A história da orquestra está ligada à história da música instrumental. A prática de música em instrumentos musicais é antiga, mas foi minoritária em relação à música vocal até o século XVI. Na maioria das vezes, inclusive, os instrumentos musicais eram usados como apoio ou acompanhamento às vozes.Foi no século XVI, durante o Renascimento, que a música instrumental começou a ser praticada de forma autônoma. Ou seja, foi com a música renascentista que os instrumentos musicais ganharam o status de merecerem ser ouvidos independentemente da música vocal. Inicialmente isto ocorreu com transcrições de música vocal ou danças estilizadas, e os primeiros instrumentos solistas foram o órgão e o alaúde.
Uma orquestra sinfónica dispõe cinco classes de instrumentos:
as cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpas)
as madeiras (flautas, flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, contrafagotes)
os metais (trompetes, trombones, trompas, tubas)
os instrumentos de percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfónico, etc.)
os instrumentos de teclas (piano, cravo, órgão)
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Cordas - Violino
O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família [1] (que ainda possui a viola, o violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana). O violino possui quatro cordas[2], com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado e da forma que é tocado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.