A arte e a ludicidade, assim como a educação no campo, não são valorizados, principalmente no ramo da educação infantil e, cada vez mais, vemos que essas práticas são deixadas de lado, muitas vezes por conta da rotina extremamente atarefada que as crianças e adolescentes tem hoje em dia, o que não torna o brincar uma atividade prazerosa. Segundo Lev Vigotski, diferenciar os termos “jogo”, “brinquedo” e “brincadeira” é essencial para que possamos entender o papel que o lúdico exerce dentro do cotidiano escolar. Quando pendemos para o lado da educação no campo, vemos que é um exemplo de falta de estrutura e organização, na maioria das vezes e por isso, as dificuldades são grandes quando falamos nela. Além da citada falta de estrutura nas instalações, muitas vezes, quando a distância casa-escola é grande, também há a dificuldade de conseguir um transporte de qualidade, isso quando o mesmo não é negado.
A ludicidade é importante, principalmente, porque auxilia no desenvolvimento do aluno, ainda mais se for praticada desde criança. Esse desenvolvimento se dá por meio de jogos, de música e até mesmo da dança, tais coisas que podem ser praticadas por toda a vida do estudante, até mesmo ao chegar na terceira idade. O lúdico une a diversão e o lazer com o prazer de se brincar. É importante frisar que não é o suficiente apenas se aplicar uma brincadeira sem intuitos e objetivos e sendo praticada apenas como método de avaliação, por exemplo. É necessário que haja planejamento e claro, sempre adaptados ao ambiente que os alunos estão inseridos. Para garantir o prazer em jogar, se desenvolver e aprender brincando.