Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a revolução industrial,
no final do século 19. As funções de controle eram implementadas através de
engenhosos dispositivos mecânicos, os quais automatizavam algumas tarefas críticas e
repetitivas das linhas de montagem da época. Estes dispositivos tinham de ser
desenvolvidos para cada tarefa e devido à natureza mecânica dos mesmos, estes tinham
uma pequena vida útil.
Rubrica: : Interior de uma tecelagem inglesa, Revolução industrial.
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Nos anos 20, os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés e contatores. A
lógica a relés viabilizou o desenvolvimento de funções de controle mais complexas e
sofisticadas. Desde então, os relés têm sido empregados em um grande número de
sistemas de controle em todo o mundo. Os relés se mostram uma alternativa de custo
viável, especialmente para a automação de pequenas máquinas com um número
limitados de transdutores e atuadores. Na indústria moderna, a lógica a relés é raramente
adotada para o desenvolvimento de novos sistemas de controle, mas ainda é usada em
um grande número de sistemas antigos .
O circuito integrado, CI, proporcionou o desenvolvimento de uma nova geração de
sistemas de controle. Em comparação aos relés, os CIs baseados nas tecnologias TTL
ou CMOS são muito menores, mais rápidos e possuem uma vida útil muito maior. Em
muitos sistemas de controle, que utilizam relés e CIs, a lógica de controle, ou algoritmo,
é definida permanentemente pela interligação elétrica. Sistemas com lógica definida pela
interligação elétrica são fáceis de implementar, mas é muito difícil e demorado para
alterar o comportamento, ou a lógica dos mesmos.
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No início dos anos 70, os primeiros computadores comerciais começaram a ser
utilizados como controladores em sistemas de controle de grande porte. Devido ao fato
do computador ser programável, este proporciona uma grande vantagem em
comparação com a lógica por interligação elétrica, utilizada em sistemas com relés e CIs.
Os primeiros computadores eram grandes, caros, difíceis de programar e muito sensíveis
à utilização em ambientes “hostis” encontrados em muitas plantas industriais. A partir
de uma demanda existente na indústria automobilística norte-americana, o Programmable
Logic Controller (PLC), ou Controlador Lógico Programável (CLP), foi desenvolvido nos
início dos anos 70. O CLP é um computador projetado para trabalhar no ambiente
industrial. Os transdutores e atuadores são conectados a robustos cartões de interface.
Comparado com um computador de escritório, os primeiros CLPs tinham um conjunto
de instruções reduzido, normalmente somente condições lógicas e não possuíam
entradas analógicas, podendo manipular apenas aplicações de controle digital (discreto).
Atualmente, as plantas industriais normalmente precisam manipular tanto controle
digital quanto malhas analógicas com o mesmo sistema de controle. Estes sistemas são
normalmente chamados de Programmable Controllers, ou Controladores Programáveis, por
não serem limitados a operações com condições lógicas
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As atuais funções de controle existentes em uma planta industrial são normalmente
distribuídas entre um número de controladores programáveis, os quais são montados
próximos aos equipamentos a serem controlados. Os diferentes controladores são
usualmente conectados via rede local (LAN) a um computador supervisório central, o
qual gerencia os alarmes, receitas e relatórios.
Atualmente, o operador desempenha um papel importante na indústria moderna, sendo
que a maioria das plantas industriais possui um sistema chamado Sistema SCADA
(Supervisory Control And Data Acquisition). Os sistemas SCADA tem monitores coloridos
de alta resolução, com os quais o operador pode selecionar diferentes programas e
avaliar a situação do processo produtivo.
A característica da indústria moderna é o aumento do lucro, fazendo com que operador
tenha que atuar freqüentemente nas funções de controle.
Rubrica: : Evolução dos sistemas de controle desde o final do século 19.
Como o preço dos computadores caiu dramaticamente nos últimos anos, o custo de
desenvolvimento e manutenção de software tem se tornado o fator predominante dos
sistemas de automação.
Com o objetivo de melhorar a qualidade e viabilizar a reutilização de programas, existe
cada vez mais pessoas trabalhando com sistemas orientados a objetos. Nestes sistemas,
os elementos reais de processo como motores, válvulas e controladores PID são
programados através de objetos de software armazenados em bibliotecas. Estes objetos
são devidamente testados e possuem interfaces de dados padronizadas.
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