Em gatos a evolução é silenciosa,
manifestando-se somente quando
já se encontra na forma grave
Maior incidência, cerca de 27%
Hereditário - Persa e Main Coon
Hipertrofia do VE ou
septo intraventricular
Cardiomiopatia hipertrófica
O aumento na espessura da parede do VE leva a um dano
no enchimento ventricular (pela falta de complacência e
anormalidade do relaxamento, com elevação resultante
na pressão terminodiastólica do VE e na pressão do AE
Ocorre insuficência da
válvula mitral ou
obstrução dinâmica da
via de saída do VE
A câmara atrial esquerda
costuma aumentar de volume,
em resposta à pressão
terminodiastólica elevada do VE
Sinais clínicos
Sopro cardíacos sistólio
Ritmo de galope cardíaco
Sinais de insuficiência
cardíacas esquerda
Tosse
Dispnéia
Cianose
Intolerância
ao exercício
A maioria permanece assintomática
DIagnóstico diferencial
Hipertensão sistêmica
Distúrbios cardíacos infiltrativos
Outras causas de
insuficiência
cardíaca congestiva
Tireotoxicose
Displasia mitral congênita
Tratamento
Apenas se houver indícios de ICC ou
arritmias graves em pacientes com
frequentes episódios de síncope
Em pacientes com
insuficiência cardíaca
congestiva esquerda
Diuréticos
Inibidores da ECA
Beta-adrenérgicos ou os bloqueadores dos canais
Melhora a oxigenação do miocárdio
Diminui a frequência cardíaca
Restabelecer a função diastólica
do VE e controlar as arritmias
Furosemida 1 - 2 mg/kg
VO,IM,IV a cada 8 - 24 h
Enalapril ou Benazepril
0,25 - 0,5 mg/kg a cada 24h
Beta bloqueadores
Atenolol 6,25 - 12,5 mg/gato VO a cada 12 h
Diltiazem 7,5 - 15 mg/gato VO a cada 8 h
Cardizem 10 mg/kg VO a cada 24h
Dilacor XR 30 mg/gato a cada 12 h
Ácido Acetilsalicílico 81
mg/gato a cada 2 - 3 dias
Unguento de Nitroglicerina
0,6 - 1,3 cm/gato por via
tópica a cada 6 - 8 h
Espironolactona 1 mg/kg a cada 12 - 24 h
Varfarina e Heparina de baixo peso molecular 18, 75 mg/gato/dia
Frequente em cães
de grande porte
Doença progressiva
Dilatação ventricular
Com diminuição da espessura
das paredes, levando a redução
da capacidade de contratilidade
do miocárdio
Fatores genéticos
Deficiência nutricional
Desordens metabólicas
Alteração imunológica
Doenças infecciosas
Longo período subclínico
Sinais clínicos
Taquipnéia,
dispnéia, tosse
Perda de peso
Distensão abdominal (ascite)
Síncope
TPC prolongado
Pulso femoral
hipocinético
Intolerância ao exercício
Extremidades frias
Diagnóstico
Eletrocardiograma
Holters
Ecocardiograma
Radiografia
Azotemia pré-renal, ALT
elevada e hiponatremia
Diagnóstico diferencial
Endocardiose
Cardiomiopatia
congênita
Dirofilariose
Endocardite bacteriana
Tumores cardíacos e
efusão pericárdica
Tratamento
Atividade
Dieta
Reduzir sódio
na dieta
Orientar o proprietário
Inotrópicos positivos
Modulam o papel do
cálcio - Aumentam a
força de contração
Digoxina
Insuficiência do
miocárido/taquirritmias
Pimobendam
Cardiotônico, vasodilatador
Beta bloqueadores
Atenolol 0,25 - 1 mg/kg
Inibidores da ECA
Evita estreitamento
dos vasos sanguíneos
Enalapril 0,25 - 0,5 mg/kg VO a cada 12h
Benazepril 0,5 m/kg VO a cada 24h
Lisinopril 0,5 mg/kg VO a cada 24h
Diuréticos
Furosemida 2 - 4 mg/kg IM ou IV
Nutracêuticos
Taurina e L-carnitina
Restritiva
Miocardiopatia não infiltrativa,
caracterizada por disfunção diastólica
Aumento de volume atrial grave,
espessura normal da parede do ventrículo
esquerdo e disfunção sistólica variável
Fibrose do endomiocárdio (MCR fibrose)
Fibrose do miocárdio (MCR miocárdica)
Sinais clínicos
Com ICC
Dispnéia
Taquipnéia
Respiração de boca aberta
Cianose
Distensão abdominal
Sem ICC
Letargia
Hiporexia
Perda de peso
Síncope
Paresia ou paralisia
Tratamento
Furosemida 0,5 - 2 mg/kg IV,IM,SC a cada 1 - 6 h
Dobutamina 1 - 5/kg/minuto de 1 - 2 h
Oxigenoterapia
Toracocentese - efusão pleural
Diltiazem 1,5 - 2,5 mg/kg VO a cada 8 H
Diltiazem de longa ação 10 mg/kg VO a cada 24 h
2ª Cardiomiopatia mais
comum em felinos
Acomete cães e gatos
com mais de 6 anos. Afeta
raças de pequeno porte
Animais que
frequentam praias
Doenças respiratórias
crônicas (bronquite,
estenose ou colapso de
traquéia) ocasionam
doenças cardíacas
Sobrecarregam o coração
Cor pulmonale
Insuficiência cardíaca, onde há
diminuição da capacidade de
funcionamento das câmaras direitas
do coração, por doença pulmonar.
A metade direita do coração
recebe o sangue venoso do
organismo e o envia aos
pulmões para oxigenação
Na maioria dos casos
ocorre um defeito no
músculo cardíaco ou
nas válvulas cardíacas
Congênita
Hereditária
Adquirida
Raças grande
apresentam maior
risco de
desenvolvimento
de doenças do
músculo cardíaco
Raças pequenas
frequentemente
são afetados por
doenças das
válvulas cardíacas