Atendimento pré-hospitalar - Parte 1

Beschreibung

Manual Básico CBMERJ Karteikarten am Atendimento pré-hospitalar - Parte 1, erstellt von Darcy Ribeiro am 12/02/2021.
Darcy Ribeiro
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Zusammenfassung der Ressource

Frage Antworten
Primeiro atendimento em um caso de mal súbito (objetivos) Evitar o agravamento do quadro e manter a vítima em condições de sobrevida até achegada do socorro especializado.
Fibrilação Ventricular (maior causa de PCR súbita) Atividade elétrica caótica que não gera função de bomba para o coração.
Suporte Básico de Vida (SBV) Conjunto de procedimentos técnicos e medidas coordenadas que visam manter os órgãos vitais viáveis (cérebro e coração), até que seja iniciado o Suporte Avançado de Vida (SAV).
Parada Cardiorrespiratória Intra-Hospitalar (PCRIH) (Cadeia ou corrente da sobrevivência)
Parada Cardiorrespiratória Intra-Hospitalar (PCRIH) (Cadeia ou corrente da sobrevivência) - Vigilância e prevenção; - Reconhecimento e acionamento de serviço médico; - RCP imediata e de alta qualidade; - Rápida desfibrilação; - Suporte avançado de vida e cuidados pós-PCR.
Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar (PCREH) (Cadeia ou corrente da sobrevivência)
Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar (PCREH) (Cadeia ou corrente da sobrevivência) - Reconhecimento e acionamento de serviço médico; - RCP imediata e de alta qualidade; - Rápida desfibrilação; - serviços médicos básicos e avançados de emergência; - Suporte avançado de vida e cuidados pós-PCR.
Sequência CAB
método mnemônico OPQRST (Sobre a doença atual) - O início; - Paliação/ provocação; - Qualidade; - Região/ irradiação/ referida; - Severidade (intensidade); - Tempo/ duração.
método mnemônico SAMPLER (Sobre o passado médico) - Sinais e sintomas - Alergias - Medicamentos - Passado médico (história) relevante - Líquidos e lanches ingeridos - Eventos que precederam o quadro atual - Risco (fatores de risco).
Avaliação do nível de consciência de uma vítima (processo AVDN) "A" - Alerta (pessoa, local e dia) "V" Responsivo ao estímulo verbal "D" Responsivo à dor "N" Não responsivo
Manifestações Clínicas Síncope É a perda súbita e transitória da consciência e do tônus postural por baixa da perfusão cerebral, com recuperação espontânea.
Manifestações Clínicas Convulsão - Generalizada (envolvendo perda de consciência), associada a movimentos tônico-clônicos, incontinência urinária e fecal e mordedura da língua; - focal que afete apenas uma parte do corpo, com possível redução da consciência.
Convulsão ou Crise Convulsiva Episódio de disfunção neurológica causada por atividade neuronal anormal e transitória no córtex cerebral.
Tratamento crise convulsiva/epilética - Proteção da via aérea; Administração de O2 ou ventilação se necessário; Proteção de lesões; Acesso venoso (equipe de saúde); verificar níveis de glicemia; tratar hipertermia; decúbito lateral.
Manifestações Clínicas Ataxia/ distúrbio da marcha Perda de controle muscular e coordenação dos movimentos
Manifestações Clínicas Déficit neurológico focal Qualquer perda localizada da função neurológica, como fraqueza, dormência ou perda do movimento em parte de um membro
Acidente vascular encefálico (AVE) (também conhecido como acidente vascular cerebral - AVC) - interrupção aguda do fluxo de sangue para determinada região do encéfalo, causando a morte dos neurônios (células do sistema nervoso).
AVE isquêmico Um trombo ou êmbolo causa obstrução de um vaso, diminuindo o fluxo de sangue para o cérebro.
AVE hemorrágico Há a ruptura do vaso sanguíneo, de determinada região cerebral, causando extravasamento de sangue para o tecido cerebral, ventrículos cerebrais ou na cavidade subaracnóide (espaço entre as membranas que revestem o cérebro).
Acidente vascular encefálico (AVE) Sintomas - Formigamento na face, braço ou perna; Confusão mental; Alteração na fala, visão e equilíbrio; Cefaléia súbita; Náuseas e vômitos.
Escala de Cincinnati Escala que facilita a identificação de uma vítima de AVE
Ataque isquêmico transitório (AIT) Consiste numa alteração da função cerebral que, normalmente, dura menos de uma hora e é causada por um bloqueio temporário do fornecimento de sangue ao cérebro. A causa e os sintomas de um AIT são os mesmos que os de um acidente vascular cerebral isquêmico.
Teste da glicemia capilar - é feito com objetivo de verificar os níveis de açúcar no sangue ; - utilizado um aparelho de glicemia que realiza a análise de uma pequena gota de sangue que é retirada da ponta do dedo.
Hipoglicemia - caracterizada por um nível anormalmente baixo de glicose no sangue, geralmente abaixo de 70 mg/dl; - pacientes com níveis altos de glicemia e com redução rápida de seus valores, podem ter sintomas de hipoglicemia mesmo com valores acima de 70 mg/dL.
Hipoglicemia de jejum Hipoglicemia em pacientes não diabéticos; (mais comum em doença hepática grave, tumores pancreáticos, defeitos enzimáticos, superdosagem de fármacos e infecção grave) - ocorre antes das refeições.
Hipoglicemia pós-prandial (ou reativa) - ocorre após as refeições; - mais comum em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.
Cetoacidose diabética Acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos.
Precordiagia Desconforto torácico
Sintomas associados à dor torácica 1. Diaforese (sudorese e pele fria) 2. Hemoptise (tosse com sangue) 3. Síncope (desmaio) ou sensação de síncope 4. Dispnéia (falta de ar) 5. Náuseas e vômitos
Principais fatores de risco para a doença coronariana Hipertensão arterial, o diabetes, a dislipidemia (colesterol alto), a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
Sinais de Alerta para a Insuficiência respiratória Iminente Frequência respiratória > 30 ou < 6 respirações/minuto; Saturação de oxigênio <90%; Taquicardia com freqüência >140 batimentos/minuto; Alteração do estado mental; Cianose de leitos ungueais ou lábios
Dispneia Falta de ar e outros tipos de incômodos respiratórios
Taquipneia Ciclo respiratório muito mais rápido do que o usual.
Asma Doença pulmonar obstrutiva das vias aéreas inferiores; - Sintomas: 1. Roncos e sibilos; 2. Dispnéia; 3. Aperto no tórax; 4. Sinais de infecções respiratórias.
Doença Pulmonar Obstrutiva crônica (DPOC) É uma obstrução do fluxo de ar causada por bronquite crônica ou associada ao enfisema pulmonar.
Enfisema pulmonar Doença respiratória na qual os pulmões perdem a elasticidade devido à exposição constante a poluente ou tabaco, principalmente, o que leva à destruição dos alvéolos, que são estruturas responsáveis pela troca de oxigênio.
Bronquite crônica É uma condição onde há inflamação das vias aéreas menores do pulmão.
Hiportermia Resfriamento generalizado do organismo que ocorre pela exposição a temperaturas baixas, sendo o organismo incapaz de retornar às funções corporais normais.
Classificação da hipotermia - Hipotermia leve (32 a 35°C); - Hipotermia moderada (30 a 32°C); - Hipotermia grave (<30°C).
Outras lesões causadas pelo frio Desidratação; Lesão por contato com superfícies congeladas; Urticária pelo frio; Eritema pérnio (frieiras); Ceratite solar (cegueira da neve); Lesão cutânea localizada pelo frio.
Distúrbios causados pelo calor - Exaustão pelo calor (<40,5º C); - Intermação ou insolação (até 42º C); - Síncope pelo calor (acima de 40º C); - Hiponatremia associada ao exercício.
Hiponatremia associada ao exercício Diminuição excessiva do sal no organismo. Isso pode acontecer em atletas durante períodos de exercício extenuante (ex: maratonas). A causa mais comum é o consumo excessivo de água sem ingestão de sódio adequada, para repor a perda pelo suor.
Miose Constrição (diminuição do diâmetro) da pupila.
Midríase Dilatação da pupila.
Anisocoria Condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigual das pupilas.
Início de APH no trauma (perguntas norteadores) - Cinemática do trauma; - Segurança da cena e impressão sobre estado geral da vítima; - Número de vítimas e apoio; - EPI + biossegurança.
Avaliação Primária do Politraumatizado A B C D E NC- Nível de consciência A- Abertura das Vias Aéreas e estabilização da coluna cervical B- (Boa) Ventilação C- Circulação (perfusão e controle de hemorragias) D- Déficit neurológico E- Exposição e ambiente
Cânulas orofaríngeas A finalidade desse dispositivo é manter a base da língua distante da região da passagem do ar.
Avaliação Secundária do Politraumatizado (sequência crânio podal) Cabeça, pescoço, tórax, abdome, cintura pélvica, MMIS, oco axilar e região dorsal.
Avaliação Secundária do Politraumatizado (história AMPLAS) Alergias, Medicações, Prenhes, Líquidos e alimentos, Ambiente do Evento e Sinais e Sintomas.
Choque Hipovolêmico (hemorrágico) Relacionado com perda de volume sanguíneo circulante. Perfusão orgânica inadequada.
Choque Distributivo Relacionado com as alterações do tônus vascular decorrentes de várias causas diferentes; Pode ser causada por trauma de medula espinhal, simples desmaio, infecções graves ou reações alérgicas.
Choque Cardiogênico Relacionado com a interferência na função de bombeamento do coração.
Perda Sanguínea Associada às Fraturas Costela 125 ml Rádio e ulna 250-500 ml Úmero 500-700 ml Tíbia e fíbula 500-1000 ml Fêmur 1000-2000 ml Pelve 1000- intensa ml
Choque Distributivo (tipos/exemplos) - choque neurogênico (hipotensão): falha de comunicação entre o cérebro e o corpo; - choque séptico: pode resultar de uma infecção grave; - choque anafilático: reação alérgica grave.
Tratamento para vítimas em choque - Garantia de oxigenação; - Identificação e controle de hemorragias; -Transporte rápido; - Administrar fluidos durante o transporte, conforme adequado; - Manutenção da temperatura corpórea.
Etapas de controle da hemorragia externa no ambiente pré-hospitalar - Pressão manual direta; - Curativos compressivos (bandagens, gaze, atadura); -Torniquetes (membros).
Torniquetes - Orientação Caso uma hemorragia externa não possa ser controlada por pressão, a aplicação do torniquete é a etapa lógica seguinte o qual também deve ser utilizado quando houver síndrome do esmagamento e amputação traumática.
Torniquetes improvisado (características) - Largura da bandagem: 10 cm. - Local da aplicação: Proximal ao ferimento – cerca de 10 cm ou um punho cerrado. - Força: suficiente para bloquear o fluxo arterial. - Tempo: com segurança por até 120 a 150 minutos até a sala de cirurgia.
Hipotensão permissiva A administração de cristalóides IV com objetivo de manter uma pressão arterial sistólica em um intervalo 80 a 90 mmhg. (tentativa de manter a pressão arterial da vítima abaixo dos níveis de normalidade até a chegada ao hospital de origem).
Reposição volêmica (Possibilidade 1/3) - Resposta rápida: sinais vitais voltam ao normal e permanecem. (perdeu cerca de 20% de volemia e a hemorragia cessou);
Reposição volêmica (Possibilidade 2/3) - Resposta transitória: sinais vitais melhoram, depois pioram e a vítima volta ao choque. (Perdeu 20 a 40% de volemia);
Reposição volêmica (Possibilidade 3/3) - Resposta mínima ou ausente: não apresentam quase nenhuma alteração dos sinais vitais, após administração de 1 a 2 litros de volume.
Sinais de alerta quanto a gravidade do TCE Alteração do nível de consciência, concussão cerebral, sangramento pelo ouvido ou nariz, convulsões, pupilas anisocóricas (tamanhos desiguais) e trismo (constrição mandibular).
Avaliação do tórax no APH - Inspeção (varredura visual); - Palpação (clavícula, tórax, gradil costal. osso esterno); - Ausculta (pulmonar e cardíaca); - Percussão ("através do som", timpânico - pneumotórax; som macio - hemotórax)
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