Zusammenfassung der Ressource
O Cérebro Emocional -
Capítulo um
- Para que servem as emoções? (Parte um)
- Gary e Mary Jane Chauncey, um casal inteiramente dedicado à filha Andréa de
11 anos, confinada a uma cadeira de rodas devido a uma paralisia cerebral
exibe um ato exemplar de heroísmo ao salvar a filha de um acidente
entregando suas vidas para salvá-la. Pais que atestam o papel que exercem,
na vida humana, o amor altruístico e as demais emoções que sentimos.
- De acordo com Daniel Goleman, Inteligência Emocional é a capacidade que um indivíduo tem de
identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem as emoções
internas e nos relacionamentos.
- A MESMA INTELIGÊNCIA DE MILHÕES DE ANOS ATRÁS?
- Depois de milhões de anos, ainda possuímos o sistema emocional dos homens da pré-história,
que se enfrentavam regularmente com situações de vida ou morte. E, quase sempre, o nosso
lado emocional frequentemente supera o nosso lado racional, que é a capacidade de pensar, de
refletir.
- Apesar das duas mentes funcionarem em harmonia e
equilíbrio na maior parte do tempo, a emoção alimenta as
operações da mente racional, que as vezes segue seus
impulsos e em outras se esforça para ignorá-los. Uma pode
dominar a outra e as fortes emoções podem interferir em
nossa atenção e em cada aspecto do pensamento. O segredo é
equilibrar entre a razão e a emoção.
- " Quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção
pesa tanto — e às vezes muito mais — quanto a razão. Fomos
longe demais quando enfatizamos o valor e a importância do
puramente racional — do que mede o QI — na vida humana. Para
o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o
intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum. "
- QUANDO AS PAIXÕES DOMINAM
A RAZÃO
- " Matilda Crabtree, 14 anos, apenas queria dar um susto no pai: saltou de dentro do
armário e gritou “Buu!”, no momento em que os pais voltavam, à uma da manhã, de
uma visita a amigos. Mas Bobby Crabtree e sua mulher achavam que Matilda estava
em casa de amigas naquela noite. Quando, ao entrar em casa, ouviu ruídos,
Crabtree pegou sua pistola calibre 357 e foi ao quarto da filha verificar o que estava
acontecendo. Quando ela pulou do armário, ele atirou, atingindo-a no pescoço.
Matilda Crabtree morreu 12 horas depois."
- Uma das coisas que adquirimos no
processo da evolução humana foi o
medo que nos mobiliza para proteger
nossa família contra o perigo.
- Uma vida sem paixões seria tediosa,
por isso, seu objetivo é sempre ter
as emoções adequadas e que elas
sempre respondam às
circunstâncias. Quando as emoções
são suprimidas, elas podem criar
tédio e distância. Por outro lado,
quando elas estão fora de controle e
são extremas e persistentes, podem
se tornar patológicas.
- " Reações automáticas desse tipo —
supõem os biólogos — ficaram
gravadas em nosso sistema nervoso
porque, durante um longo e crucial
período da pré-história humana,
eram decisivas para a sobrevivência
ou a morte. "
- O Código de Hamurabi, os Dez
Mandamentos dos Hebreus, os
Éditos do Imperador Ashoka —
podem ser interpretadas como
tentativas de conter, subjugar e
domesticar as emoções
- Agir
impulsivamente
- Todas as emoções são, em essência, impulsos,
legados pela evolução, para uma ação imediata,
para planejamentos instantâneos que visam lidar
com a vida.
- A raiz da palavra emoção é do latim
movere — “mover” — acrescida do prefixo
“e-”, que denota “afastar-se”, o que indica
que em qualquer emoção está implícita
uma propensão para um agir imediato.
- Diante das novas tecnologias que permitem
perscrutar o cérebro e o corpo como um todo, os
pesquisadores estão descobrindo detalhes
fisiológicos que permitem a verificação de como
diferentes tipos de emoção preparam o corpo para
diferentes tipos de respostas.
- Nossas Duas Mentes
- "Uma amiga me falava de seu divórcio, uma dolorosa separação. O marido apaixonou-se por uma
mulher mais jovem com quem trabalhava e, de repente, anunciou que ia deixá-la para viver com a
outra. Seguiram-se meses de brigas amargas sobre a casa, dinheiro e custódia dos filhos. Agora,
passados alguns meses, ela dizia que sua independência lhe agradava, que se sentia feliz contando
apenas consigo mesma. — Simplesmente não penso mais nele; na verdade, nem quero saber dele.
Só que, ao dizer isso, de repente seus olhos ficaram cheios de lágrimas. Aquele lacrimejar de olhos
poderia passar facilmente despercebido. Mas, por um tipo de compreensão que acontece através
da empatia, os olhos marejados em uma pessoa indicam que ela está triste, não importa o que
tenha expressado em palavras. "
- empatia é um ato de compreensão tão seguro quanto a apreensão do
sentido das palavras contidas numa página impressa. O primeiro tipo
de compreensão é fruto da mente emocional, o outro, da mente
racional. Na verdade, temos duas mentes — a que raciocina e a que
sente.
- Para se conectar, é preciso se importar. Empatia
significa tentar sentir o mesmo, e se você não se
importa, você acaba desenvolvendo sua antipatia.
Muitas vezes, nossas atitudes empáticas vem dos
nossos juízos morais.
- A mente racional, é o modo de compreensão de que, em
geral, temos consciência: é mais destacado na consciência,
mais atento e capaz de ponderar e refletir.
- Além desse, há um outro sistema de conhecimento que é impulsivo e poderoso, embora às
vezes ilógico — a mente emocional. A mente emocional é muito mais rápida que a racional,
agindo irrefletidamente, sem parar para pensar. Essa rapidez exclui a reflexão deliberada,
analítica, que caracteriza a mente racional
- Há uma acentuada gradação na proporção entre controle racional e emocional
da mente; quanto mais intenso o sentimento, mais dominante é a mente
emocional — e mais inoperante a racional.
- Essas duas mentes, a emocional e a racional, na maior parte do
tempo operam em estreita harmonia, entrelaçando seus
modos de conhecimento para que nos orientemos no mundo.
Em geral, há um equilíbrio entre as mentes emocional e
racional, com a emoção alimentando e informando as
operações da mente racional, e a mente racional refinando e,
às vezes, vetando a entrada das emoções.
- COMO O CÉREBRO EVOLUIU
- A parte mais primitiva do cérebro, partilhada por
todas as espécies que têm um sistema nervoso
superior a um nível mínimo, é o tronco cerebral
em volta do topo da medula espinhal. Esse
cérebro-raiz regula funções vitais básicas, como a
respiração e o metabolismo dos outros órgãos do
corpo, e também controla reações e movimentos
estereotipados
- O neocórtex abriga a sutileza e a complexidade da vida
emocional, como a capacidade de ter sentimentos
sobre nossos sentimentos
- O cérebro se constitui num conjunto de reguladores préprogramados
que mantêm o funcionamento do corpo como deve e reage de modo a
assegurar a sobrevivência.
- Há cerca de 100 milhões de anos, o cérebro dos mamíferos deu um grande salto em
termos de crescimento. Por cima do tênue córtex de duas camadas — as regiões
que planejam, compreendem o que é sentido, coordenam o movimento —,
acrescentaram-se novas camadas de células cerebrais, formando o neocórtex
- O neocórtex do Homo sapiens, muito maior que o de qualquer outra
espécie, acrescentou tudo o que é distintamente humano. O
neocórtex é a sede do pensamento; contém os centros que reúnem e
compreendem o que os sentidos percebem. Acrescenta a um
sentimento o que pensamos dele — e permite que tenhamos
sentimentos sobre idéias, arte, símbolos, imagens.
- O LIVRO
- No livro, Goleman inicia com um dado interessante: o nosso Quociente intelectual (QI) contribui com apenas
20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui
fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor,
empatia e esperança.
- O QI e a inteligência emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser
intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto e esse tipo de desalinhamento causa os maiores problemas
na vida das pessoas.