Desde a pré-história já se percebe o uso de técnicas bidimensionais e tridimensionais, comuns até hoje, e diferentes formas de usar os elementos visuais, que geram efeitos diversos.
A arte rupestre é encontrada em todos os continentes e é o mais antigo tipo de arte da história. As matérias primas utilizadas para a expansão artística dos povos da pré-história eram: Pedras, ossos e sangue de animais. As principais obras eram desenhos e pinturas, as paredes e tetos serviam de tela.
Há também diversas gravuras/figuras esculpidas nas pedras. Os temas dos desenhos, eram em sua maioria, coisas do dia a dia da pré-história, como animais e seres humanos, mas havia também figuras abstratas, como formas geométricas.
ARTE MESOPOTÂMICA- No mesmo período, na Mesopotâmia, na cultura fundada pelos sumérios em 4.000 a.c., desenvolve-se o senso de proporções e ornamentação que tiraria a linguagem visual do estágio tosco da pré-história.
No entanto, a sofisticação técnica não chega ali ao nível atingido no Egito Antigo. Falta-lhe a capacidade de realizar a simetria axial- a transição volumétrica que os egípcios detinham. Mesmo assim, como seu grau maior de estilização e planificação, a Arte Mesopotâmica produz obras de grande qualidade estética, sobretudo no que se refere à variedade de motivos introduzidos para ornamentar estátuas e selos.
Foram provavelmente os gregos micênicos que deram origem, no século VIII a.c., a um período de grandeza estética que marcou toda a civilização ocidental. Sob influência orientalizante, cria um estilo crescentemente rigorosos, solene e preciso- que leva adiante as conquistas da arte egípcia.
Como pode-se acompanhar em alguns relatos a Arte grega sempre procurou imitar a egípcia.
Com a decadência da arte clássica grega, a arte romana toma seu lugar a partir do século I a.c. Templos como Casa quadrada, em Nîmes ( França ), construído em 16 a.c., são derivados diretamente da estética grega.
Provavelmente, surge o Império Romano a prática das pinturas mural decorativa; em localidades como Pompéia, ela atinge grande inventividade, com ensaios de perspectiva que só serão retomados no Renascimento. A escultura romana, por sua vez não apresenta evolução significativa em relação à grega.
A arte egípcia estava intimamente ligada à religião, por isso era bastante, não dando margens à criatividade ou imaginação pessoal, pois a obra devia revelar um perfeito domínio das técnicas e não o estilo do artista.
A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura humana sempre com o tronco desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados de perfil. O convencionalismo e o conservadorismo das técnicas de criação voltaram a produzir esculturas e retratos estereotipados que representam a aparência ideal dos seres, e não seu aspecto real.
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da história.
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana. A arte africana remonta o período pré-histórico. As formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em pedra de Tassili e Ennad, na região do Saara.