Educação Familiar que Prepara para o Céu

Descrição

Análise sobre o primeiro capítulo do livro de Daniel
Maria Carolina Bandeira
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Maria Carolina Bandeira
Criado por Maria Carolina Bandeira aproximadamente 7 anos atrás
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Resumo de Recurso

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"Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se" (Daniel 1:8)

Na primeira deportação dos exilados de Jerusalém para Babilônia, estavam quatro jovens cujos princípios eram firmes e de fé inabalável. "Daniel, Hananias, Misael e Asarias" (v. 6), deixaram escrito na história a prova de que é, sim, possível permanecer fiel em meio à infidelidade. Levados para uma terra estranha e de cultura totalmente diferente, aqueles jovens de linhagem nobre foram apresentados à nata babilônica e seus mais diversos e estonteantes entretenimentos.  Estima-se que Daniel tenha pisado em solo babilônico por volta de seus dezesseis anos de idade. Como entender, pois, que ele e seus amigos (nesta mesma faixa etária), fossem tão firmes nos princípios estabelecidos por Deus? A resposta está na educação no lar. Apesar da Bíblia não fazer referência alguma quanto aos pais desses jovens, certamente, eles foram instruídos com zelo e ensinados na admoestação do Senhor. Sobre esta fundamental e importantíssima informação, detalha Ellen White: "Daniel e seus companheiros tinham sido educados por seus pais nos hábitos de estrita temperança. Tinham sido ensinados que Deus lhes pediria conta de suas faculdades, e que jamais deveriam diminuí-las ou enfraquecê-las. Esta educação fora para Daniel e seus companheiros o meio de sua preservação entre as desmoralizantes influência da corte de Babilônia" (Profetas e Reis, p. 244). Daniel e seus amigos foram, portanto, frutos de lares cristãos bem estruturados. Diante de uma mesa farta das melhores comidas do reino e da realidade de que tinham a chance de, pela primeira vez, experimentar a "liberdade" de comer e fazer tudo aquilo que seus zelosos pais os haviam privado, a atitude desses mancebos foi surpreendente e tornou-se um dos maiores testemunhos de fidelidade das Sagradas Escrituras. Alimentados, então, experimentalmente, com a ração do Éden (Gênesis 1:29), aqueles jovens que já eram "sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência" e "versados no conhecimento" (v. 4), adquiriram melhor aparência e maior força "do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei" (v. 15). Após o período estabelecido por Nabucodonosor, aqueles quatro valorosos jovens foram levados à sua presença (v. 18), e Deus os capacitou de uma sabedoria e inteligência tão avançadas que o rei "os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o reino" (v. 20), e o Senhor deu a Daniel "inteligência de todas as visões e sonhos" (v. 17). Ou seja, Deus está disposto a derramar torrentes de sabedoria e inteligência sobre os Seus filhos. Contudo, há um caminho a se percorrer. O mundo é guiado por Satanás  a pensar da mesma forma que pensou o chefe dos eunucos: "por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade?" (v. 10). E deixamos de experimentar o pleno vigor de um corpo são e de uma mente esclarecida como resultado de uma dieta saudável e suficientemente completa. O "garçom" maligno deseja destruir a sua vida e a de sua família também, assim como iniciou sua obra no Éden. O "cardápio" de Satanás pode até parecer mais atrativo, mas, na realidade, não passa de um "prontuário" repleto de enfermidades. Hoje, a maior desgraça de uma vida intemperante e de um lar desestruturado tem sido a destruição da mente humana. E este declínio mental tem sido a principal causa dos constantes crimes hediondos que, com horror, tem sido noticiados. [Há cinco anos] eu permiti que Deus  mudasse a minha vida e o testemunho de Daniel foi o que me fortaleceu a dar os primeiros passos em direção ao centro da vontade de Deus. Desde então, tenho experimentado as benesses diárias da fidelidade. Surgem covas, e fornalhas são acesas, mas a certeza de que Jesus me acompanha é inegociável. Por experiência própria, decidir, "firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias" (v. 8) do príncipe das trevas não é tarefa fácil, mas, inquestionavelmente, é a escolha mais a sábia a ser feita, e, garanto, a mais feliz.   Reavivados por Sua Palavra, Rosana Barros.

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