
Sinostose radioulnar congênita
1. União radioulnar congênita
  1. Geralmente proximal
  2. Geralmente pronação
2. + frequente bilateral
3. Classificações
  1. Wilkie
    1. Tipo I
      1. Canal medular comum, rádio malformado, maior e mais largo
    2. Tipo Ii
      1. Rádio proximal deslocado
  2. Tachdjian
    1. Tipo I
      1. Cabeça do rádio ausente, fusão óssea proximal
    2. Tipo II
      1. Luxação da cabeça do rádio + fusão óssea proximal
    3. Tipo III
      1. Sinostose fibrosa
  3. Cleary e Omer
    1. Tipo I
      1. Sinostose fibrosa
    2. Tipo II
      1. Sinostose óssea + cabeça reduzida
    3. Tipo III
      1. Sinostose óssea + cabeça luxada posterior
    4. Tipo IV
      1. Sinostose óssea + cabeça luxada anterior
4. TTO
  1. Indicação difícil
    1. Recuperar movimento dificilmente conseguido
  2. Opções
    1. Osteotomia
    2. Seitz e Gordon
      1. Osteotomia derrotatória + fixador externo
    3. Lin
      1. Osteotomia percutânea com broca + manipulação
    4. Kanaya e Ibaraki
      1. Mobilização da sinostose + enxerto vascularizado fáscia-gordura

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	Criado por Luís Felipe Tupinamba aproximadamente 8 anos atrás