Erstellt von Alessandra S.
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Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto"), o ficar rubro quando se está perto do ser amado?Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!Por Líria AlvesGraduada em Química
Sabe qual é o maior órgão do corpo humano? A resposta a essa pergunta é a pele. Ela é responsável por cerca de 15% de todo o peso de um indivíduo adulto e apresenta funções importantes para o corpo, como revestir o organismo, fornecer proteção imunológica, regular a temperatura do corpo, proporcionar sensibilidade tátil e térmica e produzir secreções como o suor e o sebo (gordura).Infelizmente, porém, muitas pessoas se atentam a uma parte da pele e a usam de forma descabida para julgar o caráter de outros. Trata-se da cor da pele. No entanto, analisar a sua constituição química e o que resulta em tons de peles diferentes, pode nos ajudar a ver que todos nós temos a mesma origem e somos iguais, sendo esse preconceito muito fútil.A pele é formada basicamente por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Conforme se pode ver na ilustração abaixo, a hipoderme é a camada mais profunda, mais interna, formada pelo tecido adiposo (gordura) e onde se encontra grande quantidade de vasos sanguíneos. A derme é a parte intermediária, onde ficam as glândulas sebáceas e sudoríparas, os vasos sanguíneos também, os folículos pilosos e os músculos da pele. E finalmente, a parte superior, externa, é uma camada fina chamada epiderme.A cor da pele se deve à quantidade de um polímero natural, a melanina, um pigmento biológico que é produzido na epiderme. Esse polímero é quimicamente considerado de massa e complexidades variáveis, sendo sintetizados pelos melanócitos. Os melanócitos são células situadas na camada basal da pele, entre a epiderme e a derme. A produção da melanina pelos melanócitos é feita a partir da oxidação progressiva do aminoácido tirosina.Assim, quanto maior a quantidade de melanina produzida, mais escuro será o tom da pele e vice-versa.Isso nos leva a concluir que toda forma de pele possui a mesma constituição. Não só a pele, mas toda forma de vida possui basicamente a mesma essência: átomos que se combinam para formar moléculas, que, por sua vez, reagem formando os mais diversos compostos. Esse ciclo é interminável, pois o número de átomos que forma o universo é praticamente constante, sendo trocados a cada momento entre os seres vivos e o ambiente.Portanto, será que faz algum sentido nos considerarmos superiores uns aos outros, sendo que todos temos a mesma origem? Ou julgar e ter preconceito pela pessoa somente pelo fato de produzirmos mais ou menos melanina que ela? Não deveríamos valorizar mais os neurônios do que os melanócitos?Realmente, não faz nenhum sentido. O caráter de uma pessoa independe da cor da pele; por isso, devemos exterminar toda e qualquer espécie de preconceito. Por Jennifer Fogaça Graduada em Química
O airbag é um dispositivo destinado a proteger motoristas e passageiros em caso de colisão. Para haver um perfeito funcionamento, o sistema envolve os seguintes mecanismos:- sensores localizados na parte frontal do veículo;- um dispositivo onde há substâncias químicas que reagem entre si quando recebem um impulso elétrico;- uma bolsa plástica que fica acondicionada dentro do ponto central do volante de direção. No caso do passageiro, a bolsa está localizada no painel logo acima do porta-luvas.Mas como a bolsa plástica se enche subitamente no caso de uma colisão? E de onde vêm os 70 litros de ar que faz inflar o saco antes da colisão? Na verdade, se trata de um gás que provém de uma reação química de decomposição. Veja como funciona:O airbag é formado por um dispositivo que contém a mistura química de NaN3 (azida de sódio), KNO3 e SiO2 que é responsável pela liberação do gás. Esse dispositivo está acoplado a um balão que fica no painel do automóvel e quando ocorre uma colisão (ou desaceleração), os sensores localizados no pára-choque do automóvel transmitem um impulso elétrico (faísca) que causa a detonação da reação. Alguns centésimos de segundo depois, o airbag está completamente inflado, salvando vidas, veja as equações do processo:1. NaN3 → 2 Na + 3N2 2. 10 Na + 2 KNO3 → K2O + 5 Na2O + N2 3. K2O + Na2O + SiO2 → silicato alcalino A reação produz gás nitrogênio e silicato alcalino.Os airbags complementam a função dos cintos de segurança, agindo conjunta e simultaneamente com o objetivo de reter o movimento dos ocupantes para frente em fortes colisões, eles fornecem uma proteção adicional reduzindo os riscos de ferimentos na cabeça e no tórax.Por Líria AlvesGraduada em Química
A palavra alquimia deriva do termo árabe al-khimia, que significa química. Esta ciência primitiva nasceu na Idade Média, defendia a crença de que há quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água) e três essenciais (sal, enxofre e mercúrio). Os seguidores desse princípio ficaram conhecidos como alquimistas.Uma das ideias defendidas pelos alquimistas era a de que todos os metais evoluem até se tornarem ouro. Seria possível acelerar este processo em laboratório a partir de procedimentos químicos, como o aquecimento, por exemplo, e assim converter metais comuns em preciosos. A substância mágica que transmutaria metais era chamada de “pedra filosofal”.A evolução da ciência mostrou que os alquimistas estavam errados quanto à obtenção de ouro. Mas não podemos desprezar o trabalho desses ancestrais, pois através de experimentos descobriram diversas substâncias e ainda colaboraram com a invenção de aparelhos instrumentais de laboratório, como, por exemplo, o banho-maria, ainda usado para aquecer misturas lentamente.A imagem a seguir representa os conceitos da pedra filosofal.A alquimia defendia a transmutação: transformar metais comuns (como a prata) em preciosos (como o ouro).Outro objetivo dos alquimistas era criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças e ainda proporcionar a imortalidade.Por Líria AlvesGraduada em QuímicaEquipe Brasil Escola
Um balão dirigível é uma aeronave mais leve do que o ar, que pode ser controlada por um condutor. Os dirigíveis sustentam-se através do uso de uma grande cavidade que é preenchida com um gás menos denso do que o ar, como o gás hélio ou mesmo o inflamável gás hidrogênio.Conheça o histórico dos enormes balões dirigíveis:• No ano de 1662, Boyle enunciou a Lei dos gases, que permitiu os vôos de balões algum tempo depois;• Em 1782, o primeiro balão destinado ao vôo foi montado pelos irmãos Montgolfier, era um artefato constituído por um grande invólucro de seda, o qual possuía uma abertura em sua parte inferior. Esta abertura era chamada de boca, e através dela enchiam o balão com ar quente que é menos denso, desta forma o balão subia lentamente.• Também no ano de 1782, Jacques Charles usou hidrogênio em vez de ar quente para encher um balão que projetou. O hidrogênio é 14 vezes menos denso que o ar, e nesta mesma época um dos balões deJacques Charles voou a uma distância de 25 km entre Paris e uma pequena cidade dos arredores.• Já no ano de 1804, Joseph Gay-Lussac conseguiu a façanha de alcançar a altitude de 7 km, aproveitando a oportunidade ele colheu amostras naquela altitude para fazer estudos.• No início do século XX surgiram os grandes balões dirigíveis – os Zeppelins- que eram usados para o transporte de passageiros, competindo acirradamente com os mais luxuosos transatlânticos, um destes balões fez a volta ao mundo em outubro de 1929.• Infelizmente em 1937, um desses balões – o Hindenburg- com suas câmaras cheias de gás hidrogênio explodiu provocando um incêndio de grandes proporções e pôs fim a esse curioso meio de transporte.Esses primeiros balões serviram para inspirar a construção de outros balões que são usados hoje para estudo do clima e da atmosfera.Nos dias atuais utiliza-se o gás Hélio nos balões meteorológicos e de publicidade, embora este gás apresente maior densidade que o Hidrogênio, ele não oferece nenhum perigo.Por Líria AlvesGraduada em Química
Começa a partida e lá está ela: no centro do estádio, em poucos segundos já recebe o pontapé inicial e daí por diante os chutes se tornam frequentes. São vários passes entre empurrões, dribles, faltas, tudo para colocá-la em único lugar, no GOOOOOOOL!!!Sabe de quem estamos falando? Da bola de futebol, a parceira nº 1 de craques como Pelé, Maradona, Zico, Ronaldo, Kaká, etc.Afinal, o que torna esse objeto esportivo capaz de receber inúmeros pontapés e se manter rolando pelo campo elegantemente? A busca pela resistência do símbolo do futebol começou no século passado. Acompanhe agora a evolução da bola de futebol, como diferentes materiais foram sendo testados para sua fabricação, tudo para que não sofresse alteração de peso, medida e formato durante a partida. Bolas antigas e modernas • No ano de 1884, Charles Miller trouxe da Inglaterra a primeira bola a rolar nos campos de futebol brasileiro. A matéria-prima usada era origem animal, as bolas eram feitas de couro curtido (o famoso capotão) e a câmara de ar era uma bexiga de boi.• Em 1958, na primeira Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão, a bexiga de boi deu lugar à câmara de ar de borracha. Mas em dias chuvosos eis o problema: os campos ficavam cheios de lama e as bolas, ainda feitas de couro, se encharcavam chegando a pesar o dobro do normal.• Ainda em 1970, no ano em que o Brasil se tornou tricampeão, as bolas continuavam a ser de couro.• Só em 1994 as bolas começaram a ficar mais leves, graças à presença de polímeros. O poliuretano (altamente durável e leve) foi usado como revestimento e nas camadas internas se empregou o poliestireno, as câmaras eram de látex. Foi chutando esta bola que o Brasil chegou ao tetracampeonato da Copa Mundial, nesse mesmo ano.• Já na Copa do ano de 2002, mais polímeros fizeram parte da confecção da bola: sob o revestimento de poliuretano se empregou dez camadas de poliestireno e na câmara foi usada a borracha butílica. Outro polímero, o Kevlar, foi usado para costurar a bola.• Em 2004 a tecnologia chegou para inovar. Os gomos da bola utilizada nas Olimpíadas de Atenas eram unidos por ligação térmica em vez de costuras.Por Líria AlvesGraduada em QuímicaEquipe Brasil Escola
Carvão e diamante são substâncias que têm a mesma composição, mas valores extremamente diferentes. Imagine só fazer joias usando carvão ou acender uma lareira colocando diamantes para queimar, não seria absurdo?Na verdade, a semelhança entre diamante e carvão limita-se apenas ao fato de que o carvão é um mineral rico em carbono e os diamantes também são feitos de carbono.E por que o diamante possui valor tão alto, ao contrário do carvão, que é simplesmente queimado?Vejamos as diferenças no processo de formação:Os diamantes são obtidos sob altíssimas pressões a partir do magma presente no interior da Terra (bem abaixo da crosta). Foram necessários vários séculos para que camadas de magma fossem sendo depositadas umas sobre as outras, acarretando em forte pressão. O magma foi sendo comprimido até se petrificar. O resultado você já sabe, diamantes belos, duráveis e muito valiosos.Já o carvão surge de um processo bem mais simplificado e acessível, ele é obtido a partir da decomposição de folhas, vegetação e árvores. O local escolhido é embaixo da terra, onde as temperaturas se elevam em relativa pressão. O carvão é formado a partir das mudanças físicas e químicas propícias a essas condições, num tempo bem inferior ao que origina o diamante.Portanto, não seria possível ambas substâncias possuírem o mesmo valor comercial, uma vez que o tempo de formação se difere nos dois processos.Por Líria AlvesGraduada em Química
A notícia de que um aparelho celular pode explodir um posto de gasolina pode assustar muita gente, mas saiba que isso pode acontecer se uma seqüência de fatores ocorrerem na hora do abastecimento. É claro que um acontecimento como este é raro, mas é possível!Para ocorrer uma explosão é necessária uma faísca e todos sabem que a área de abastecimento de veículo é uma área de risco, devido aos gases inflamáveis liberados pela abertura do bocal do veículo, durante a passagem do combustível do bico da bomba para o tanque do automóvel. Há um risco de que estes gases possam se inflamar se expostos a uma fonte de ignição (calor, faíscas elétricas ou chama).Os celulares NÃO podem ser usados em postos na área próxima das bombas de abastecimento, existem frestas na caixa do aparelho que podem possibilitar contato de alguma centelha interna com a atmosfera externa. Esta centelha é proveniente do campo elétrico existente no interior do celular. Portanto, se for preciso atender a uma ligação é melhor que seja dentro das lojas de conveniência.Os acidentes deste tipo já ocorridos são na maioria em postos de auto-atendimento. Nestes postos o próprio motorista é quem abastece, e como todo mundo, na tentativa de fazer duas tarefas ao mesmo (atender o celular e abastecer o carro), acaba por provocar um grave acidente.Outro fator que pode ocasionar um incêndio nos postos é o retorno ao carro enquanto o tanque enche. Pelo atrito com o estofado, por exemplo, a pele adquire eletricidade estática, que, transferida à pistola da bomba, gera a faísca explosiva.Por Líria AlvesGraduada em Química
O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcoólica analisando o ar exalado dos pulmões de uma pessoa. É também conhecido pela denominação técnica “etilômetro”, devido às reações que envolvem o álcool etílico presente na baforada do suspeito e um reagente.Todos os tipos de bafômetros são baseados em reações químicas, e os reagentes mais comuns são dicromato de potássio e célula de combustível. A diferença entre estes dois reagentes é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica.O mais usado pelos policiais no Brasil é o de Célula de combustível, a química deste bafômetro você vê a seguir:1. O álcool expirado reage com o oxigênio presente no aparelho, esta reação ocorre com a ajuda de um catalisador;2. Ocorre a liberação de elétrons, de ácido acético e de íons de hidrogênio;3. Os elétrons então passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica. Um chip presente dentro do aparelho calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue. Quanto mais álcool, maior será a corrente elétrica.E não existem desculpas para se negar a fazer o teste, como por exemplo:- Recusar a soprar o canudinho por ele estar contaminado: ele é descartável e tem uma válvula que impede que o ar de dentro volte para sua boca;- Dizer que não consegue assoprar? É preciso 1 litro e meio de ar para fazer a medição, é o equivalente a um sopro de cinco segundos.E mais, não adianta tentar disfarçar o hálito, mascar chicletes, tomar azeite, etc, todas essas artimanhas não o impedirão de perder a carteira e ter o veículo apreendido.Por Líria AlvesGraduada em QuímicaEquipe Brasil Escola
Se o sabão é feito de óleos e gorduras, como é capaz de limpar superfícies engorduradas? É uma pergunta curiosa, uma vez que a composição básica dos sabões é justamente as gorduras animais e os óleos vegetais, todos insolúveis em água, daí o porquê da água sozinha não limpar esses compostos.Uma grande descoberta revolucionou a limpeza, através dela é possível limpar sujidades acumuladas. Tudo muito simples: a mistura de óleos (ésteres) com soluções alcalinas (hidróxido de sódio ou potássio) deu origem a um produto que se dissolve em água e retira gorduras. Estamos falando do sabão, acompanhe a equação que tornou possível sua produção:Óleo + base → sabão + glicerol Voltando à pergunta anterior, se óleos são insolúveis em água, como é possível retirá-los usando água e sabão? Graças ao caráter polar e apolar do sabão. Abaixo uma demonstração de como funciona a interação entre sabão, água e óleo.Repare que a molécula de sabão possui uma parte polar e outra apolar. A cadeia apolar formada por hidrocarbonetos (− CH2) se sente atraída por óleos (apolar) e a extremidade polar (contendo íons) interage com a água. Dizemos então que a molécula COONa é polar e hidrofílica (reage com água) e a cadeia de hidrocarbonetos é hidrofóbica (tem aversão à água). Essa força de atração é baseada na regra: “semelhante dissolve semelhante”. Assim é possível que se forme uma emulsão (mistura) caracterizada pela espuma. É a partir dessa interação entre os componentes do sabão que se torna possível limpar superfícies cheias de gordura.Por Líria AlvesGraduada em QuímicaEquipe Brasil Escola
o ano de 2009, a notícia da produção de um belo diamante da cor champanhe a partir de fios de cabelo de Pelé ganhou as manchetes em todo o país. Ele presenteou a sua mãe com essa peça. Ela, então, em gesto muito generoso, doou a joia para um hospital que cuida de crianças carentes no Paraná.Essa foi a primeira vez que essa façanha foi realizada em nosso país e, daí em diante, outras notícias do tipo surgiram.Mas será que é possível mesmo produzir um diamante verdadeiro por meio do cabelo de uma pessoa? E será que isso é economicamente viável?Bem, a resposta para a primeira pergunta é: sim, é possível. Para entender como se dá esse processo, vamos ver primeiro um pouco da constituição do diamante e do cabelo.O diamante natural é uma das formas alotrópicas do carbono, que também pode ter seus átomos rearranjados de modo a formar a grafite, sua outra forma alotrópica mais comum. Na imagem abaixo, vemos um número muito grande de átomos de carbono, sendo que cada átomo de carbono se liga a outros quatro átomos de carbono e origina uma macromolécula com estrutura tetraédrica:O diamante natural é formado nas camadas mais internas da Terra, onde o magma é submetido a uma pressão bastante elevada, já que durante muito tempo mais camadas de lava depositaram-se por cima dele, e também a temperaturas muito altas, já que geralmente são associados a chaminés vulcânicas. O magma é então transformado em diamantes duráveis e valiosos que são expelidos para a crosta terrestre graças aos movimentos geológicos naturais.Os cientistas atualmente modificam a estrutura da grafita para produzir diamantes sintéticos que são muito usados, por exemplo, em pontas de brocas. A estrutura da grafita está mostrada abaixo:Assim, tecnicamente é possível produzir o diamante a partir de qualquer substância com bastante carbono, como os pelos de um cachorro, borracha de pneus, penas de aves, o cordão umbilical de um bebê, as cinzas de um falecido, enfim, até o gramado da Vila Belmiro, o estádio do Santos, serviu para a produção de algumas peças em 2010 a fim de homenagear o time que foi campeão da Copa do Brasil.No entanto, o mais indicado é o cabelo, pois ele é rico em queratina, sendo a parte de nosso corpo mais rica em concentração de carbono.O processo de transformação do cabelo em diamante segue as etapas abaixo e é chamado de HPHT (do inglês High Pressure, High Temperature, que significa “Alta pressão, alta temperatura”):
A fluorescência e a fosforescência são tipos deluminescência, ou seja, de emissões de radiações, que podem ser visíveis ou não e que ocorrem sem a necessidade de temperaturas elevadas, podendo ser, por exemplo, resultado da absorção de energia da luz. Fluorescente: uma substância assim absorve energia da luz fornecida por determinada fonte e emite radiação visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente. O nome desse fenômeno veio do fato de que ele foi observado em um mineral denominado fluorita.Exemplos:* Placas de trânsito quando recebem a luz dos faróis dos automóveis;* Faixas nos uniformes de motoboys, de garis e de outros trabalhadores;* Lâmpada fluorescente – ela é revestida internamente por um material fluorescente à base de fósforo, assim, quando ocorre a descarga elétrica, essa substância é excitada com a radiação ultravioleta (invisível ao olho humano), produzindo luz visível. No momento em que a lâmpada é desligada, a emissão de energia para. Fosforescente: Da mesma forma que ocorre na fluorescência, na fosforescência, uma substância emite radiação visível porque absorve energia da luz fornecida por determinada fonte. Entretanto, nesse caso, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível. Esse tempo pode variar desde frações de segundos até dias.Esse fenômeno recebeu esse nome porque o elemento fósforo e outros materiais são usados em objetos feitos para brilharem no escuro.Exemplos:* Algumas tomadas elétricas e interruptores são feitos de um plástico que recebe a adição de substâncias fosforescentes;* Ponteiros do relógio de pulso;* Pulseirinhas coloridas usadas em festas;* Objetos autocolantes colocados para decoração nas paredes, principalmente em quartos de crianças, como estrelinhas e planetas feitos de sulfeto de zinco.Mas e os vaga-lumes e as águas-vivas, como a noctiluca, que são capazes de produzir luz? No caso deles é fluorescência ou fosforescência?Nem um nem outro, mas sim bioluminescência. Nesse fenômeno ocorre uma reação química em que a energia química é transformada em energia luminosa e o organismo vivo produz e emite luz fria (ao contrário das lâmpadas incandescentes que produzem calor).No caso dos vaga-lumes e águas-vivas noctilucas, a produção de luz está principalmente na reação em que uma enzima denominada luciferase oxida o substrato da proteína luciferina, consumindo uma molécula de ATP. A molécula de luciferina, agora excitada energeticamente, libera essa energia química na forma de energia luminosa.Nos três casos (fluorescência, fosforescência e bioluminescência), a luz é fria, produzindo muito pouco calor. No entanto, enquanto na fluorescência e na fosforescência a energia luminosa é absorvida de outra fonte e depois liberada; na bioluminescência a luz é produzida por um processo químico independentemente de outra fonte de luz.Por Jennifer FogaçaGraduada em Química
Você já teve a dúvida: Qual a composição da pasta dental? É importante saber quais substâncias são responsáveis pela proteção de seus dentes e de livrá-lo do famoso “bafo de onça” ao acordar.A composição dos cremes dentais pode variar de uma marca para outra, mas precisa conter os ingredientes abaixo para garantir uma boca saudável e um hálito fresco:Carbonato de cálcio (CaCO3): uma das substâncias abrasivas, elas agem durante a escovação aumentando o atrito com os dentes. Esta ação promove uma espécie de esfoliação da camada mais externa dos dentes, retirando toda a placa bacteriana.Fluoreto de sódio (NaF): este é o protetor do esmalte dental, o flúor se combina com o fosfato de cálcio presente nos dentes e dá origem à fluoropatita. Essa substância garante maior proteção contra cáries dentárias, pois inibe a ação de bactérias.Sorbitol - C6H8 (OH)6: essa substância é responsável pelo sabor doce da nossa pasta dental.Esses são os principais componentes que agem sobre seus dentes na hora da escovação. Agora você já sabe como proteger sua boca com a ajuda de substâncias químicas!Por Líria AlvesGraduada em QuímicaEquipe Brasil Escola
A química do amor
A química da cor da pele
Airbag e reação de decomposição
Alquimia
Balões Dirigíveis
Bola de futebol: do capotão ao poliuretano
Carvão e diamante, o que os difere?
Celulares explosivos
Como funciona o Bafômetro
Como o sabão limpa?
Como transformar cabelo em diamante?
Diferença entre fluorescente e fosforescente
Do que é composta a pasta dental?
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